Liberdade
O Brasil do futuro
Primeiro perseguiram os estudantes dentro das escolas e universidades
Mas não me importei com isso
Eu não era estudante
Depois prenderam os estudantes
Mas não me importei com isso
Eu não era estudante e nem tinha um filho estudante
Em seguida levaram alguns professores liberais
Mas não me importei com isso
Eu também não era professor, muito menos liberal
Depois prenderam os empresários
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou empresário
Depois tomaram posse dos bens dos empresários
Mas não me importei com isso
Porque como eu falei, não sou empresário
Depois prenderam os manifestantes nas ruas
Eu não fui ao protesto
Não acho que protesto mude alguma coisa
Mais tarde prenderam a oposição dentro do parlamento
Mas como eu não participo da política
Também não dei bola
Depois tomaram posse dos bens das pessoas e coletivizaram
Achei estranho
Não entendi o motivo
Agora estão me levando porque não quero abrir mão da minha liberdade
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Acordo entre cavalheiros
Decidiu-se, arbitrariamente, naquele dia:
- Que a palavra não seria mais censurada de modo algum,
nem por um decreto lei.
- Que os olhos não se fechariam
nem mesmo se a cabeça abaixasse ou fosse forçada a abaixar-se
pontilhada por uma espada de gume afiado.
- Que as mãos só se estenderiam ao aperto, se esses, sinceros fossem, inevitavelmente!
Sob pena de se negarem mutuamente ao afeto contido no entrelace das mãos
caso não os fossem.
- De forma alguma haveria perdão,
pois, não há o que se perdoar quando não existe o pecado.
- E mesmo quando o outro por ventura parecesse distante,
ainda assim, haveriam predicados para homenageá-lo.
- E mesmo se o outro se fizesse distante,
por vontade própria ou por decisão alheia à sua vontade
haveria que se, habilmente, apreender-lhe os motivos de sua ausência
acolhendo-lhe sem questionamentos, disponibilizando-lhe de forma imediata
pão fresco para saciar-lhe a sua própria fome e a de seu exército,
água boa para cessar-lhe a cede e a de seus compatriotas
e leito confortável para quedar-se em descanso.
- Decidiu-se racionalmente que não se dividiriam mulheres durante as transas,
a menos que fosse vontade delas, e se assim quisessem, seria feito.
Decidiu-se também, que as mulheres seriam tratadas feito rainhas
e a elas seriam dadas todas as condições de igualdade nas decisões
permitindo-lhes a liberdade necessária para escolhê-los, e não o contrário,
cabendo a eles apenas aguardar serem escolhidos e honrados com tal graça.
Por fim, decidiu-se, que devido a tal acordo celebrado entre cavalheiros
findava-se ali, a guerra,
travada antes e até o presente momento, pela incompreensão e bestialidade masculina
em seus momentos mais idiotizados de afirmação de suas masculinidades tardias
pautadas em um machismo socialmente contraído e totalmente retrógrado.
- Decidiu-se em comum acordo entre cavalheiros
e celebrar-se-á em pacto de honra
com a cessão de um fio do bigode de cada celebrante
e um risco de sangue na lâmina da verdade,
que todos os acordos por hora celebrados serão mantidos,
fazendo-se cumprir tal decisão sem meios termos, sem meias verdades
e de maneira irrevogável.
Publique-se, divulgue-se, cumpra-se.
O apontador de metralhadoras
Deleite em sangue e dor e lágrimas que caem e são sopradas pelo vento
para longe, para bem longe de qualquer sentimento minimamente humanizado.
Com rígidas metas a seguir, o apontador segue em auxílio à barbárie
a metralhadora arguida pelo furor de sua própria ira interna
embrutecida na contramão da vida, orienta seu caminho.
A alça de mira em 'colundria' com a massa de mira,
ambas corrompidas pelo gatilho ligeiro da expertise militar
que dá vida aos projéteis lançados lentamente ao ar, feito plumas ao vento
higieniza toda a humanidade existente naquele lugar,
'desaprisionando' o grito aprisionado no peito
que o enche de adrenalina para guerrear
e também o comove, o entristece e o faz chorar.
Depois dos gritos de medo e pedidos de clemência, o tiro de misericórdia.
Os olhos se fecham e o brilho latente da retina se encerra
assim como se encerra a luminescência dentro de uma lâmpada,
quando se queima.
Faz-se um breve silêncio entre o instante imediatamente posterior ao disparo fatal
e o instante em que já sem vida,
o corpo percorre o trajeto da queda de sua própria altura
e encontra o chão duro e ressecado pelo sol forte que o castiga diariamente.
O som ensurdecedor do silêncio que se propaga após a queda do corpo no chão à sua frente
o faz perceber que a guerra que luta agora, nunca foi a sua própria guerra
foi sempre a guerra de outros,
justificada por motivos que ele jamais soube explicar.
