Lembranças de Amor
'COGITO, ERGO SUM'
Levanto os olhos ao alto
e só me vem lembranças.
o que vejo não está lá fora!
O que vejo é 'puro
antagônico'.
Das pedras, das brumas,
esperanças.
Está aqui! Vivo na mente,
solto no ar!
||||||||||||| Frases escritas por Daniel da Silva, Carlos Paiva e Risomar Silva. Publicado no Clube Asas da Leitura no dia 05/09/2015. |||||||||||||
Perdido
Estou perdido nas lembranças dos bons momentos;
Nas sombras dos diferentes hábitos que aflige me.
Voo a procura do aconchego, sossego e paciência;
Como um grande pássaro nas graças dos ventos.
Carente dolente e só no esplendor da aurora;
Perdido Voo na calma das asas da saudade.
Ó cruz áspera do martírio, das amargas nostalgias;
Já não sei mais o que neste meu jardim chora.
Pela saudade que aflige e cega minha alma?
As tramas vivas dos teus espinhos, que enfeitavam
Com teus,os doces beijos a minha ossada?
Ou os loucos desejos, que fez meu corpo ser devorado?
Que dor. ó cruz que atrás de mim encravada encontra se
Hoje meu cadáver de braços abertos sobre ti deito;
Estremece a brisa, as pálpebras cessam se para sempre;
Por fim adormecem meus castanhos olhos na escuridão.
Já não sei mais quem sou eu ou o quem já fui;
Debruço minha alma sobre o jardim dos moribundos;
Enquanto seu amor sob a mansidão da delicadeza;
Cortinada vejo sobre um coração paladino repousar.
Ausências
Muito perto essa sua voz, essa voz, da lembrança, que ecoa em mim.
E ainda mais longe, a sua mente em outro lugar, como uma viagem me escapa,
Estou lá, presente e ausente, assentindo ocasionalmente.
Muito perto, chego a pensar, que vem de dentro de mim essa voz que ecoa num eco sem fim
Porém ainda mais longe, a sua mente em outro lugar querendo se dispersar fugindo de mim.
Quantas vezes já me traiu? Essa voz vibrando na minha lembrança do que foi a paixão.
Segure novamente a minha mão, me diz que o que ouço veio do seu coração.
Um parêntese aberto palavras e gestos que abraçam-me de muito perto essa voz da sua presença distanciando de mim a sua ausência. A sua vida é aqui e não em outro lugar, ó tu que foste a minha vida, também o tesouro que eu tinha por tudo de bom.
Vai olhar para outros lugares, verá jardins florescer. O sol a cada dia nasce, ó minha linda, querida, renascendo como um outro amor como a fênix que surge das cinzas de uma chama que se apagou. Porém surge mais bela e mais vívida.
Deixe minhas memórias esquecerem aquela voz já perdida da ausência e revela-te a mim, querida.
A presença não somente física mas das emoções já vividas.
LEMBRANÇA QUE NÃO PERCO
Nos recônditos de minhas lembranças, vive a mais amarga esperança de reconquistar tudo que já perdi. -Amarga: porque o que me aterroriza é o velho provérbio popular que diz “que só damos valor as coisa quando as perdemos” - aterroriza porque já havia sentido o quão verdadeiro era este tal dito, mas apesar disto, dele nada tinha aprendido.
Sinto me arrependido não por todas as perdas, exceto aquela que faz sentir a maior das dores que me aflige. A de não ter reconhecido o amor quando este Amim se apresentou na forma mais bela da figura singela da mulher que não dei valor.
Eu que já perdi uma fração da vida - quando ela por si própria de mim retira uma liberdade que mal aproveite. Um acidente que do qual me prende dentro de um universo diferente que percebo pelos olhos que me vêem.
Entre os mal afortunados, fui privilegiado e nem assim ao dinheiro dei valor. Hoje eu saboreio os desgostos de meus devaneios, mas nem por isso sinto a dor.
Da vida não espero um milagre, de mim não espero o sucesso, mas de Deus uma coisa lhe peço – que eu tenha a chance novamente de reconhecer os seus presente, para jamais os perder. Tendo assim a oportunidade de oferecer aquele amor que deixei de receber daquela que pude me igualar pelo brilho do olhar.
Contudo, a vida continuo. Minhas retinas observam um mundo que me envolve na opacidade da tristeza e assim não enxergo com clareza a vida e suas belezas.
Tal amargura essa minha que penso ser cruel de mais a vida que apesar de ter perdido tudo, minha memória se mantém distintas e por isso me alucina.
De verdade, queria por demais ver na vida toda a alegria. De minha memória algo de se orgulhar, mas tudo se ofusca por ainda estar perdido num passado já esquecido por aqueles que disso não querem mais lembrar.
