Leve como Passaro
O pássaro de barro da saudade
Revoando no aro dos meus olhos
Repousou nos meus dedos de silêncio
Partindo para as terras ignotas.
Divaguei nos roteiros do amanhã
(Quilhas cortando o ventre do espaço
Rasparam os recifes das quimeras
Encalhando nas rochas das lembranças).
E aquela argila diluída em sombras
Incensando o meu templo de memórias
Nas alvoradas dos meus sofrimentos.
Na grande solidão do inatingível
Ancorei o coração num mar de lágrimas
E adormeci num inferno entre dois céus.
O canto do pássaro
Em um belo dia
Em uma rede me deitei
Para descansar o meu pensamento
Minhas angústias e sofrimento.
Mas algo atraiu mim
E deixou-me atento
Era um canto de um pássaro
Bem lá no relento.
O seu canto era forte, belo e bonito
Vós fazia refletir, pensar e até
Mesmo dá um tchau! Ao sofrimento
Percebi a partir deste momento
Que na vida pode existir contratempos
Que nós faz desistir, sofrer, e até mesmo
Querer morrer.
Por este motivo vos digo
Quer o canto do pássaro
Nos demostra que mesmo
No nosso momento difícil
Haverá belos e belas canções
E atitudes que nos fará
Se alegrar e por fim a luta contínua.
Todo mundo tem um pássaro azul dentro de si.
Quando o assunto é sentir, algumas pessoas sobrevivem no estado de negação, todo mundo passa por isso, mas uns tomam como realidade única. Mas o gelo derrete, iceberg também, não importa quanto gelo tenha, não importa quanto frio esteja, tudo derrete e uma hora o calor chega. Bukowski que era o rei disso, era melancólico, confessou que deixava o seu pássaro azul sair à noite, que era quando todos estavam dormindo, ele não queria que ninguém visse que ele existia. Porque assumir, liberar o pássaro seria como morrer aos poucos, então ele o trancava, dizia que não chorava. Mas ele estava conformado com sua realidade única, no fim são todos emotivos que se acham no autocontrole.
Você não conseguirá ensinar um pássaro a escrever pelo mesmo motivo que ele não te ensinará a voar. Algumas habilidades são intransferíveis.
"Pássaro Destruidor: quem não divide não voa !". ( Do livro infantil Baby Vale, Chuli Dog e o Pássaro Destruidor, editado pelo autor da frase ).
Pássaro da noite
Fim de noite.
O pássaro dourado do amor alça voo.
Aqueles que ao lado já têm o seu amor,
partem para vive-lo.
Os sós, começam a sentir o peso, de uma
madrugada triste e solitária.
Assim em todos os fins de noite, faz-se o
possível para se encontrar alguém, que
nosso possa vir a ser.
Tem vezes que nos enamoramos de alguém,
que de nós não se agrada, e como o pássaro
da noite, alça voo em busca de um ninho mais
distante.
Mas todo fim de noite nem sempre significa
tristeza, sempre deixa conosco a esperança
de que o amor adiou a hora do encontro com a
tristeza ou com a certeza.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
Só olhos lugares que não me cabem
Nem na cordilheira
Nem na Mantiqueira
Um pássaro sem ninho
Uns lugares estranhos no caminho
Um silêncio
Nas colinas
Nas águas termais de Goiás
Na Europa
Na Califórnia
Onde posso me encontrar se eu não tenho lugar?
Eu me vejo e te vejo e penso em onde encaixar
Penso que esse não é meu lugar
Penso que talvez não haja esse lugar
Machu Picchu
Dubai
França
Roma
Portugal será que é lá o meu lugar, será que tudo é só passagem e só nasci pra passar?
Não sei.
Talvez ainda haja um ponto desconhecido para aterrissar
2018
Todo grande pássaro por mais alto que voe, precisa de um lugar firme e seguro para pousar.
Voar, voar, voar, subir, subir, subir... Cansa. Por mais que se tenha estrutura para alçar grandes vôos.
