Liberdade pra Mim e pouco

Cerca de 92630 frases e pensamentos: Liberdade pra Mim e pouco

...Pedaço de mim é poesia
Escritas em pedaços de vigor ou melancolia
Pedaço de mim é paixão
Nos pedaços do afeto onde sempre fiz alusão
Pedaço de mim é dor
Antagonizada nos pedaços da alma em louvor

Sou pedaços, parte, um todo no amor...

Inserida por LucianoSpagnol

Pedaço de Mim...

Em cada verso sangrado, deixo um pedaço de mim
Largado nas trilhas do desconhecido confim
Da alma, que almejou sempre a emoção
Florescendo nas margens do coração
E nesta arte de rimador
Se com alegrias, fantasias, realidades ou dor
Fui sempre fiel cavalheiro
Em cada estrofe, um aparente verdadeiro
Se por acaso omisso, pura necessidade
Pra não me machucar nos espinhos da rosa
Oferecidos em verso e prosa
A cada uma das lágrimas vertidas
Das chegadas e das partidas
Traduzidas na ofertada flor
Das necessidades de um amor...

Inserida por LucianoSpagnol

Em cada verso sangrado, deixo um pedaço de mim

Inserida por LucianoSpagnol

Espinhos

Me arranhei em espinhos
que sangraram a mim
e a minha alma, assim,
num absorto dilema do coração
tatuaram na carne da emoção
marcas de sonhos e paixão.

Uma saudade,
uma lágrima,
um triste olhar,
uma dor a lamentar,
um vazio de carinhos.
Todos espinhos...

Me vi sozinho
acompanhado
sorridente, calado...
Perdido em poemas... (dilemas)

Entre espinhos e flores
afagos e amores
tive o meu poetar como espectador.

Inserida por LucianoSpagnol

Eu em você, você em mim

Hoje, preciso de você
com qualquer humor
com qualquer sorriso... Pode ser!
Mas venha com amor
Aqui estou pronto para oferecer
Aqui cheio de terno calor
E também louco por ter
Se juntos podemos dispor
Porque não então viver
Caminhar lado a lado, onde for
E ser eu em você e você em mim
Transpassado o desencontro e a dor
E nesta solidão por fim...

Inserida por LucianoSpagnol

Metamorfose

Em cárcere,
no casulo minh'alma estava
Quando passaste por mim
Com seu olhar brando
Seu sorriso peculiar
Aí minh'alma ficou a lhe desejar
Então a saudade passou a apertar
O coração
A emoção
Tentando libertar a paixão
Desnuda de ódio, de rancor
De futilidade
E o que seria amizade
Metamorfoseou-se em amor

Inserida por LucianoSpagnol

Pausa

A saudade em mim fez pausa
Ficou em silêncio, está muda
Não sofro mais por sua causa
Não vou mais buscar tua ajuda

Hoje fiz um intervalo no poetar
Solitário. Pois tenho companhia
Das estrelas que me fazem viajar
Da poesia meu remo na travessia

Larguei tudo. Tento só harmonia
Simetria em cada verso, cada rima
No sorrir busco a sorte em parceria
Caneta e papel riscado com estima

Hoje fiz interrupção nas lágrimas
Gota d’água somente as do céu
Não mais ficarei chorando lástimas
Pois o amor da solidão não é réu

Luciano Spagnol
23/10/2015, 08’31”
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Saudades de mim

Levantei hoje com saudades de mim
Pelo tempo veloz eu fui ultrapassado
Já nem sei mais se é começo ou fim
Nesta rota de caminho cascalhado
Sigo em direção ao plano horizonte
Pois o por do sol me leva ao cerrado
O mais interessante é que virou fonte
Nela tento do menino ordenhar o fado
Assim aí eu possa ultrapassar a ponte
Do labirinto acidentado que hoje sinto
Nesta de buscar mais cor onde eu for
O cinza empoeirado me tornou absinto
Me pôs nu nos desejos de ser sonhador
E nas recordações arranquei o estopim
Pra atar na minh'alma os cacos do amor
E tirar da memória às saudades de mim

Luciano Spagnol
20 de maio, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Quando eu for no meu fim
Sentiram saudade de mim:
o cerrado, o Joca, o jardim
Bagatelas
Nem dou trelas
Velarei sem velas

Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Maio, 2016

Inserida por LucianoSpagnol

L3

Há uma saudade em mim no cerrado
Ancorada nos barrancos ressequidos
São arrancos no peito em ronquidos
Num espectral sentimento entalado

Pelos prados os sonhos emurchecidos
Escorrem num agridoce poetar orvalhado
De recordação a soar anseio retalhado
Deixando na alma desejos desfalecidos

No amanhecer solitário acordo forçado
Em silenciosos suspiros enternecidos
Tal como um violino que não é tocado

Sinto-me com os devaneios perdidos
Sem asas, sem voo é um olhar atado
Há uma saudade em mim em alaridos

Luciano Spagnol
Junho, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CARRO DE BOIS

A lembrar do amor, nesta tarde invernada
numa longa distância de mim, está você
que faz o poetar vazio, sem te esquecer
no dia cinzento, no cerrado, sem nada

Vindo na estrada, o carro de bois, a ranger
tal plangor em harmoniosa lenta jornada
rangendo suspiros, gritando saraivada
ao coração, que põe a recordação a doer

E nestes uivos gementes, nesta cruzada
meu pesar sente, tua falta no meu viver
na tarde poente, com magoa adornada

O carreiro segui, aqui eu vou permanecer
lamuriando a solidão na saudade sediada
na alma, qual carro de bois, no seu gemer

Luciano Spagnol
07 de julho, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO NUM ATO

Em ti tem de mim pedaço
Num espectro multicor
Emergido passo a passo
Num coração ao dispor

Em ti encontro compasso
No olhar que oferece flor
Por ti o meu afeto é laço
Num sonho terno e coesor

O meu corpo por ti é espaço
Sinto em ti desejo condutor
De calor no apego e abraço

És tudo neste ato maior
No meu mundo, regaço
Na emoção, o meu amor!

