Linha Reta e Linha Curva
Reflexivo em cada momento
Em cada detalhe
Antes algo que há tempos não me permiti sentir
E que eu era tão bom em sentir
Não me permiti mais fazê-lo
Algo que muitos dizem trazer dor para si mesmo
Dor para o coração
E dizem que "compromete" a alma
E prejudica apenas quem sente
Mas antes, este sentimento foi sempre eficiente para mim
Inclusive digo sempre para aquele meu amigo
"Em tantas coisas evolui, mas tantas outras reprimi
Pudera eu voltar naquele tempo em que quase nada teria espaço aqui
Pois aquele sentimento sempre foi muito forte em mim
Algo absurdamente intriseco a mim
Presente em minha natureza
Natureza tão clara e evidente
Mas há muito tempo drásticamente reprimido
Sem que eu soubesse porque
E antes tão reconhecido por outros em mim
Felizmente ou infelizmente reconhecido"
Mas com o tempo aprendi uma coisa
Chega um momento, em que aquele sentimento que é intrisico em você
Perde o sentido
Pois vem alguém e mostra o quão belo pode ser o sentimento contrário
E o sentimento belo anula o "feio"
E por mais que você seja machucado
Por mais que brinquem com você
Depois que aquele sentimento belo toma conta, é fácil o outro sair
Porque o sentimento belo de fato é mais forte, mais robusto, e mais bonito
E da noite para o dia você desaprende a sentir algo que antes era tão presente em você
Engraçado
É a força de um sentimento de 4 letras sobrepondo-se a outro também de 4 letras
Dai aprendemos uma verdade, um sentimento por alguém pode sempre ser dois
Hora bonito
Hora não tão bonito assim
Mas ambos intensos
E ambos capazes de anular um ao outro
Veja bem
O sentimento não deixa de existir
E sim! É eterno
Apenas muda de estado....rs, pois existe uma linha tênue entre ambos
E não se engane, ambos sentimentos possuem forma e nomes diferentes
Desta forma me sinto livre, de volta às origens
Da última vez me impressionei deste sentimento de quatro palavras não ter se convertido
neste outro de quatro palavras
E foi ai que percebi o quanto aquele belo sentimento tinha tomado meu coração
E foi só tempos depois
Coisas depois
E quase que exatamente agora
Que aquilo que eu estava tão acostumado a sentir e acreditar
Finalmente mudou de estado
Meus amigos, desculpem pela demora, eu finalmente voltei
As vezes insistir no melhor é o pior
Ai percebemos que investir no pior as vezes é o melhor
Principalmente quando não temos escolha
Pois sem que notamos fomos tomados por ele
Contrario ao sentimento ideal
Composto por 4 letras
Para alguns um sentimento desprezivel
Para outros um sentinemto necessário
Para alguns um sentimento natural
Para outros um sentimento adquirido/aprendido
Para outros uma consequência
Assim como o sentimento ideal que temos vontade de demonstrar
Esse é diferente, temos ANSIEDADE de na primeira oportunidade demonstrar
E quando sentimos restar um pouco do outro dizemos:
"Ei, evite estar perto de mim, evite falar de mim, e evite falar comigo"
Pois me conheço em um, e me conheço em outro
E acredite, você não me conhece no outro
O aviso é provindo do sentimento bonito provindo do divino
O não tão bonito assim é provindo da razão, e infelizmente fruto da inconsequência
Finalmente novamente este me tomou
E que fique aqui, e da forma com que nunca fez antes
Por favor, faça morada
SEM ORAÇÃO
Passo as noites sem sono
Acordo dentro dos sonhos
Que eu não quero lembrar
Noites sem oração, só dor
Onde o sal das minhas lágrimas
Lembra-me a água que bebo
Nas solitárias noites de insónia
Sem ilusão da chuva confundida
Com o luto dos ventos livres
Ainda que ninguém me veja
Eu sei que Deus me sorri
Sempre como ninguém o faz
Perdi o sol dentro do peito
Tenho saudades das palavras
Que escrevo talvez gatafunhos
Que eu entendo, acalma a hiena
Dos meus próprios sentimentos
A minha pele arrepia-se com a dor
Vejo-me ao espelho e não sorrio
Sinto-me mais velha cansada
Tenho vozes dentro do meu peito
Das noites sem sono, sem oração.
SOLITÁRIO HOMEM
É um homem só, indeciso
Nos atalhos das serras
Devorador de mil caminhos
Olha para o seu presente
Mas não pode mudar o seu destino
Nos lugares solitários, entre as estrelas
Esquece o passado, ignora o futuro
Talvez os seus próprios objetivos
Independentemente das sementes
Que planto e deixo pelo caminho
Assediado pelo aborrecimento
Nas rotinas da sua talvez longa vida
Reza o seu velho terço, pendurado à cintura
Está cansado de tantos desenganos
Já sem paciência para a sua família
Caminha tantas vezes por zonas
Do seu próprio desconforto.