O tempo passa e as lembranças ficam. Muita coisa que deveria ter virado pó, mas que insiste em arrancar alguns sorrisos amanhã será apenas um motivo para seguir em frente, assim como toda tristeza será um porto seguro para se atracar. Perdoar e ser perdoado é árduo, mas não impossível. Só o simples fato de recostar a cabeça no travesseiro deveria trazer alguém de volta, mas não traz. É assim mesmo! Não adianta gritar para a saudade, ela é um silêncio que se desperta com o primeiro bocejo de bom dia.
#Por Cada Música#
Com o tempo percebo que tudo se torna um moinho de experiências e lembranças que a vida nos deu, cada tropeço bobo e cada erro repetido, tentando mais uma vez pular aquele degrau difícil de vencer. Sempre vem em seguida, será que aguento mais uma vez tudo isso? Será que isso vai mudar? Será que um dia eu vou mudar? Será que um dia vou acertar? Acreditar?
Vejo que isso tudo não passa de uma música nova, que vamos aprendendo durante o tempo o seu gênero, sua letra, sua coreografia e seu sentimento mais profundo alocado em cada verso. Vamos constantemente errar os passos de uma música sendo criada, contudo continuo levantando e tento acompanhar o seu ritmo, assim não será preciso aprender detalhadamente como ela foi apresentada, inventando passos bobos como de um bebê aprendendo a entender o compasso e ganho a minha própria coreografia, um balanço puxando os lados bem devagar ganhando cada detalhe de cada letra até o fim dessa canção. Cambaleio em seu refrão tentando cantar ao mesmo tempo a letra que já está em mim, mas acabo confundindo os passos, perco a coreografia e erro tudo mais uma vez quase chegando ao meu limite, com toda a perseverança e esperança, respiro fundo novamente e volto a música desde o início. Prestando atenção em todos os detalhes e para nunca mais esquecer onde falhei, sigo o caminhar delicado jogando o corpo como se tudo estivesse em completa sintonia no balanço, chegando refrão da melodia, sem perceber, tudo flui de olhos fechados me entregando a um breve e delicado sorriso de conquista.
Como os poemas, versos e poesias contidas a cada nota, vou preenchendo a minha vida com o ritmo criado por mim, uma dança na qual aprendendo a cada tropeço e soltando a voz a cada letra, completando o soneto perfeito para a canção que foi criada por aquele momento. Depois de muitas e muitas músicas inventadas ao decorrer dessa minha constante trilha sonora em construção, percebo a mudança dos ritmos durante os anos, mas a essência de todas elas se transforma em uma só, um só amor, vida e pessoa, entretanto no fim de tudo sempre contando sobre a uma só história por cada música.
"" Te deixo ir
mas antes recolha todas as nossas lembranças
talvez assim fique mais fácil continuar
leve os sorrisos que não te dei
pois em sua pressa de partir
esquecestes da leveza de minha alma ao encontrar a sua
e o sorriso que do encontro nasceu
leve também a esperança
não tenho o dom de viver de esperas
nem de vontades de que tu voltes
podes ir
e na mala dos momentos tente esquecer
todos as promessas que fizemos
talvez nosso tempo tenha acabado
um prazo de validade que venceu
mas é certo que o engano foi maior
restando apenas essa dor
fato consumado, perdido
coincidentemente descobrimos
não era amor...""
'QUE HORAS!'
'O dia a dia varanda'.
Que horas lagartas!
Vozes de rios,
ilusórios.
Lembrança insistente.
Prenúncios torpentes.
Anúncios nas chuvas.
Montanha enseada...
Pedras corredeiras.
Que horas crivadas!
Invisíveis tragando nuvens.
Folhas no rosto,
cheiro de frio,
jornada acrobata.
Alucinógenos devorando o tempo.
Que horas traçadas!
Bordas/granizos.
Quadros irretorquíveis.
Suspiros sólidos.
Linhas pontuadas...
Retinas figurando horizontes.
Que horas ardentes!
O mundo nos olhos.
Trilha de matas.
Renascimento recente.
Reluzentes no hoje que brilha.
Sentimentos passados.
Grito potente,
urgente na vida pacata.
O que vale são sementes.
Jorradas em qualquer estação.
Milagres nas mãos.
Que horas,
que nada!
O melhor presente que podemos nos dar são as lembranças que nós mesmos ajudamos a construir.
Porque no fim só elas permanecerão.
No silêncio da poesia
Minhas palavras saem
Das lembranças sonoras
Tecendo os seus desejos
Aos meus sonhos...
O medo veio pelo horizonte
Me fez cair levantando
No desespero das palavras
Junto as recaídas tonais...
