Lembrança
Tributo ao irmão
Hoje é um grande dia,
Verdadeiro e muito especial,
Lembrança que me contagia,
Memória de um tempo legal.
Tempo de duas crianças,
Livre a brincar no palco da vida,
Com belos sonhos de esperança,
Com duras marcas e feridas.
Como é bom recordar,
De tudo aquilo que vivemos,
Dores agudas no caminhar,
Sofremos muito ,mas vencemos.
Me lembro do dia do parque,
Do circo à furarmos a lona,
Embarques e desembarques,
Memórias que vêm à tona.
Lembro de suas duras batalhas,
De como foi difícil conquistar,
Andavas no fio da navalha,
Mas jamais parou de sonhar.
Sonhar com o agora,
Sendo esse cara genial,
Fiel e amigo à toda hora,
Irmão gentil e excepcional.
Obrigado por esse teu jeito,
Tu és um grande presente,
Sempre te carregarei em meu peito,
Te guardarei em minha mente.
Desejo-lhe infinitos sucessos,
Paz,saúde e felicidades,
Que sua vida seja um lindo verso,
Repleta de amor e vazia de maldades.
Obrigado por ser esse cara forte,
Isso me ajuda no meu caminhar,
Ser teu irmão é a minha sorte,
Eu sempre irei te amar.
É bom falar o que se sente, pois depois que a vida passa e acontece,só ficam lembrança ou arrependimentos!
Igual roupas estendidas no varal do tempo minhas lembranças se agitavam ao serem tocadas pelo vento da saudade, como se quisessem ganhar asas e transpor essa linha invisível que separa os dois tempos.
" Lembranças "
Noites que se foram
Marcando minhas derrapadas,
São momentos de lembranças
De muitas coisas passadas.
restauração
à beira de uma saudade
um olhar de lembranças
adquirido duma fatuidade
embalado por mudanças
e depois pela imensidade
do vazio das tardanças
os sonhos pela metade...
quiseram fazê-la moldada
tiraram-lhe os pés, as mãos
puseram tua poesia calada
e tuas quimeras em vãos
sem asas e sem morada
insistiram em demãos
e em uma nova fornada
um dia nuvem eu busco
repleta duma esperança
sem que só tenha fusco
onde eu possa ser dança
também, mais que rabusco
meu eu, sonhadora criança
poeta, alquimista, patusco
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
27, setembro, 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
Memória Sem fim
Uma bela paisagem, um doce reencontro,
Uma lembrança, a tua presença, muitos sentimentos,
O cheiro da chuva, uma recordação marcante,
O vento soprando, os coqueiros balançando, o dia nublado,
Uma memória vive em mim, um amor sem fim.
AGOSTO! QUE GOSTO!
Agosto! Que gosto!
De alegria, de euforia
De saudades e de lembranças!
Gosto do friozinho
Que atravessa a espinha
E nos joga ao cobertor
Bem bem de tardezinha!
Gosto do nevoeiro
Que, no céu, em nuvem encerra
O fim de um gélido inverno,
Trazendo perfumes de primavera.
Agosto! Que gosto!
Também gosto de folclore
De Curupira e afins
Cucas, Botos, Sacis.
Como é bom um mês assim!!!
Nara Minervino.
Na minha bagunça só têm lembranças, elas não vão embora se você ainda continua lá; apertando o mesmo botão pra voltar.
Remoendo as cenas boas, o gosto do vento em teus lábios.
Quando a saudade aperta me apego nas lembranças de um passado onde só se respirava amor.
Que escorregou de nossas vidas, como um rio que sai de sua nascente.
Valorize os momentos em família, pois após um tempo isso poderá ser as suas únicas lembranças com alguém que já partiu
Um dia tu, eu... nós, seremos apenas uma lembrança no pensamento na mente de alguém.
Portanto cuidemos do tempo presente este será a única coisa que nos eternizara no futuro .
Somos nós os donos das nossas lembranças, assumir e reconhecer algumas lambanças não nos faz ser sujos, pelo contrário, o ato de reconhecer nos limpa e nos dá uma lição pra toda vida .
A dor de uma ferida aberta até pode passar, mas a cicatriz permanece como lembrança daquilo que não queremos mais viver.
"Entre a saudade e a lembrança,eu prefiro a saudade... Sabe por quê? Porque a saudade,ela é um sentimento profundo,verdadeiro ela vem de dentro,ou seja, vem lá do fundo da nossa alma. Já a lembrança...essa é um sentimento bem passageiro. Porque, um dia você lembra e no outro não mais..."
---Olívia Profeta---
Desistir
Já desistir de tudo
De tudo como era
As lembranças vem átona
Mas eu sigo nessa Hera
Não consigo ir para frente
Me vejo na beira de um precipício
A qualquer momento vou pular
E vou cair na imensidão de um nada
Um nada criado pela minha desistência.
FINADOS
Perdida é a paixão no finados, ó Deidade!
Dentro do silêncio das lembranças, o choro
Dos que já se foram. Vácuo no peito em coro
E as orações repetindo o lamento, piedade!
Tantas flores pra tantas covas, pesar em goro
Tantos prantos pra tantas dores, familiaridade
Desfiando suspiros, em tal trágica fatuidade
No ocaso de glórias num plangor tão canoro
Devagar é o enterro no aflitivo perdido laço
Onde os olhares, passam, sem dar passo
Murmurando no vazio que o coração brade
Cada qual pega na alça do triste compasso
De conta em conta na magoa num repasso
Deixado as lágrimas e, arrastando saudade
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Boas lembranças do passado são como vinho, enquanto fechado mantém suas qualidades por décadas, mas se abrir e não bebê-lo, azedará em pouco tempo.
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