E que os sujeitos por ele subjugados são na verdade,
tão inocentes quanto ele próprio.
E em meio a tantas agruras,
ele percebe que a criança que ergue as mãos em sinal de rendimento
o faz por não ter escolha,
por não ter também uma metralhadora, ou um fuzil
com mira a lazer e pente de munição letal reserva,
como a que traz consigo pendurada no ombro esquerdo
em um coldre de couro desbotado e sujo de sangue.
O que ele não percebe é o quanto essa batalha lhe faz mal
o quanto cada corpo caído no chão, sujo de sangue e de terra vai pesar em sua consciência
quando enfim parar de puxar o gatilho sem pensar no porque o faz.
Um dia me perguntaram “qual o sentido da vida?”. Eu respondi: - duas coisas deixam de existir com a morte - a vida e a liberdade. A segunda é a sua resposta.
Você só é realmente livre quando estiver desaparecido em você qualquer desejo de impressionar alguém.
Se toda forma de amar fosse perfeita, não haveria julgamentos e opiniões alheias, o amor é cheio de imperfeições, cheio de surpresas que o torna a cada dia mais especial. Então ame o que você quiser e quem você quiser, não tenha medo de ser feliz. O ser humano só é realmente feliz quando tem a liberdade de amar e a coragem de se expor!
Ate mesmo um pássaro, que quando vê a porta da gaiola aberta pensa duas vezes em sair ....
pois viver no desconhecido não é para todos.
Importante: não tenha medo de se libertar daquilo que já não está te fazendo bem, te prendendo a algo que não evolui, que já não acrescenta. Se você deixar que o caminho se abra, coisas melhores virão com certeza!É preciso espaço para o novo.
Somos livres e quantas vezes esquecemos que um dia alguém pagou um alto preço por esta nossa liberdade,Jesus morreu e ressussitou e esta a destra de Deus,nao esqueçamos que somos livres porque ele pagou o
preço.
Sou livre para pensar o que falo, e franco para falar o que penso,
por isso penso o que falo, por isso falo o que penso!
Ame quem sempre esta com você, cuide de quem quer seu bem, esteja sempre pronto para o melhor, liberte se do que te faz sofrer, cultive amigos, abstraia os inimigos, viva o hoje, viva o amanhã, viva seu sempre.
Valor Sem Valores
O dinheiro rege o mundo,
Mais que mundo imundo.
Ta tudo na contra mão,
Muitos se matam pelo cifrão.
Dólares, Euros ou Reais,
Quem manda aqui é quem tem mais.
Não importa quem vão prejudicar,
Pra eles o importante é acumular.
Centenas, Milhões, bilhões trilhões eles querem tanto,
Dinheiro que nem em 500 vidas conseguiriam gastar.
Enquanto isso povo aqui abandonado,
Trabalhando o mês inteiro pra juntar uns trocados.
E tem gente que defende a tal da "meritocracia"
Defender isso é uma hipocrisia .
Abra sua mente e começa a pensar,
Para o sistema vencer, ele precisa te atrasar.
Não acredite em tudo que a mídia lhe impõe,
Abra os olhos e enxergue todas contradições.
É assim que vamos nos livrar das invisíveis algemas,
Te deram Euforia mas não dos pensamentos.
"Fui um curioso desmedido em relação à vida (não havia manual de instruções), dos muitos vícios que tive na vida o que mais gostei de eliminar foi o da ostentação, era um poço sem fundo, estão porventura outros em marcha, no entanto, o da ostentação é sem dúvida o que mais prazer me está a dar, não só pela liberdade que se adquire como pelo valor que passo a dar à existência, passamos a valorizá-la, coisa que não acontecia anteriormente porque se estava embebido no "produzir de dia para gastar à noite."
Abril vermelho
Vejo o mar agitado se abrir
e a multidão em polvorosa ir em direção à costa
vejo ondas cada vez mais altas
e a rebentação cada vez mais forte
vejo professores em todo território nacional
rebelados e rebelando-se contra o sistema
ao meio dia
à meia noite
a todo tempo
vejo punhos se cerrarem
e a malta se unir nas ruas
não vejo a inércia de antes
vejo sangue, dor, lágrimas
vejo esperança, força, garra
prevejo mudanças profundas
oriundas dessa tormenta
vejo o povo retomando o controle
promovendo revoluções em série
vejo o povo nas ruas de mãos dadas com a Educação
e a marcha diária de ocupação nas praças e palácios dos governos
somando um, dois, três milhões...
Ainda não consigo enxergar o fim dessa peleja
mas vejo nitidamente o início de tudo isso
vejo acontecer em tempo real revoluções por minuto.
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