Liberdade Borboleta Fernando Pessoa
A esperança de todxs é ser quem realmente é, sem medo de lidar com as opressões externas e internas.
A menina que queria voar com seu vestido rodado vive sempre em mim me encorajando para acolher o novo.
Tiro os óculos e fica tudo meio embaçado, mas a alma continua distinguindo os detalhes, mesmo no erro da máquina. Arte é política, arte é procurar novas descobertas e sensações nos erros ou no caos. Arte salva.
Somos prisioneiros em um cárcere no qual somos detentores das chaves e ainda assim depositamos a responsabilidade de nossa liberdade as mãos de outrem.
Colocar um paranoide em seu devido lugar não é tarefa fácil, porque a ansiedade dele será diretamente proporcional ao seu grau de liberdade. [...] Se não existe confiança, não há relação sadia. // Livro: Amores de Alto Risco.
Eu aprendi em meio a solidão a amar tanto a minha companhia, que me manter sozinha me parece uma ótima opção!
se você ama rosas, cultive-as. não as arranque da terra. você terá a beleza da flor em suas mãos por apenas dois ou três dias antes dela secar e morrer. mas se você cultivá-la, logo terá uma plantação inteira de rosas que estará sempre ali para serem admiradas. do mesmo modo são as pessoas: não arranque suas raízes. não tire delas o que elas são. não queira tomar posse para que seja mais sua e menos delas.
Assim como Deus nos liberta oferecendo seu perdão, devemos libertar aqueles que estão em débito para conosco.
Ao artista, a limitação de possibilidades é frutífera e estimulante. Na filosofia acontece exatamente a mesma coisa. É no mais escuro dos porões que os temperos e os molhos mais deliciosos são criados.
Sonhos bons nos fazem encontrar aqueles que amamos. Mesmo os que não mais são vivos. E projetam nossas mais sinceras e profundas ambições mundanas. Mas, afinal, quem há de nos libertar do paradoxo nefasto, já que sonhos bons também se transfiguram em tristeza, porque a gente uma hora acorda.
Nunca vi ninguém morrer por ler uma página de livro por dia, mas já soube de pessoas que mataram porque não souberam interpretar uma linha.
Rabiscos num compasso desatento...
dá se o intervalo interrupto...
vazando o curso do sentimento...
tendo assim o beijo inesperado...
aclamando cada verso...
obtendo o desejo arrebatado,
muitas vezes se querendo a paixão
diante insípido ar inóspito
abraçando a vida num instante,
refere se a conjunção atônita,
a supremacia vital que arremete,
a imersão desagradável da exposição...
vendo se que abrangeu o ato insano.
inimaginável e o impensável passam a ser
a disfunção abrupta na vertente...
repetindo a nudez clara...
na sensação da brisa espalha se a vontade...
acolhedor âmbito da vertente mera ilusão,
descabida sonsa dessa essência,
refuta o senso apropriado,
desenvolvendo o repudio do derradeiro sentimento.
Nossa confissão nos aprisionará ou nos libertará. Ela é o resultado de nossa crença, e nossa crença é o resultado de nosso pensamento certo ou errado.
E as coisas começam a ficar mais claras e óbvias e o que antes me vinha como agonia, primeiro virou raiva e finalmente começa o processo de liberdade em Cristo, porque entre gemidos angustiados sei que um olhar atento e amoroso me ensina a caminhar, dia após dia, me ensinando a confiar e assim tenho conhecido a ação do Salvador da minha alma...
2014