Lembrança
Um Encontro de Lembranças Ardentes
Na quietude da noite, uma lembrança tua veio como um sussurro suave, despertando em mim uma mistura de saudade e desejo. Recordo-me da nossa primeira vez, quando o tempo pareceu desaparecer, e apenas nós dois existíamos no calor da paixão.
A noite estava envolta em mistério, e nossos corpos ansiosos dançavam ao ritmo da luxúria, como se fosse a primeira e a última vez. No silêncio do quarto, tua voz sussurrava desejos, teus olhos refletiam o fogo da paixão, e eu me perdia na profundidade do teu ser.
Lembro-me vividamente do toque suave da tua pele, da forma como teus lábios buscavam os meus em busca de um amor ardente, e da maneira como te entregavas sem reservas, explorando cada canto do meu ser com ternura e paixão.
Na penumbra do quarto de motel, nossos corpos se entrelaçaram em um ballet de prazer e emoção, onde cada movimento era uma sinfonia de gemidos e suspiros, e cada carícia era uma promessa de amor eterno.
E naquele momento de êxtase, quando nossos corpos se uniram em uma dança divina, o mundo exterior desapareceu, deixando apenas o eco dos nossos corações batendo em uníssono, como se fossem uma só alma apaixonada.
Hoje, ao relembrar aquela noite de paixão desenfreada, sinto-me tomado por um desejo intenso de reviver cada instante ao teu lado, de mergulhar novamente nas profundezas do teu ser e de me perder nos labirintos do teu amor.
Que essa lembrança avive em ti a mesma chama de desejo e paixão que arde em mim, e que possamos nos reencontrar em um novo capítulo dessa história de amor que transcende o tempo e o espaço.
Com amor e saudade,
Ítalo do Couto Ferreira.
Eu te sinto tanto no meu dia-a-dia,
Me dói não te ver sorrir.
Revivo você através de lembranças,
Me trás paz mas não me satisfaz.
Lembranças serão apenas lembranças.
Não posso abraçá-las.
A FAVORITA DO SULTÃO
Marcial Salaverry
Falar em “Favorita do Sultão” vem logo à lembrança os famosos “Contos das Mil e Uma Noites”, em que Scheerezade entretia o sultão com seus contos, mantendo-o longe das demais odaliscas, para ser a “Favorita do Sultão”. Mas essa linda época em que os sultões podiam ter quantas mulheres quisesse ficou no passado, pois hoje as relações são baseadas no amor, e geralmente o amor exige uma certa monogamia, caso contrário não será o amor, serão os amores, e existe uma diferença fundamental entre ter um amor, ou viver muitos amores, principalmente, se esses muitos amores forem simultâneos.
Sempre será complicado administrar essa situação, exigindo-se um perfeito jogo de cintura, para não arranjar confusão, pois sempre haverá aquela ocasião que as coisas virão à tona. Naquela época em que tal situação era permitida, era o tempo em que havia sultões e odaliscas.
O chamado “Magnífico Sultão”, tinha quantas odaliscas pudesse em seu harém. Todas viviam em paz, aguardando o momento em que ele escolhesse uma para usufruir seus favores, e sempre havia uma que ele chamava com mais frequência, e que era chamada de sua favorita. Mas isso ficou no passado, e as mulheres modernas, principalmente as ocidentais são essencialmente monogâmicas, e não gostam de dividir seu amado com outras. E os homens também assim pensam, embora sempre haja algum que aja, ou pretende agir como um sultão...
Nessas condições, não é muito aconselhável manter romances extraconjugais. Mas, sempre existe quem tenha uma irresistível vocação para uma vida de aventuras, e não resiste à tentação de montar um harém particular, desde que tenha condições, ou financeiras ou carismáticas para tanto.
Contudo, as coisas mudaram muito, e se antigamente as odaliscas aceitavam numa boa e conviviam pacificamente entre si, apenas aguardando a chamada do amo e senhor, as “odaliscas” atuais não pensam assim, e não gostam muito de saber que o “sultão” divide a atenção e os carinhos com outras parceiras. E procuram sempre chegar à condição de “favorita”, para exigir a exclusividade no “sultanato”.
Muitas vezes ocorrem disputas até que se defina qual a preferência do sultão, deixando-o sempre em situação delicada, eis que sempre será complicada uma escolha, já que existe uma atração especial em cada uma delas. Fatalmente a favorita será aquela que melhor souber prende-lo em sua teia, com carinhos e atenções especiais. E o sultão acabará por render-se à sua eleita, e a tendência natural, será a dedicação ao amor verdadeiro.
