Lili Inventa o Mundo - Mario Quintana
O mundo sempre se torna mais calmo quando as sombras caem sobre a Terra e alguns medos e temores se tornam realidade.
Quando era criança, pensava no mundo inacessível dos adultos, sonhando enfim crescer atropelando o tempo, as mudanças, querendo realizar-me como tal. Desejava sentir a liberdade tão nitidamente (aparentemente) demonstrada por aqueles estranhos, o prazer pela vida, a responsabilidade por suas obrigações me encantava. Mera ilusão! Entendo perfeitamente agora depois que cresci, vendo o desfecho da história, vejo-me cercada por pessoas insatisfeitas com a vida, com sonhos, pessoas fracas e que conseqüentemente acabam sozinhas tomando chá ao final do dia. Para onde foram aqueles sorrisos falsos da alegria que eu via? Realmente faz sentido agora, percebo com maior clareza o quanto às pessoas possuem a capacidade de fingir, disfarçar as suas dores; dores que são sustentadas por palcos inventados, que após o ‘le grande finale’ voltam a ser escuros e sem graça. Que grande exemplo vocês adultos transmitiram para nós, tornando-nos seus reflexos. Criando assim uma geração tão afetada emocionalmente, tendo que amadurecer na pressão.
Tudo e todos começam a cobrar de você e como o tempo corre feito louco por aqui, somos obrigados a pagar por algo que nem conquistamos ainda. Pobre de nós, jovens adultos que somos, é o preço que pagamos por querer crescer desproporcionalmente, prematuramente. Fomos um dia crianças felizes e despreocupadas, hoje fazemos parte de um todo que vive psicoticamente em função do tempo, só uma coisa que eles esquecem, é que o amanhã chega cedo demais. E quem sabe com tanta mentira que inventam por aí, eles não crie um jeito de vivermos felizes para sempre?
Desculpem-me. Ainda vejo-me projetada na infância, quando não eram somente os contos que nos falava em mentiras. Por que sei agora que tais contos eram imaginados pelos adultos.
Agora tudo faz sentido ou pelo menos, quase tudo.
Na verdade, eu não queria ter crescido.
Eu te amo e não posso gritar para todo o mundo ouvir.
Mais um dia irei gritar, nem que preciso de todos arrancar os ouvido.
Eu não existo nesse mundo e nem nessas pessoas.
As pessoas desse mundo não existem em mim.
Mais na verdade eu sou elas.
Realmente, pode existir muitos homens iguais a mim no mundo... Mas eu no mundo, só existe eu mesmo...
Quando te vi meu mundo parou, minhas pernas tremeram, minhas palavras fugiram e o meu coração falhou.
Ah, sim. Era você! Como eu nunca havia visto? Era o amor da minha vida...
E que Apolo me perdoasse, mas agora ele era meu sol, brilhava tanto sobre meus olhos que me cegava, uma granada que eu segurava com as duas mãos, e explodia em mim....
Seu amor era assim...
Eu vou te encontrar!
Você pode correr, tentar se esconder, fugir pra qualquer lugar do mundo, pode ser milionário ou pobre, mas eu vou chegar até você.
E eu pego todos, não só as pessoas, mas tudo.
Alguns eu pego logo que nascem, e outros até antes de nascer, pode ser de qualquer idade, de 0 a 100 anos ou até mais, e ninguém no mundo escapa de mim.
Não sei quando, e nem você sabe, mas um dia vamos nos encontrar, pode ser daqui a 1 minuto ou daqui a 70 anos, pra mim não importa, o que importa é que ningém no mundo deixa de me encontrar!
Vim deixar marcado o nosso encontro, só não sei o dia, nem o ano e nem o horário.
Eu sou a morte.
Até o nosso próximo encontro!
O mundo é como um vaso sanitário, as pessoas são as fezes que Deus caga no vaso, e o céu é o esgoto!
Nojo, muito nojo. De todo mundo que não sabe ser feliz sem derrubar os outros. De quem não sabe ser amigo, muito menos sincero ou verdadeiro. De quem é hipócrita, se faz de santo e na verdade é diabo. De quem promete respeito e não cumpre. De quem finge amar e no primeiro momento oportuno trai o sentimento, trai os sonhos, trai o futuro que poderia ser construído. Nojo de quem erra uma vez, duas e até dez vezes se pudesse. Nojo de quem não cumpre a palavra que jura com tanta força. Nojo de quem sabe fingir choro. De quem não enxerga as coisas embaixo do nariz porque não quer. De quem corre atrás de alguém que nem a ama mais. De quem tem cérebro, mas finge que não tem para poder ser um pouco feliz de vez em quando. Nojo de quem é capaz de colocar outra pessoa acima de si mesmo. Nojo de quem subestima a inteligência de quem “ama”. De quem pede perdão sem arrependimento. De quem está com uma pessoa e pensa em outra. Nojo de quem mente, finge, ri, engana e no fim ainda consegue dizer que ama.
Sabe quem eu sou? Aquela que, como muitos dizem, vive no mundo da Lua, o que, realmente, não deixa de ser verdade, afinal, que “mundinho” chato esse seu, onde tantas pessoas se limitam a serem o que não são, ou só sabem magoar outros (principalmente ao modo de julgar). Quer saber? Prefiro continuar nesse meu mundo - que é tão real quanto o seu - porque eu sou assim... Lunática!
De todas as coisas que hoje se encontram à venda no mundo.
A que mais se vende é justamente aquela que nem mesmo deveria ter preço.
A nossa dignidade
Quando o mundo te esquece, você insiste em dizer que está sozinho, enquanto tem alguém lá em cima que nunca te deixará sozinho. Mesmo você pensando o contrário.
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