Linha Reta e Linha Curva
Noite chuvosa se curva fazendo seu papel no frio deste inverno denso...
Esperança se aninha em bangalôs, em choupanas, nos becos ou quem sabe na lágrima que se perde num lenço.
LEMBRANÇAS Forrozão
O primeiro beijo de data esquecida na curva da estrada,
Entre os carros mortos de faróis apagados no clarão do forrozão.
Uma noite de música entre amigos que não chegou ser eterna...
Homem criança imatura com medo de aprender amar.
Um pouco de álcool para acelerar o encantamento do momento que havia de chegar...
Um pegar de mãos tão lento como uma carroça de animal fraco sem esperança de alcançar.
Pisávamos a grama molhada vinha a noite e seu cheiro com a luz tudo silenciava.
Rosto de menina feliz sorria contente enquanto a canção tocava.
Olhávamos de longe o salão de música ouvida, almas se encontrava e dançava.
E o peito do homem inseguro e suas mãos frias suspirava olhando o céu pedindo, vem coragem!
O tempo foi se passando a noite viraram dia e dia se perdia dentro da noite.
E naquele primeiro beijo o medo foi embora e a história virou interrogação.
Corações distantes de longe contempla o mesmo céu sobre véu de nuvens escuras.
E a alma foi se unificando no pratear das madrugadas que sonhava-se em si namorar.
De olhos fechados num travesseiro que corria cascatas de recordações.
Assim se descreve a histórias de dois ser de saudade. Porquê?
Porque quando sentimos saudade
Sentimos as lágrimas brotarem de nossos olhos
Como as flores na primavera que lançam perfumes que encantam...
E que morre na lembrança de um único momento...
O beijo da história construída na data esquecida na curva da estrada da vida.
O mundo dá voltas
O vento vem vindo de longe
O dia se curva nas flores
Debaixo da água do chuveiro
Morrem muitos amores
Mas o amanhã sempre volta
Com um coelho na cartola
Olhos secos, novos trechos
E recomeça uma nova história
Poema curto autoria #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 13/05/2021 às 11:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Na minha poesia viajo mais rápido que à luz, a ponto de me ver nascendo em uma curva do espaço tempo.
Medo
Medo da chuva,
Medo da curva
Medo da água turva.
Medo da estrada,
Medo da escada
Medo da voz calada.
Medo do dia,
Medo da pia
Medo da noite que esfria.
Medo da dor,
Medo do amor
Medo do coração que guarda rancor.
Lá, onde o vento faz a curva que leva aos sonhos, vou, passo a passo, na certeza do encontro com o meu arco-íris...
Série microcontos:
IMPROBO
Em Kennedy, a briga entre poderes está a caminho. Ao final da curva, a morte à luz da estrada...
A nordestina é admirada
pela honra e a valentia
não se curva na pancada
não se entrega a regalia
cada lágrima derramada
é mais uma alma lavada
pra quem luta todo dia.
Tão perfeito te ver observando o mar ...
Cada curva de teu corpo
Tendo como moldura a imensidão azul
O sol se eclipsa em teu rosto
Dando formas perfeitas
A tua perfeição
Como é lindo ver a taça na sua mão
Enquanto brindamos nossa vitórias
Na vida, que mesmo sendo perfeitas
Não se comparam a felicidade que tenho em te amar
E deitar com você ao luar
Ver seu corpo brilhar
Sentir a tua pele e teu cheiro
Você é perfeita
Tão perfeita que só sei viver a te amar
A moça de Curitiba se curva perante a noite,
que não cala, que não fala nada.
Brilha debaixo das estrelas,
sopra soberana entrelinhas.
Sinto você voltar
como um trem chegando em casa.
Me molha o sereno tardio,
gela meus ombros de pedra.
Vampiros saem pra ver a lua,
e eu não me importo mais.
Na curva da estrada me lembro
olhando para a noite estrelada
fico à pensar
será que nesse mundo
há ainda chances
de nos encontrar
Quando me deito
sinto sua falta
o seu sorriso me acalma
sua palavra amiga
me fascina
É como a lua e o mar
Nós dois prontos para amar
sua camisa ficou aqui
nas vagas noites de inverno
cheiro-a para te sentir perto de mim
E ela era Poesia
Em cada curva que eu percorria
Saudades
Mas é cada qual na sua trilha
Adorava cada bobagem e cê sorria
Construímos a gente em cada estrada, em cada superação dos medos, em cada curva perigosa da vida, e mesmo não sabendo qual o próximo destino, devemos descobrir sorrindo, como no agora.
Nildinha Freitas
E quando eu pensei que o tempo era o senhor da cura, descobri que somente fazendo a curva é que a gente pode encontrar o sol.
Não desista.
Descanse.
Depois, volte a caminhar...
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