Nessa fábula moderna, cabe uma análise, para definir o que vem ser o amor, ou os amores, e as vantagens e desvantagens dessa situação.
Quando se tem diversos amores, jamais haverá uma dedicação total, pois os sentimentos ficam divididos. O ideal é ter apenas um amor, fixo, definitivo, imexível, para vive-lo em sua plenitude.
Quando se tem muitos, ficará sempre difícil escolher, pois existe uma atração especial em cada um deles, e geralmente a tendência é ficar sem nenhum, principalmente se a escolha for muito demorada, pois a uma espera cansativa, seguir-se-á uma desistência.
A favorita então será aquela que melhor souber fazer-se amar. É preciso conquistar, e saber controlar a situação. Mais do que saber amar tem que saber fazer-se amada. Descobrir os chamados “pontos fracos” da estrutura do sultão, e conquista-lo. Mostrar que é importante que ele a ame.
Muitas pessoas pensam que o amor é a doação total, e assim, anulando-se para quem ama, irá prende-lo. Não é bem dessa maneira, pois uma entrega pura e simples, tira o gosto da conquista. E essa conquista tem que ser diária. O amor tem que ser compartilhado, para ser bem vivido.
A doação tem que ser mútua, pois o tempo de sultões e odaliscas ficou para trás. A vida moderna exige sempre sentimentos em reciprocidade, com perfeita divisão de direitos e obrigações, permitindo que haja um relacionamento duradouro entre o ex-sultão e sua favorita, para que assim tanto o sultão como sua eleita possam fazer de cada dia sempre UM LINDO DIA, a ser bem vivido em clima de luz, paz, amizade, amor durante toda a vida...
" ...passado alguns anos a lembrança do teu rosto teimava me atormentar...um tormento doido...sofrido...um amor não resolvido...despedaçado pela insensatez...total falta de sensibilidade...empatia...pensar...voltar ao passado para reconstruir o que o presente cobrava e o futuro esperava...infelizmente a vida definiu...você partiu...e no nosso mundo ruido...nada resolvido...esquecido...para sempre."💔
QUEM INVENTOU A SAUDADE?
Num cantinho da memória, entre suspiros e lembranças, lá está ela, a saudade, envolvida no fluxo do tempo como uma história antiga, um fio dourado que nos une ao passado e nos faz sentir a falta do que já foi vivido.
Mas quem teria sido o mestre de tão delicada e dolorosa invenção?
Ah, curiosidade, sente-se aqui comigo, deixe-me contar-lhe uma história que se mistura com a bruma do tempo, uma narrativa de encanto e melancolia, onde a saudade dança ao som das estrelas e se reflete nas águas serenas do rio da vida.
Havia uma vez, num tempo imemorial, um poeta errante que vagava pelas estradas poeirentas do mundo, com os olhos fitos no horizonte e o coração repleto de sonhos. Ele carregava consigo uma pena de ave rara e um frasco de lágrimas estelares, e com esses singelos instrumentos, ele tecia versos de amor e despedida, de esperança e saudade.
Certo dia, enquanto contemplava o crepúsculo tingindo o céu de tons dourados, o poeta sentiu uma dor aguda no peito, uma saudade tão profunda que parecia dilacerar-lhe a alma. E ali, sob a luz do sol moribundo, ele compreendeu que a saudade era mais do que uma simples ausência, era a presença invisível de tudo o que amamos e perdemos.
Com a sabedoria dos sábios e a sensibilidade dos artistas, o poeta decidiu dar forma àquela emoção indomável, transformando-a em palavras que pudessem ecoar através dos séculos. Ele entrelaçou a saudade com a ternura de um abraço perdido, com a doçura de um beijo nunca dado, e assim nasceu o mais belo dos sentimentos, tão doce quanto amargo, tão suave quanto cruel.
E quem teria sido esse poeta visionário, minha cara curiosidade? Alguns dizem que foi o próprio tempo, tecendo com paciência e cuidado cada fio de saudade que une os corações dos amantes separados pela distância. Outros afirmam que foi o destino, traçando com mãos invisíveis os caminhos tortuosos que nos levam de volta ao lar, onde a saudade se transforma em nostalgia e os sonhos se transformam em memórias.
Mas eu prefiro acreditar que a saudade é uma dádiva dos céus, um presente precioso que nos lembra da fragilidade da vida e da eternidade do amor. Pois só aqueles que amam verdadeiramente podem sentir saudades, só aqueles que se entregam de corpo e alma podem compreender a dor e a beleza desse sentimento tão humano e divino.
