Linguagem
Pessoas são previsíveis. Imutáveis. Monótonas.
Elas usam a mesma linguagem, dão as mesmas desculpas, cometem os mesmos erros.
Pessoas são infinitamente decepcionantes porque você espera que elas não sejam.
A gente se entende no silêncio, no olhar — como se nossas almas conversassem numa linguagem só nossa. É algo tão natural, tão intrínseco, que se confunde com a rotina e, sem alarde, vai tecendo os fios da história que construímos juntos, dia após dia.
O uso geral da linguagem consiste em passar nosso discurso mental para um discurso verbal, ou a cadeia de nossos pensamentos para uma cadeia de palavras.
Quando Deus quer se comunicar com os homens, ele usa uma linguagem antropomórfica, com o objetivo de fazer as pessoas entenderem a mensagem transmitida.
Digo-te que não há linguagem mais fluente que o toque entre duas almas apaixonadas.
Fala -se tudo sem usar palavras.
O sorriso, por ser linguagem universal, traz em si a paz, a alegria e o amor.
Quem o tem por bandeira, segue o caminho do bem e da paz.
A linguagem humana, e os discursos por ela produzidos, são necessariamente polifônicos - mesmo naqueles momentos em que pensamos que estamos emitindo uma ideia única e unidirecional, a uma só voz. Podemos compreender isto a partir de um exemplo simples. Suponhamos que historiadores e antropólogos de um outro planeta - no qual já tivessem sido abolidas todas as formas de desigualdade social - aportassem na Terra e se deparassem com uma inscrição com os seguintes dizeres: 'todos os seres humanos são iguais, independente de cor, gênero ou convicção religiosa'. Para eles, pertencentes a uma sociedade na qual tal frase não precisa ou não pode ser dita, dada a sua obviedade, a inscrição revelaria luminosamente uma outra voz e uma mensagem oculta: a de que temos, neste mundo, desigualdades de todos os tipos; e de que, por isso mesmo, há uma luta constante contra elas
[trecho extraído do livro 'Fontes Históricas - uma introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.289]
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Os paradoxos da minha timeline.
Sempre fui um aficionado pelas figuras de linguagem. Paradoxos e metáforas, por exemplo, sempre me ajudaram no processo de externar meus pensamentos. Traçando uma linha do tempo, voltamos ao ano de 1972 para compreendermos o real propósito deste livro.
Na ocasião, o então presidente Emílio Garrastazu Médici, terceiro da lista de ditadores que governaram o Brasil, promovia pela primeira vez a transmissão de um evento através da televisão em cores. Mesmo considerando o regime autocrático e a sua ilegitimidade, nascia a Telebrás, a primeira empresa de telecomunicações do Brasil. Em meio a censura, a violência e a cassação de direitos políticos, o primeiro computador da América Latina era construído na Cidade de São Paulo. Ao mesmo tempo que as fronteiras se fechavam para o livre-comércio, Médici inaugurava o primeiro trecho da Rodovia Transamazônica. E para completar, o juiz Sérgio Moro nascia ao passo que Luiz Inácio Lula da Silva entrava para o Sindicato dos Metalúrgicos com apenas vinte e sete anos de idade.
Saindo um pouco do contexto tupiniquim, o terrorismo palestino assombrava a delegação israelense em plenos Jogos Olímpicos. E para encerrar a lista de contradições, Richard Nixon, então presidente dos Estados Unidos, se reunia em Pequim, na China, com o lendário Mao Zedong - patrono da luta contra o imperialismo e o capitalismo em todo o mundo.
Neste mesmo ano eu chegava ao mundo e daí a ligação emblemática com os paradoxos da minha história. Com tantas contradições presentes no meu encontro com o mundo exterior, ressalto aqui o meu primeiro contato com a resiliência. Minha querida Mãe, genitora mor diante do seu primogênito, ao se preparar e ver se consolidar o segundo maior elo de sobrevivência depois do cordão umbilical, Mãe e Filho, eis que surge a fome e o anseio instintivo pelo aleitamento materno. Um choro a plenos pulmões antes fechados, uma insistência concebida pelo amor incondicional e um pequeno sussurro em meus ouvidos: - Filho, seja resiliente!
Sou um amante da verdade, um adorador da liberdade, um folião no altar da linguagem, da pureza e da tolerância.
Nós compreendemos a linguagem corporal, desde que ela expresse seus desejos pela natureza do coração.
A DESCRIÇÃO é o modo de entendimento ou linguagem do indivíduo no mundo, por ela, o indivíduo pode ver a realidade, mas pela mesma é escravizado.
Conhecer psicologicamente o comportamento e a linguagem do próximo, usando um pouco de informações precisas sobre seus interesses e presenteá-lo com suas boas intenções, é uma excelente oportunidade para se relacionar com seu futuro, tirar proveito do seu progresso e manter as melhores oportunidades para alcançar o que deseja.
Só o poeta é que tem de lidar com a ingrata linguagem alheia...
A impura linguagem dos homens!
Não existe angústia alheia.
Tudo importa para todos.
O amor incondicional é a linguagem que traduz a paz.
E o instinto fraternal a via adequada para ser ainda mais feliz.
Acredite.
Goncalvesdarocha
Sabedoria amiúde
A psicologia da linguagem falada adverte: a saúde da comunicação pessoal e pública ajuda na influência, na expansão e na recuperação dos relacionamentos.
O silêncio é uma linguagem sutil e poderosa, muitas vezes mais eloqüente do que as palavras. Ele possui a capacidade única de transcender as limitações da linguagem falada e escrita, comunicando verdades profundas que não podem ser facilmente articuladas. Quando nos deparamos com o silêncio, somos convidados a mergulhar em uma introspecção que revela mais do que imaginamos.
Em momentos de silêncio, nossas mentes encontram espaço para refletir, ponderar e compreender nuances que antes passavam despercebidas. Esse estado de quietude pode proporcionar uma clareza rara, onde respostas emergem para perguntas que talvez nunca tenhamos formulado conscientemente. O silêncio pode nos confrontar com nossas próprias verdades, nossos medos, desejos e motivações mais profundos.
Além disso, o silêncio em interações humanas pode falar volumes. Ele pode transmitir conforto, compreensão e até mesmo apoio, sem a necessidade de uma única palavra. Da mesma forma, pode sinalizar desconforto, tensão ou distância. A ausência de palavras permite que a comunicação ocorra em um nível mais intuitivo e emocional, onde os gestos, os olhares e a própria presença física ganham significado.
Portanto, o silêncio responde até aquilo que não foi perguntado, porque ele nos obriga a ouvir o que realmente está dentro de nós e ao nosso redor. Ele nos conecta com uma dimensão mais profunda da existência, onde as respostas não são ditas, mas sentidas e compreendidas de maneira visceral. Aprender a abraçar o silêncio é, em essência, aprender a escutar a voz da própria alma.
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