Mas as entrelinhas das pausas
Conseguiram se agrupar
Umas as outras
Todas no fervor das emoções
Congruentes como as sementes
Ressequidas e remanescentes
No carinho intenso
Batendo forte no coração...
Distinguindo dessa gente
Que semeia o prazer
Em paixões inaudíveis
Nos momentos de carência
E se esquecem das raízes frutíferas
Essencial em nossa vida:
O amor...
Na minha mente guardo apenas lembranças, mistérios, desejos e ilusões. Sem esperança vivo dia-pós-dia tentando sorrir inventando sua imagem no meu olhar e de repente fazendo você sorrir pra mim.
Pois não és mais tú, o homem de meus delírios apaixonados. Sua lembrança é agora, pálida memória sufocada. De tempos em que as palavras amor e ódio descreviam nossas vidas.
DOCES LEMBRANÇAS E SAUDADE
Autora: Profª Lourdes Duarte
Guardo em minha mente, tuas lembranças
Afogo a saudade que brotam do coração
Saudade que transborda no olhar, em lágrimas
Da felicidade que juntos compartilhamos.
Um amor intenso, único e verdadeiro
Eterno, pois mesmo tu estando em outro plano,
Doces lembranças, são motivos de felicidade
E me dão a certeza que um amor assim,
Um dia, em outro lugar nos encontraremos.
O que fazer das lembranças que me deixar-te!
Lembranças que apertam meu coração
Do teu cheiro, da tua voz, do teu toque...
Do teu companheirismo, meu marido, meu amado.
Depois de anos e intenso amor vivido
Inesperadamente partiste, pra casa do pai
Embora, duas décadas se passaram
Não consigo te esquecer, meu amado.
Vivo de esperanças e recordações
Ao longo dos anos, tentando ser feliz,
Pois um amor assim, como foi o nosso,
Não dá lugar para outros sentimentos
A não ser, doces lembranças e saudade.
*****
Augusto Branco diz que “O verdadeiro amor não morre, ele adormecer
Mas tal como o vento, jamais deixa de soprar. Um Amor de verdade retém em si a própria essência do Tempo e do Universo
É imortal, é Infinito".
Esse poema, fiz em homenagem aos meus pais. Ao amor único e verdadeiro que viveram e nós filhas, fomos testemunhas, da felicidade que viveram.
Duas décadas da partida do meu pai para casa do pai e por nenhum dia, minha mãe deixou de sentir saudade. A saudade é tamanha, que vive na esperança de um dia, o encontrar.
O amor não tem idade, o amor é amor e quando verdadeiro torna-se imortal e infinito!
Guardo lembranças por dois motivos: Para sentir algo quando olho para elas, ou pra olhar pra elas até ter certeza que não sinto mais nada.
Solidão
Vivo um vazio sem você.
Lembranças e sonhos enganam a solidão
Abrandando a tristeza do meu coração.
Alimento-me a tua imagem refletida na memória,
Onde inefáveis sonhos revelam meus sentimentos
Negando por mais um instante a razão.
Efêmero sentimento
Na sinestesia desta emoção.
O que me sobra é de novo a solidão.
Edney Valentim Araújo
" E na calada da noite, você me vem a cabeça com uma doce lembrança de teus olhos, tem rosto, tuas curvas e teu sorriso meio envergonhado...
Com esses teus olhos eu viajo pelo universo a procura de algo parecido e não encontro...
Com essas tuas curvas procuro pelos 7 mares a procura de algo parecido e não encontro...
Com esse teu rosto procuro pela lua mais parecida durante o ano e não encontro...
Com esse teu sorriso procuro pelas nuvens da manhã e não encontro...
Quando te encontrei soube que és única...
És a mais bela entre todas, em todos os sentidos imagináveis e inimagináveis...
Quando não posso te ver pessoalmente, rezo a noite para que adormeça logo e sonhe contigo...
Acordo com uma tristeza, ao ver que não estás ao meu lado...
Acordo na esperança de que não tenha sido apenas um sonho e sim uma lembrança...
Passo o dia triste até que te encontro mais uma vez, mas novamente apenas me olha com um olhar vazio e passa sem sequer me notar...
Grito no meu interior com uma voz baixa: " Ei, sou eu, olhe para mim..." e quando vejo que passa por sem me notar: uma voz ainda mais baixa fala abafadamente: " Eu te amo"
Então chego ao fim do dia a espera de que tudo comece novamente. "
Em meio a uma galáxia de lembranças e pensamentos onde fragmentos do espasso- tempo se encontram sempre haverá um portal de escolhas onde se pode lembrar o passado e definir o futuro de uma das mais belas constelações que é chamada de amor..!!
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