Limpar a Casa

Cerca de 10704 frases e pensamentos: Limpar a Casa

⁠Depois do seu corpo,
a sua casa,
é o lugar mais sagrado,
que existe...
Cuidado, com quem e o que,
você leva para dentro,
da sua casa!

Inserida por DanielChrystianno

A memória é a casa em ruínas onde voltamos para habitar dores que já não nos reconhecem.

Inserida por Davi-Roballo

⁠Sem uma casa, sonhos são difíceis de construir.

Inserida por JonesDonizette

⁠Política é mais do que poder; é a promessa de casa, comida e dignidade para todos.

Inserida por JonesDonizette

''⁠O amor fica em casa.''

Inserida por RUBENSPARANHOS

⁠Eles sabem tanto de amor, o amor tem dessas coisas, que é manter viva do lado de casa uma árvore venenosa que só quer acabar de viver.

Mariana Salomão Carrara
A árvore mais sozinha do mundo. São Paulo: Todavia, 2022.
Inserida por pensador

⁠O melhor estado dos corpos, é a agitação,
a asa se faz casa, se deita na inspiração;
assim como o pensamento exercita o voar.

Inserida por RaquelOrdones

⁠⁠Volto pra casa dos meus pais
Sem dor e nada mais
Mas volto sem ninguém
Meus filhos, não ligam pra mim

O mundo é só vícios
Porcarias e banais
Não tem nada, nada de mais
Viver pra tirar a própria paz

Tanto tempo, vou morar?
Moro com meus avós
Moro com meus tios e tias
Moro na rua escura

Eu só quero morar na lua
Ou na casa sua
Sua mãe me aceita?
Ou tenho que melhorar

Meus olhos estão secos
De tanto de olhar
Minha língua adormecida
De tanto te chamar

Para amar as pessoas
Tem que lembrar quem é
Para amar, é sonhar
Quando lembrar que está afim
Peço desculpas, claro que sim
Não mudei nada
Que mude em mim
Não quero morrer sozinho

Inserida por WalyssonLima

⁠Há dias em que a nossa existência
Se torna a vida da Cinderela
Queremos ir para a casa
E não nos sentimos nela

Inserida por shayroiz

⁠A casa é onde se constrói a esperança e o futuro.

Inserida por JonesDonizette

⁠A casa é o primeiro passo para a construção de uma vida digna.

Inserida por JonesDonizette

⁠Quem veio da base sabe que a casa não é apenas um abrigo, mas um símbolo de dignidade.

Inserida por JonesDonizette

⁠A dignidade de uma casa começa com líderes que já viveram a humilhação de não tê-la.

Inserida por JonesDonizette

⁠A casa é o refúgio da vida; garantir esse refúgio é um ato de justiça.

Inserida por JonesDonizette

Lar

Me perdoe, Pai.
Mas eu já não me sinto em casa.
Meu tempo acabou.

Mandaste-me cantar e não me desviar,
mas quando canto — ou melhor,
quando tento cantar —
sinto uma pressão, um peso,
algo que sussurra:
'Você não merece sentir a glória d’Ele.'

Quando ouço teus filhos cantarem,
me emociono profundamente,
pois eu gostaria de estar ali também.

Mas o peso do que faço, penso e falo
não me permite cumprir o que me ordenaste.
É como uma foice rasgando minha garganta,
enquanto algo tenta me sufocar.

E eu sei...
eu sei que não sou eu —
mas sim,
a culpa daquilo que fiz.

Estou dividido em partes tão controversas
que já nem sei dizer quem sou.

Sei que Tu podes me ajudar.
Mas eu não consigo negar a mim mesmo,
muito menos carregar a minha cruz.

Perdoa-me, Pai...
mas eu não consigo ser o filho que Tu mereces.

Inserida por RafaelArvritz

⁠Quero te puxar pela entrada da minha casa, passando pela porta e te trazendo para perto, recolando nossos corpos distanciados e selando seus malditos lábios. Malditos lábios!

Inserida por 202502008

⁠Mas vivo pela fé, pois sei que na casa de Deus Pai há
muitas moradas, e por fé tenho o meu lugar no paraíso.
Abençoa-me Deus Pai, a mim e aos meus e a todos os seus
filhos, os de bom coração.*

* [João 14 : 2] "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e
eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar."

Inserida por antolini

Não precisa provar nada para os demais, ou de casa já sabe quem você é, se fosse para provar seria para quem te ama, mas eles já conhece quem o seu eu é, do alcance que seu brilho vai chegar, além do mas, Deus fez você para ser a pessoa que você é, e não para agradar os demais.

Inserida por luiz_manoel

⁠O Encontro no Ônibus

Estava eu, mais uma vez, indo para a casa de minha avó. Para tanto, preciso pegar dois ônibus ou ir a pé até o ponto do segundo. Com muita cautela, vou. Passo atenciosamente de rua em rua, esquivando-me das esquinas como quem evita lembranças indesejadas.

