Libertação Humana

A ideia fixa, que faz cometer mais crimes do que todos os outros desregulamentos da natureza humana, deve-se recear ainda mais quando apresenta a máscara do amor.

A espécie humana, de acordo com a melhor teoria, é composta por duas raças distintas: os homens que emprestam e os homens que pedem emprestado.

A vida humana seria incomportável sem as ilusões e prestígios que a circundam.

A virtude é o maior e mais eficaz preservativo dos males da vida humana.

A vaidade é talvez um grande condimento da felicidade humana.

A vida humana parece de algum modo tríplice, quando reflectimos que vivemos e sentimos em três tempos, no pretérito, presente e no futuro.

A admiração é sempre um cansaço para a espécie humana.

A sabedoria humana, bem ponderada, vale sempre menos do que custa.

A inconstância humana é o produto necessário das variações da natureza, das circunstâncias e dos eventos.

A virtude não é somente o alicerce da felicidade humana, mas também o dos Estados.

Não há limites para a credulidade humana e está ainda por nascer o homem prudente que saiba venerar na desconfiança a suprema sabedoria.

Nenhum animal entende tão pouco a natureza humana como o cão.

O perdão – a cada dia uma nova chance de libertação de si mesmo pela renúncia e entrega de todas as nossas dores e amarguras ao Senhor. A vingança pertence ao Senhor, ele é o juiz de toda terra, ele defende os seus.

Sobre liberdade:
Permito-me pensar que, em tempos de libertação, precisamos procurar cores mais reais e menos alquimia forçada para mascarar os dias cinzentos. É viver sem apaziguar o irresistível. A pauta do dia é o desejo mais sincero. Palavras mais livres, sem ensaios, sem gramática, sem verbos e sujeitos superficiais. Fotos com nervuras e celulites. Rostos sem maquiagem. Caras com choro. Gente sem enfeites. Erros mais honestos. Horários mais flexíveis. Deslizes sem cobranças. Menos glamour, mais naturalidade. Pés descalços, livres da pressão do salto alto e da pose programada. Menos imagem, mais conteúdo.

O radical, comprometido com a libertação dos homens, não se deixa prender em "círculos de segurança", nos quais aprisione também a realidade. Tão mais radical, quanto mais se inscreve nesta realidade para, conhecendo-a melhor, poder transformá-la.
Não teme enfrentar, não teme ouvir, não teme o desvelamento do mundo. Não teme o encontro com o povo. Não teme o diálogo com ele, de que resulta o crescente saber de ambos. Não se sente dono do tempo, nem dono dos homens, nem libertador dos oprimidos. Com eles se com promete, dentro do tempo, para com eles lutar.

Mesmo com toda libertação feminina essa grande "paciência" que nos caracteriza não deve nunca acabar. É uma riqueza de infinitos alcances que aumenta os poderes de paz do Universo.

Um jovem viu nos livros uma escada de oblação.
E fez da leitura diária sua arma de libertação.
Para livrar os pobres dos tiranos de sua geração.
Que burlavam seus direitos sem a mínima oposição.
Este jovem verteu-se em um homem,culto e audacioso.
Fez do conhecimento, um baluarte honroso.
Para defender o povo, do opressor asqueroso.
(Para Lime)

Descobri a verdade. A máscara falsa caiu. A libertação exalou do rosto escondido e cínico. Nojo e ao mesmo tempo pena. Agora posso ir em paz

A libertação do pecado é um fato consumado. Negar a si mesmo deve ser uma experiência diária.

O homem é o obreiro de sua libertação. Os obstáculos acumulados em seu caminho são meramente meios de obrigar a sair da indiferença e utilizar suas forças latentes.