Então, minha querida curiosidade, da próxima vez que a saudade bater à sua porta, abra-a com um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos, pois ela não é uma invenção da tristeza, mas sim uma manifestação sublime do amor que habita em cada um de nós. E enquanto houver saudade no mundo, haverá também a certeza de que o amor é eterno e imortal, capaz de transcender fronteiras, unindo para sempre aqueles que se amam de verdade.
Hoje eu escolhi sorrir. Amanhã a gente ver o que faz o presente se vivi as lembranças ficam e a vida segue seu rumo
Ass CICERO LYRA
A saudade se dispersa ao vento, como se cada lembrança fosse uma leve canção, acariciando meu coração com a melancolia dos momentos passados.
Memórias passadas, novas experiências e momentos únicos trazem o doce sabor de uma lembrança. O turismo consegue deslocar pessoas para fora do seu ambiente e torná-lo inesquecível.
Sentir saudade é o eco do coração, uma lembrança que nos lembra que, apesar da distância física, estamos cada vez mais próximos daqueles que amamos, pois o amor transcende o tempo e o espaço.
Ame tanto as pessoas,ao ponto de se você tiver que sair da vida delas, tenham a lembrança, do que é uma pessoa que carrega o verdadeiro amor...
Meus dias estão nublados,o pensamento carrega lembranças de quando éramos felizes a dor aflige o meu coração buscando resposta de o porque deu está sofrendo assim,lembro quando dizia; Eu te amo meu amor! Doe,doe lembrar de ti e essa é a resposta para o meu coração! Súplicas ao eterno para perdoar meu erros já fiz! Ah amor teu retorno seria sinônimo de felicidade somente o teu sorriso pra iluminar o obscuro do meu cê; tenho fé meu amor que chegará o dia dessa dor passar quando tiveres em meus braços....
Se acordássemos amanhã sem nenhuma lembrança um do outro, você acha que ainda estaríamos juntos?
Certas lembranças não são um passado morto. São um presente vivo, com forte potencial para transformar-se em futura saudade.
Lembranças de criança
Doces emoções do tempo de criança,
Das brincadeiras com os colegas e das aventuras em andanças,
Da escola primária, ao velho ginásio em novas alianças,
Das casas das avós, dos carinhos e comilanças,
Das viagens de férias sempre com as alegrias das cheganças,
Das chuvas de verão, ao frio dos invernos, sempre nascia a esperança,
Das flores dos jardins de primavera, em suas diferentes nuanças,
Dos aniversários de amigos e parentes, sempre aquelas festanças,
Das festas juninas e de suas danças,
Ah, quantas boas lembranças, sem conhecer a desesperança.
A. Cardoso
Guardo na lembrança cada momento com você
Sinto tantas saudades dos beijos, dos abraços, dos carinhos
Minha razão pede para não te procurar
Mas meu coração reclama sua falta
Histórias de um passado vivido de forma única
Intensidade, paixão, amor, não sei dizer
Foram momentos únicos eu e você
Se te amo ou te odeio, não sei responder
Só sei que meu coração pede você, e minha razão me faz te esquecer
Entre amor e ódio... eu vivo você....
Um dia, a lembrança disso vai machucar tanto que eu não vou conseguir respirar, e farei o que sempre faço: vou entrar na minha cabine e vou fugir! Fugir de toda a dor, e em todos os lugares que eu for, lá estará ela.
DOR E AFETO
Me vem ligeiramente na mente,
uma nostálgica lembrança.
Tempo em que os pés viviam empoeirados.
Poucas atribuições, muita ciranda.
Avistava as andanças pela fresta do
portão .
As mesmas pessoas rotineiramente por ali passavam, enquanto eu, ansiosamente lhe esperava descer da condução.
Infância que dói, sentimento que constrói.
O semblante é nítido da pureza,
e com tantas pedras no caminho,
esqueceu-se da dor e voltou a brincar de vida.
NADA
Se penso em fazer voltar-te a rosa dada
Converto em dor os versos de lembrança
Sinto em mim uma sensação angustiada
Percebendo que já não mais é a aliança
Tua citação é mais nada, d’alma retirada
E, no meu cantar não mais a esperança
A outrora melodia, no meu peito, calada
Por ser mais nada, então, nada avança
Como eu posso devolver-te o mais nada
Se nada mais, tenho, nem nada a te dar
O meu versejar me serve como espada
Um escudo, a deter a lágrima a derramar
Pois, um dia se choradas, hoje enxugada
Rasurando os datados versos por te amar!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
05 março, 2024, 15’51” – Araguari, MG
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