Mas, Deus detém o Poder sob todas as coisas. Ele tem um 'porto seguro' preparado para todo aquele que tem voado nas Asas da Graça.
LUIZ SOUZA TNT
Sem a divina proteção de Deus, seríamos tão vulneráveis quanto um pássaro que ainda não aprendeu a voar .
O pássaro vê
Seus colegas voando
Desviando dos galhos secos do verão passado
Por que não pôde planar
O pássaro vê
Seus colegas bicando
As doces vinhas ainda em seus cachos
Doutro verão que irá
Sem deixá-lo as bicar — seu homem não deixa.
O pássaro vê
Sobre as diversas frestas da gaiola de aço
Seus colegas voando
Compartilhando seu canto
Chamando-o a se aprochegar — ah, seu homem não deixa:
Quer ouvir seu canto
Sobre as diversas frestas
Duma gaiola que o agarra a seu favor —
Como quer ele ouvi-lo cantar!
Solte o pássaro, homem!
Deixe-o planar
Sobre um verão que o deixará tão logo
Até que não possa ouvi-lo cantar.
O Pássaro Dourado...
Curiosamente algumas vezes,
nos sentimos desconectados...
Dispersos, vagando aleatoriamente
sem uma direção definida
Mesclando momentos...
Alegria, virtude e compaixão
Em outras incertezas,
criadas por nossas
personalidades...
Como um belíssimo Pássaro
que voa vagando inocente sem
consciência da pura
e magistral beleza...
Sentimentos de um Guerreiro
medieval, que revestido
de uma armadura pesadíssima
e enferrujada retorna
para o aconchego do lar...
Ferido, machucado e cansado,
mas firme e em pé
aguardando a próxima batalha...
Pássaro de cabelos dourados
Em um espiral de vida e morte
crescimentos e realizações...
Morte e vida abraçados
em uma dança eterna...
Lindo pássaro de plumagem dourada
que resplandece aos raios do sol...
Voe pássaro, voe diligentemente
atravessando obstáculos e
incertezas...
Experimentando os sabores doces
da vida...
Pendendo-se somente a ti
Escolhas, transforme-se
E brilhe, brilhe intensamente
Afinal a natureza, não lhe
proporcionou este dom...
Mas ele está lá contido,
presente consigo...
Brilhe como um lindo
e eterno vaga-lume...
Beleza única da criação,
que traz em si um brilho
próprio, que contagia
irradiação própria...
presente divino em seus
cromossomos e células
Pássaro Dourado...
O seu olhar doce como o néctar
das flores...
enigmático como o labirinto
Encantador como um feitiço
Que aos desavisados
Poderia transparecer o céu,
e também a perdição da paixão...
Voe, voe...
Voe Pássaro Dourado...
Pássaro rodamoinho
Caminho no brilho;
na espera do amanhã.
Onde não se diz mais nada.
Porque só hoje. Esperança firmada.
Sonho o agora. Esperando no aquilo.
E; quando o aquilo for nada.
No agora, terminará a procura.
Pássaro rodamoinho.
Equilíbrio de voo. No meio dos ventos.
Que sopram para a vida.
Para cima, mais leve o voo.
Para abaixo. Mais tenso.
Vigília a e consciência.
Momento de realizar.
Tu e outros.
E todos a passar.
Pássaro rodamoinho.
Providência da eterna vocação.
Se constrói.
Tocando em frutas maduras.
Onde o tempo , pois as suas mãos.
Toca no brilho do agora.
Para aguardar o aquilo.
E quando aquilo for nada.
Só no agora. Esperança firmada.
marcos fereS
Através das grades olhei pro céu azul, um pássaro voava do norte pro sul...
São as coisas mais simples da vida que alimenta a nossa alma, não deixe de observar um pássaro cantando em uma copa de árvore, ou uma simples gota de orvalho; até mesmo a beleza de uma pequena margarida sufocada em uma sarjeta nos ensina muitas coisas, e porque não ouvir o bravejar do mar em sua fúria. Tudo isso faz bem ao nosso ser! (Dinarte escritor)
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