Onde é devorador das estradas de pedras
Fragas onde se perde nas sombras das colinas
Dos lameiros, das serras, dos montes
De olhar triste, anda em silêncio
Cansado da vida, tenta perder-se
Por terras que não aparecem no mapa
Homem solitário, onde a sua única
Companhia é um cajado já gasto pelo tempo.
Onde este solitário homem nunca esquece as suas orações.
A linha tênue que separa a vontade de correr para chuva e lavar a alma, do desejo de mergulhar na nostalgia e me esconder dessa realidade complexa embaixo do edredon. O frio e meus desejos meio complexos, com seus prós e contras. #nandaribeiro
Tire proveito de algo bom que aconteceu ontem, faça melhor hoje e veja o resultado amanhã. Essa linha do tempo se chama
progresso.
O que alguns chamam de loucura, eu chamo de coragem. É preciso pulsar,e muito, para viver na linha tênue que separa o existir do viver. Vivo com o coração. #éoquetem
ASAS DE PENAS
Asas de anjos vestidos de negro
Vida feroz de escolhas insanas
Trovoadas de desejo nas trevas
Grito sem voz desespero no peito
Silencioso eco no precipício rochoso
Desespero da espera sem chegada
Na chuva que chora a hostil trovoada
Perde-se o pecado no paraíso enlameado
Despe o nu do teu nu corpo sem esconder
No porão no fundo escondido está o grito
Perdidas sem luz estão as amarras da dor
Sufoquei todas as lembranças do desespero
Prendi o meu corpo matei perdoei a mágoa
Labirinto de teias, vida esquecida no caminho
Suave espelho envelhecido sem brilho no olhar
Reflexo dos anos rugas vividas do nosso rosto
Asas de penas perdidas de anjos vestidas de negro.
A minha vida é uma colcha de retalhos, cada quadro escolhido, ajustado... Costura firme, linha dez, rebarbas cortadas, descartadas, assim é a vida!
Deus sempre escreve certo em linhas certas, as pessoas que insistem entortar a linha em que Ele escreveu.
Somos únicos, como uma linha temporal que nunca se iguala, duas pessoas diferentes, com pensamentos diferentes, mas com o mesmo objetivo, mostrar para a todos que ainda pode existir amor verdadeiro.
Os sonhos estão entrelaçados na linha imaginária do tempo e viaja com a intensidade do som, emitindo uma explosão e vibração dentro de cada um.
Estava claro que aquele era o fim da linha; a ligação entre eles foi tão fugaz quanto divertida. E agora tinha acabado… o romance mais curto da história.
Reflito sobre a tênue e frágil linha que nos separa da desventura, quase como uma forma de agradecer por não ter passado por isso, como uma proteção que evitasse que o mesmo acontecesse comigo.
Esse coração tá na linha de tiro e você nunca erra
Só com seu sorriso já ganhou a guerra
Ai, sou todo seu
Um coração feliz não é mera obra do acaso. É um bordado delicado feito com pequenos encantamentos do dia a dia, com a linha do cuidado e as cores da gratidão.
Sou apenas uma letra perdida
Tentando encontrar sua linha
Vagando sem ter a guarida
Da poesia que no peito se aninha
AGULHA, PONTA E LINHA
Entre agulha, ponta e linha
Vive o romance esquisito
De um triângulo sem visco
Que sempre finda aflito.
A ponta é da agulha. E a linha?
A linha, sempre sempre sozinha,
Vive à procura do amor
Que no outro amor se encontrou.
A agulha, bem de metal,
Segue os passos da sua ponta,
A que lhe abre o caminho
E vai tecendo suas estampas;
A que lhe chega de mansinho
E, com jeito, devagarzinho,
Passa aqui e passa ali
Sem lhe fechar o caminho.
A agulha, "enrijizada",
Sem precisar pensar em nada,
Segue o caminho certinho
Da ponta que lhe mostra a estrada.
A linha, essa sorrateira,
Vive atrás da agulha faceira
Que segue seu lindo curso
Sem se lhe envergar nem um pouco.
A linha, sem se dar conta,
Vai deixando de perceber
Que o caminho em que ela se encontra
A ponta já esteve a fazer.
E ela, a linha malvada,
Sem se sentir resignada,
Segue tonta, feito cega,
Seguindo o caminho somente
Que a ponta da agulha carrega.
Assim são as relações
Que se estendem a três corações:
A ponta conduz o caminho,
Traçando sozinha o destino.
A agulha segue a vida
Despreocupada e destemida.
A linha, que vem perdida,
Só serve pra fechar saídas.
Aceite ser uma agulha
E não se curve facilmente.
Aceite ser uma ponta
Que da agulha está à frente,
Mas não aceite ser linha
Que, sempre sempre sozinha,
Percorre, sem nem um adeus,
Um caminho que não é seu,
Porque a ponta e a agulha
No mesmo caminho seguem
E deixam sempre para trás
A linha que, na roupa que faz,
Sozinha em si se perdeu.
Nara Minervino.
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