Lembranças de um Passado
"Do passado, quero as boas lembranças; do futuro, quero a esperança; do hoje, só quero a certeza de ser livre pra continuar ou recomeçar se for preciso"
O tempo passa, a gente cresce, a pele envelhece,
no passado só lembranças, aquela felicidade de quando éramos crianças.
O futuro sonhamos, planejamos, queremos, mas nos esquecemos
que tanto a lembrança, quanto o futuro, se faz no presente.
O tempo passa, queremos que vá mais rápido, queremos que vá devagar,
mas ele mantém o mesmo tic-tar, e desejar a pressa ou a lentidão não vai mudar;
por isso devemos aproveitar, da maneira que pudermos e quisermos
pois se tens a liberdade, por que está preso a meras futilidades?
Deseja, sonha, e continua no mesmo lugar culpando o mundo,
não compreende o que causa esse inevitável futuro?
não percebe o que lhe acontece? então deve saber
que o culpado é somente você.
Deseja, sonha, pensa mil coisas, mas continua na rotina,
nos seguimentos de comandos, sem alterar permanece no mesmo lugar.
Altere a ordem, pense em outro ângulo, ideias novas apareceram,
e o resultado irá se desprender, conforme o teu querer.
Lembranças vem fácil, talvez eu não queira mais lembrar, mas talvez eu queira ir um pouco ao passado e reviver tudo, nem que seja em pensamentos.
para não revirá o passado atras de boas lembranças e que estou fazendo o possivel pra ser feliz no presente.
Viva o hoje sem as lembranças não edificantes de um passado distante, para que o amanhã não chegue sem demora...
Talvez o que escrevo, seja uma lembrança de um passado que fez-se inconsciente ou mesmo que eu tenha trazido de maneira latente em mim. Talvez o que escrevo, tenha o mesmo significado, a mesma luz, num outro olhar. Talvez o que escrevo, seja somente a tradução do que tua alma ensina-me.
Flávia Abib
EU, EU MESMO (soneto)
Eu, nos cansaços, as saudades
quantas as lembranças estilam
que o passado no exato pilam
assim, cheios de passividades
Afinal, tudo no tempo expilam
eu, eu mesmo nas fatuidades
duvidei, imperfeito, vontades
me levaram, na baixa bailam
Pois tudo é eu, sem metades
eu sou eu, e nada anteviram
e do meu eu, sai as verdades
E eu, que no eu, me inspiram
dele um passado, variedades
que do uno eu, “áses” extraíram
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
A saudade de um beijo,
que ficou no passado.
Remoendo as lembranças,
instigando os desejos.
Não existem distancias,
nem o tempo e espaço.
Ela segue em frente,
como um rio sem leito.
Percorrendo minha vida,
pra morrer no meu peito.
Quando se está morto por dentro é o momento em que se deve ter lembranças do passado e enxergar que rios são sujos pois passaram por impurezas e nascentes nunca são sujas por natureza
Tudo se torna limpo novamente quando se volta atrás
A VISÃO DE UMA NOVA VIDA
O que resta do passado é só as lembranças, no presente o que importa é a visão do futuro para que se possa de fazer uma nova vida .
O que aconteceu?
Corria, brincava sorria, um passado coberto de lembranças saudosas.
Carrego comigo a insegurança, a cobrança, pensamentos que surgiram quando eu menos precisava.
Porque precisou ser assim?
O que aconteceu para ter que ser assim?
O melhor dos alimentos é aquele que teu sabor tem lembranças do passado, essência do presente e estímulos para o futuro
SONETO DE LEMBRANÇAS
Descrevendo o passado
De tudo que foi vivido
Que nada seja esquecido
Tudo será lembrado.
Talvez numa simples poesia
Deixando tudo guardado
Quem sabe se algum dia
Conheçam o meu passado.
Cada canto tinha sabor
Trazia aquele cheiro
Como se fosse flor.
Tudo está tão ausente
Mas nada será esquecido
Fica guardado na mente.
Irá Rodrigues
Santo Estevão-BA
Trago na garupa...a lembrança do passado,
o velho laço trançado arrastado pelo matungo.
E hoje me vejo virando mundo
em meio pedrerio changueando um prato de bóia
Mas ninguem sabe da história do indio trabalhador
que por falta de valor perdeu sua tragetoria.
Tenho a esperança.... de um mundo melhor
e que de mal a pior eu possa retornar ao interior
sendo capataz ou alambrador chomico barbaridade
vai ser uma felicidade retornar ao meu canto
e se Deus sentir meu pranto sabe da nessecidade
de abandonar a cidade pra viver resto de vida
ser enterrado na divisa na sombra de tarumã
e em meio o picumã encontrar a felicidade.
Ivens@breu
