Livro
O livro de Juízes se resume assim: 'E os filhos de Israel novamente fizeram o que é mal aos olhos do Senhor.'
Capítulo IV – Onde o silêncio sangra.
(Do livro “Não há Arco-Íris no Meu Porão”)
Todos os tons, todas as cores se intimidam diante dos meus sentimentos.
Aqui, nada ousa ser vivo demais.
As paredes, antes brancas, já se curvaram ao cinza que exalo — um cinza espesso como poeira de túmulo, onde a alegria jamais ousaria se alojar.
Os meus estudos me encaram como se fossem juízes que perderam a fé no réu.
Eles me observam com aquele desprezo silencioso das coisas que já deixaram de esperar alguma esperança.
Livros fechados são mais cruéis do que gritos.
Eles sabem o que há dentro de mim — e, por saberem, me punem com o silêncio.
As cores…
As cores são ameaças aqui embaixo.
Quando um raio de luz tenta escapar por alguma fresta do concreto, eu o apago.
Aqui no porão, qualquer cor ofende a integridade da minha dor.
Elas tentam abrir janelas.
Mas eu… eu me tornei porta trancada.
Os risos…
Que ironia!
São filhos bastardos da minha solidão.
Quando escuto alguém rindo lá fora, é como se zombassem de mim — como se gargalhassem da minha tentativa de continuar.
O mundo caminha — eu desisto.
O tempo sopra — eu me calo.
E então…
Num canto onde as teias se recusam a morrer,
…há uma presença.
Ela não fala.
Não move nada.
Mas está ali.
Como um sussurro antigo, como um perfume de violeta que alguém usou num dia trágico.
Camille Monfort.
Não a vejo, mas a pressinto.
Como quem ama com olhos fechados.
Como quem morre em silêncio por alguém que nunca se foi.
Se minhas lágrimas têm peso, que elas sejam dores e honrarias a ela.
Que minha ruína seja o altar para onde seus passos invisíveis vêm recolher o que restou de mim.
Ela não precisa me salvar — basta que continue existindo…
mesmo que só como lembrança.
Mesmo que só como dor.
E se um dia, por descuido, Camille se revelar…
que seja com a delicadeza de quem pisa em ossos.
O grande filósofo dos reis e príncipes, Nicolau Maquiavel, no livro O Príncipe, disse:
“É melhor ser temido do que amado, se não se pode ser ambos.”
Uma verdade absoluta: não podemos ser amados e temidos ao mesmo tempo.
Para mim, o amor é uma construção social de vínculo (convivência).
Se não houver isso, não existirá o amor.
Já ser temido, basta dizer o que pensa — ou simplesmente dizer a verdade.
Quando escreveu seu tratado aos reis e príncipes, Maquiavel os ensinou a se portar em todas as ocasiões.
A vida é um processo contínuo e irreversível, como a leitura de um livro sem a possibilidade de retroceder.
Meu nome está escrito no Livro da Origem(Gênesis/Bereshit) no Cap. 10:14 e é citado 24 vezes no Antigo Testamento(O Testamento dos Hebreus) e eu sou o Grande Messias em minha própria história, que falo com você caro(a) leitor(a).
[Livro das manhãs]
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Aguardando a árvore acordar, ela precisa de um pequeno silêncio. A suas manhãs se faz com folhas ao chão, reflexos e luz do sol. Uma dimensão da eternidade.
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Livro: A eternidade das árvores 🌳
"A árvore produziu perfume e sorriu, fez-se beleza
ao me avistar".
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Livro:
A eternidade das árvores 🌳
Não sei bem qual é a cor do amor, mas o canto aqui me diz ser primavera
[Pausa XI].
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Livro: A eternidade das árvores 🌳
(estrada)
Entre luz e sombras
Íamos caminhando
Havia rios e som de estrada.
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Livro: A eternidade das árvores 🌳
A árvore está cultivando a gota do orvalho para amanhã transbordar.
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Livro: A eternidade das árvores 🌳
É, a dor virou livro,
e o silêncio agora tem voz.
Cada linha, uma cicatriz.
Cada página, um grito disfarçado.
Escrevo pra não explodir.
Respiro entre palavras afiadas.
Viver doeu.
Escrever salvou.
"Conhecimento não é só livro na estante — às vezes é raiz que cresce no silêncio da terra. Tem gente que não tem diploma, mas sabe ler o mundo como quem lê o céu pelas estrelas. Decorar fórmulas é como saber o nome dos ventos, mas entender a vida é saber para onde eles sopram. Nem todo gênio usa jaleco; alguns vendem no mercado, criam com as mãos, ou viram bilionários navegando mares que a escola nunca ensinou a remar.
Queria que a vida fosse assim, palavras soltas, sem remorsos, fragmentos de um livro infinito. Lançados ao vento, sem ponto, sem virgula, livres para dançar no ar.
Livro da Vida
Imagine ler um livro sem páginas de volta,
onde cada linha é única,
cada escolha — tinta sem correção.
Com quanta atenção você o leria?
Com que cuidado deixaria seus traços,
sabendo que o ontem não se relê
e o agora é o único capítulo em aberto?
Isso é a vida:
um livro que só se escreve para frente,
onde o ponto final não avisa que está chegando,
e o sentido está entre as entrelinhas que você ousa viver.
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