Lembranças
Não espero que toda a infância se transforme em juventude, mas que boa parte dela retorne à minha vida, seja memorável, e colorida de lembranças e alegrias.
Baseado na música “La Solitudine”
Composição – Federico Cavalli e Pietro Cremonessi – Ângelo Valsiglio.
Interpretação – Laura Pausini.
Distância.
Ela foi embora e não retornará,
Eu devia ter notado isso antes.
Não tive coragem de notar,
E agora tudo é cinza como uma manhã chuvosa.
Não há mais a sala de aula, só a lembrança
Do seu olhar doce em minha mente.
A distância que já nos dividia só aumentou,
Mas as lembranças continuam fortes.
Será que pensa em mim?
Como eu, não quer falar com ninguém?
Se escode como eu?
Foge de qualquer companhia?
Anda de cabeça baixa?
Deita e fica olhando para o teto,
Será que como eu, sofre pela solidão que domina tudo?
Eu tinha uma foto como seus olhos doces e tímidos.
Isso me aproximava mais dos momentos que passamos juntos,
Na sala de aula ou no intervalo
Hoje a foto não existe mais, ficou apenas a lembrança, junto com o sentimento.
Já me disseram: “um dia tudo se acerta!”
E eu penso: ‘tomara que sim!’
Será que pensa em mim, mesmo que como amigo?
Será que lembra dos momentos, sem rancor?
A época da escola foi difícil, mas viveria tudo novamente,
Apenas não repetiria os mesmo erros.
Faria de tudo para não nos afastarmos.
Te imploraria se fosse necessário,
E nunca te iludiria.
A distância entre nós me machuca.
Mas vou vivendo em silêncio,
Apesar da inquietude sufocante causada pelas lembranças suas.
Hoje não posso te pedir nada, mas não há como esquecer nossa história,
Mesmo que tenha sido tão breve.
Versão da música “California Blue” CB.
Composição – Roy Orbison, Jeff Lynne e Tom Petty.
Interpretação – Roy Orbison
CB
Vivendo um dia de cada vez, sem ver o sol brilhar,
Tentando viver cada dia; fico esperando apenas que o tempo passe.
A noite ouço a chuva cair impiedosa.
Vivo tudo isso por estar longe de você, CB.
Sinto estar sozinho em meus sonhos,
Apesar de saber que seus olhos me observam.
Fora isso, sonhar, nada mais posso fazer.
Peço todo dia, que enquanto eu sobreviver,
Consiga também guardar o que sinto por você, CB.
Haverá um dia ensolarado, também uma noite estrelada,
Que estarei ao seu lado.
Eu sei como e sei onde,
Só não sei quando, CB.
Enquanto isso, passo os dias com você em minha mente,
Pensando nas coisas que deixei escorregarem pelos dedos das mãos.
Tem sido assim há muito tempo,
Fazendo tudo para superar esse arrependimento.
Todos os dias, CB.
Nos meus sonhos, continuo andando sozinho,
Mas sempre lembrando de você.
Mas só o que posso fazer é esperar,
Esperar que eu esteja certo em guardar tudo que sinto por você, CB.
Sei que em um dia de sol, ou em uma noite estrelada,
Nós estaremos juntos, como nunca estivemos antes.
Sabemos como, e até onde,
Só não sabemos ainda quando, CB.
Sob o brilho das estrelas, os meus pensamentos de vagueiam entre lições e sorrisos do passado e as promessas do amanhã.
Eu viajei no tempo para proteger ela.
Chamei-a de meu amor, doce anjo, Cinderela.
Minha miragem, felicidade, minha aquarela.
Pinta minha vida com seu sorriso, como em tela.
Infelizmente, a vida em qualquer tempo é só mazela.
Pr'outro amor, ela desviou os olhos dela.
Infinito é o tempo, e o amor dela por mim, só quirela.
O amor é libertador; o amar, uma cela.
Sua ausência criou um cortejo onde era festa.
Lembro-me que meu passado era o nosso presente, e eu planejava um futuro com ela.
Hoje, não importa em qual tempo, cada minuto se rebela.
Quando lembro de nós, do que poderíamos ter sido, o relógio da minha vida congela.
O passado fora tão bom, o presente é amargo e o futuro sem você são só trevas.
Sonho agora em voltar no tempo para amar ela...
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio o farfalhar das folhas, o doce e sereno bailar das árvores.
Odeio o bafejar do vento, que me assopra a face.
Odeio o pôr do Sol, cuja beleza sublime me remete a ela, minha beldade.
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio o cantarolar dos pássaros e a balbúrdia da cidade.
Odeio tantas coisas, mas eu odeio mesmo é essa distância, nossa saudade.
Odeio a mentira, mas, por tantas vezes, também odiei a verdade.
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio ter que me reencontrar todas as vezes em que me perco no castanho dos seus olhos, meu mar de serenidade.
Odeio sua boca, pois, mesmo estando tão perto da minha, a distância que as separa vai daqui até Marte.
Às vezes, odeio amar-te.
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio meu corpo, pois quando está deslizando sobre o seu, me queima a pele e an alma arde.
Odeio toda religião, pois fiz somente de ti minha divindade.
Odeio as estrelas e a Lua, porque o brilho e a palidez me lembram suas fases.
E por lembrar-me amiúde de ti, amada minha, é que eu amo o fim de tarde…
Viver a vida nada mais é que ter ótimos momentos para, no futuro, nos deleitarmos com as doces e belas lembranças...
Deixei-me ser roubado,
corri dentro de mim mesmo,
chorei, mas, [...]
foi só um arranhão,
um rasgo na pele era o esperado,
tamanha queda.
Não quero voltar naquele lugar obscuro,
o tempo não caminha por lá.
Quero encontrar o paraíso,
escape pesadelo, não,
eu não vou atrapalhar tua ida,
a dor mastiga e cospe,
ela vasculha o íntimo e, nos faz em pedaços.
É sempre bom relembrar das pessoas especiais que passaram e das canções que ficaram na memória.
02/07/2023
Cara e coragem,
eternas bagagens
desta viagem
rumo ao fim.
Viver é partir
sem apetrechos
nem preconceitos,
levando a vontade
de ir, passo a passo,
construindo a história
preenchendo lacunas,
de lembranças na memória.
Nem tudo é pra sempre, e o que a gente viveu, há muito tempo já morreu.
E eu me iludindo com as lembranças do passado...
O tempo não apaga coisa alguma,apenas vai cobrindo de poeira e desbotando as cores das nossas lembranças.
Se em nós corre mais do que sangue, se temos mais do que pele sobre músculos e ossos, se o toque for mais do que o mero contato entre dois corpos e tiver profundidade para nos tirar de um vazio sem fim, então os beijos ecoariam como gritos dentro de nós, por muito tempo.
A pele da memória torna-se surpreendentemente sensível ao toque da saudade quando está repleta de sensações voluptuosas.
Nos confins do coração, onde as memórias dançam como folhas ao vento, a dor da perda se entrelaça com os ecos do que um dia foi. Cada lembrança é um fio que costura a saudade, mas, mesmo no vazio da distância, anseio que escolhas o caminho que te chama. Saiba que, em cada estrela que brilha, reside um desejo meu de que encontres tudo o que a tua alma almeja, pois a essência daquilo que somos permanecerá em cada batida do teu coração.
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