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DE MIM

Na quietude e silêncio do cerrado
dos pensamentos eu me desligo
e o sentimento se põe aí calado
esta é a emoção onde me abrigo

Num vazio do tempo desfolhado
da saudade, sair eu não consigo
sou o ressecado chão empoeirado
e d' alma em evasão sou mendigo

E é neste legado de um passado
que saudosar tornou-se castigo
e o castigo sacrossanto enfado

Assim, tudo o que trago comigo
é amor, apenas sou... um fado!
Que tentou ser primavero e amigo...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO PRA MIM MESMO

Viva a vida, não se sinta largado
O amor no coração é muito mais
Tire a tristura, não olhe para trás
O caminho por Deus é marcado

A vida é de momentos, de sinais
Se passou, deixe lá no passado
O que derramou esta derramado
E a felicidade nos trazem os ais

Se é o sábio popular, é sagrado
Saudades são os nossos cais
De chegadas e partidas, legado

Então, as quimeras são cruciais
Encare a realidade, diga obrigado!
Pois o passo dado, não volta atrás!

Luciano Spagnol
Outubro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Fado,
metade de mim é cerrado
a outra metade, mar salgado...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

PENÚLTIMA ESTROFE (soneto)

O tempo no tempo passa e apavora
Afobado por mim, vai e, vai acelerado
Acotovela os sonhos, despreza a hora
Caduca a poesia, por aqui no cerrado

Corre tirânico a disputar lugar na aurora
Adormece e acorda sem ser incomodado
No meu contendo, nem por nada demora
Sacode o vento, incauto, segue denodado

Agora, ao redigir está penúltima estância
Percebo o quão eu me faço na arrogância
De achar que a pressa do tempo é desleal

Afinal, o caminho tem estória e fragrância
O tempo vivido, não se mede pela distância
E sim, no amor ortografado, na estrofe final...

Luciano Spagnol
Novembro de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

DE VOLTA, O MEU OLHAR

Aqui vai o meu olhar de volta, que brade
pois pra mim o céu aquietou, emudeceu
depois que o seu silêncio me escreveu
só distâncias e, pouca reciprocidade

Se me deu o melhor, em mim só doeu
ao deixar teu gosto na minha vontade
ao sentir que foi um amor na finidade
e que no teu amor, não tem mais o meu

Olha pra mim, só restou a imensidade
dum coração vazio, onde, eu sou réu
num dia de sol que virou tempestade

Se ainda ouve de mim uma canção, eu
ouço o teu suspirar na minha saudade...
Que grita, uiva, na poesia dum plebeu.

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO EM VERSOS

Versos! Reversos! Sei lá donde estes universos
Partes de mim, pedaços submersos, olhar
Ou os vozeados da imaginação a cantarolar
Grunhidos complexos dos sonhos diversos

Será que são as trovas do amor a soluçar
Nos sorrisos, lágrimas, nos momentos adversos...
Ou oportunos? Versos!... tão presentes e tão dispersos
Porém, sei lá! Será sempre verso a se revelar

Dos meus, se são versos, são do coração emersos
Desfiados em contos, talvez, ou apenas amar
Minha forma de ter os sentimentos extroversos

Assim, versos que são versos, estão sempre a desafiar
A inspiração, nos anversos, controversos e nos inversos
Do poeta, nos bons e perversos atos d'alma a apartar...

Luciano Spagnol
Dezembro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

PEDAÇOS (soneto)

Em ti, ó saudade, acho parte de mim
São fragmentos craquelado e partido
Do meu eu que tenho então em ti sido
Eternizado numa dor que vive sem fim

O senso que faz em ti alarido saído
Em mim é silêncio, é solidão, enfim,
Vive da ilusão de lembranças carmim
Do comover sovado e não esquecido

Agora, o que faço para ouvir o clarim
Dos sons da quimera no porvir contido
Dando-me sonhos afora deste folhetim

Serei pouco, nada, de desejo desprovido
Se insistires em ficar tão presente assim
Aí, de pedaços o meu poetar será revestido

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, março, 05'55"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

MOCIDADE JAZ (soneto)

Mocidade em mim, em simpatia
A sua lembrança já é sem graça
Na arena, silêncio, pouca galeria
E já tão distante, saudade, lassa

Nesta morrinha, de lado a ideologia
Pois, acima ou abaixo, tudo passa
Apressadamente, serventia é ironia
Velhice, prudente palavra: desgraça

Nos licores de prazer, só mitologia
As perdas já fazem parte da vidraça
Do fado, e o entusiasmo na periferia

Porém, nem tudo é ledice sombria
Curtir a paisagem e brindar a taça
Do viver, dizer não, fazem a alegria

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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