Decido ir a pé. Chego ao segundo ponto um pouco cansado, o corpo denunciando a caminhada, e logo vejo meu ônibus se aproximar. Entro, pago e me assento. Como em qualquer outro dia, encaro a janela como uma tela em branco, onde os cenários passam rápido demais para serem compreendidos. Imagino tudo, porém nada de importância.

Um bairro se passou quando sinto um toque no braço, leve como o roçar de um galho ao vento. Vinha de alguém que se assentava do meu lado direito. Penso que foi apenas um esbarro casual e volto ao meu devaneio, mas novamente sinto. Dessa vez, decido me virar e entender o que estava acontecendo.

Era uma senhora, pequena e franzina, de mãos trêmulas e olhar perdido. Tentava, com delicadeza, chamar minha atenção. Algo havia de diferente em seu olhar — um brilho úmido que parecia conter todo o peso do mundo. O marejar de seus olhos já me inundava, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela segurou minha mão com firmeza, como quem busca âncora na tempestade.

Sem dizer uma palavra, ela apenas suspirou fundo, como se aquele gesto contivesse anos de histórias acumuladas. Seus dedos enrugados e frágeis envolviam minha mão como se segurassem um último pedaço de esperança. Por um instante, o mundo se reduziu àquele toque, e o barulho do ônibus se tornou um murmúrio distante.

Aos poucos, seus lábios se abriram, e num sussurro quase inaudível, ela disse:
— Você se parece com meu filho...

Houve um silêncio denso, como se o universo contivesse o fôlego. Não sabia o que responder, e talvez ela nem esperasse uma resposta. Apenas segurava minha mão, fixando o olhar num ponto indefinido do corredor.

— Ele partiu faz tanto tempo... — murmurou, com a voz quebrada pela saudade.
Um nó se formou na minha garganta. Respirei fundo, sentindo o peso daquele instante. Então, num gesto instintivo, apertei a mão dela com carinho e disse:
— Eu estou aqui... Pode me contar sobre ele, se quiser.

Ela pareceu surpresa, como se aquela simples oferta fosse um presente inesperado. Seus olhos marejados se voltaram para mim, e um sorriso tímido despontou, como um raio de sol por entre nuvens carregadas.
— Ele tinha esse jeito quieto... sempre olhava pela janela, pensativo. Gostava de imaginar histórias. E quando eu estava triste, ele só segurava minha mão, como você está fazendo agora.

Senti meu coração pulsar mais forte. Eu não era apenas eu — naquele instante, eu era um fragmento de memória viva. Ela continuou falando, e a cada palavra seu rosto se iluminava, como se a lembrança trouxesse o calor de um reencontro.

— Ele dizia que as nuvens eram mapas de terras mágicas — disse ela, sorrindo leve.
— Sempre acreditava que, se prestássemos atenção, descobriríamos um caminho que só os sonhadores enxergam.

Sorri também, e sem perceber, comecei a compartilhar minhas próprias memórias de viagens e pensamentos perdidos olhando pela janela. Ela escutava atenta, como quem encontra companhia na dor e na saudade.

Quando o ônibus freou bruscamente, ela soltou minha mão com delicadeza, como se devolvesse à realidade o que fora apenas um breve consolo. Antes de descer, olhou para mim com um sorriso pequeno, mas sincero, carregado de um agradecimento mudo.
— Obrigada... Você me fez lembrar que o amor não morre... Só se transforma em saudade.

Olhei para ela e, com um sorriso sincero, respondi:
— Talvez ele ainda segure sua mão... de algum jeito, através de quem traz um pouco dele no olhar.

Ela desviou o olhar por um momento, tentando conter as lágrimas. Mas quando voltou a me encarar, havia uma serenidade nova ali, como se minhas palavras tivessem encontrado um canto acolhedor dentro dela.

Fiquei observando-a partir, pequena e delicada, desaparecendo na multidão. O ônibus seguiu viagem, mas aquela sensação permaneceu em mim — uma mistura de melancolia e gratidão por ter sido, ainda que por poucos minutos, um porto seguro para alguém que precisava ancorar suas lembranças.

No caminho até a casa de minha avó, pensei sobre a força que existe em simplesmente estar ali para alguém. Às vezes, somos chamados a ser companhia em meio ao tumulto da cidade, como se a vida nos empurrasse para encontros que não esperávamos, mas que, de alguma forma, precisávamos viver.

E ali, entre a dor e o alívio, aprendi que às vezes somos porto, outras vezes somos naufrágio — e, no intervalo entre os dois, a vida nos permite tocar o coração de um desconhecido, deixando nele um pouco de calma, e levando conosco a certeza de que a humanidade sobrevive nos detalhes.

Inserida por DanielAvancini

⁠Lar não é uma casa ou lugar. Lar é onde estão aqueles que se importam com você, que te amam e lembram de ti a qualquer custo.

Inserida por ryu_c0mms

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