Lindo Corpo
AUSÊNCIA
Eu julgava ser a ausência
Uma divisão dolorosa do corpo,
Ou coisa sentida como prenúncio de morte,
Um buraco negro, sem fim sob meus pés.
Depois vi que a ausência
É uma companhia necessária,
Comigo, inteiro em dois, ela permanece,
A provar minha sanidade,
A dar-me os sentidos que não sabia,
A cativar-me como a melhor amiga.
E me acostumei com ela, tanto,
Que tanto faz o burburinho das ruas,
Ou o balbuciar risonho de um amor,
Colado aos meus ouvidos,
Que dou mais atenção a ausência.
Com ela a cadência do passo é mais livre,
A gente estanca, e abraça como quer,
Livre das dores que traz o abraço,
Distante dos olhares obrigatórios,
Que a companhia exige.
Alforriada dos escândalos
Quando queremos liberdade.
Hoje eu eu a ausência somos ímpares,
Um que se sente só mas seguro
Pelas duas mãos ocupadas,
Outro que se sente acompanhado,
Por um coração, guardado.
Meu corpo é feito de carne, osso e sentimentos,
dos quais, alguns efêmeros e outros nem tanto.
A anciedade me consome por completo,
a felicidade é como as ondas do mar, vão e vem,
a tristeza normalmente vem do nada, acompanhada de um pouco de mau humor,
o amor, ah, ele por enquanto esta de ferias prolongadas,
a saudade é grintante, agoniante.
Meus sentimentos são densos como agua turva,
faceis de chegarem, no entanto difíceis de desapegar.
Diga, conhece um inseto chamado “efêmera”? A efêmera morre um ou dois dias após dar à luz. Seu corpo é vazio. Ao invés de estômago ou intestino, seu interior é apenas preenchido por ovos. É uma criatura que nasce apenas visando a procriação. Humanos não são muito diferentes.
O que seria morrer?
O fim da alma ou do corpo?
Uma nova vida ou um vivo morto?
Uma despedida ou uma chegada?
Um caminho aberto ou encruzilhada?
Talvez um começo, talvez um fim
Que sabe folha seca ou ate mesmo jardim
A libertação do espírito, a prisão de um ser?
O adeus definitivo ou o ate mais ver?
O que seria morrer então?
Nascer em outro mundo ou voltar para o mesmo em uma outra geração?
Seria uma pergunta ou uma solução?
Querendo ou não é assim que tem que ser, diante de tantas dúvidas todos nós vamos morrer.
Escrever é alma. Cerne. Íntimo. Espírito. Imo. Interior. Particular! O corpo a vida detém.
Escrever é sentir lá no fundo... Bem no fundinho o que é verdadeiramente sentir,
O que é mister para se saber o que o peito sempre tenta descrever.
No ensejo,
Quem resiste ao gracejo?
Tomado de sobejo,
No cortejo desse beijo,
O corpo arde no festejo
Do DESEJO.
E dai que não sou alto,não tenho olhos claros e muito menos corpo desejado? viva os defeitos! pois assim me torno diferente de outras pessoas!
Uma mente rejeitar Deus é o mesmo que um corpo rejeitar a água. Pois ambos estariam recusando quem os originou.
O coração é o orgão mais estúpido do corpo humano: só serve para atrair e repelir, tanto sangue quanto pessoas. Os rins também deveriam se ocupar das pessoas.
O corpo é o carro, a mente a direção, se a direção não for bem guiada o carro sofre danos, assim somos nós.
Um Dia você para pra pensar, em aonde você pode chegar , no limite do seu corpo e na vida como ela é e ai de repente varias janelas se abrem o mundo parece conspirar ao seu favor os limite se tornam metas e adiante a metas viram estatísticas e em pouco tempo o homem cheio de limites e duvidas está realizado e feliz ! se cobre , veja seus limites , exija de você mesmo , vá buscar na essência algo que te leve a ir além do que você já pode chegar , não pare não a vida gira , oportunidades aparecem e agente tem que interpreta-las rapidamente!
O ano
Parece ser muito, doze meses
Que até se cansa o corpo e a mente
Depois de um ano corrido e desgastante
Vem um novo e recomeçamos tudo
Acreditando que tudo será diferente.
"(...)existo – sou eu que a alimento. Eu. O corpo vive sozinho, uma vez que começou a viver. Mas o pensamento, sou eu que o continuo, que o desenvolvo. Existo. Penso que existo. Oh! Que serpentina comprida esse sentimento de existir – e eu a desenrolo muito lentamente..."
“(...)A existência, liberta, despida, reflui sobre mim. Eu existo. Estou a existir. É suave, tão suave, tão lento! E leve: como algo que se mantivesse no ar em suspensão. Sinto mexer: impressões levíssimas por todo o corpo, que fundem e se desvanecem.”
Na matemática dos dias, com a física do nosso corpo e a química de nossa saliva, aprendi como um alquimista o elixir da longa vida em amor eterno e paixão efervescente, dessas que transforma a pedra de qualquer coração só, em dois corações de ouro, que brilham nos olhos dos enamorados para assim chamar de nós e contarmos dentro da antropologia algo sobre nossa filosofia, de amor sincero sem misticismo e religião, permitindo que até os ignorantes bebam desta fórmula e nos respeitem até nas metáforas.
Não sei mais o que fazer... só sei que meu pensamento, meu corpo e minha alma não me pertencem mais.
Ando sem rumo e sem direção,
Na estrada da vida sempre andei na contra mão,
Vagueando com o corpo sem alma e sem razão,
Um robô do futuro sem passado e coração,
Um índio do passado sem futuro e afeição,
Fruto de um mundo sujo em destruição.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp