Lamento pela Morte de um Ente Querido
Medo
"Quantas vezes fingi não ouvir,
fingindo não ver, pensando em evitar um sofrimento maior.
Milhares de vezes fingi não sentir nada, porque pessoas como eu sofre de um medo compulsivo.
Medo das surpresas que me pega desprevenida...Medo de despedidas de pessoas que amo, porque o adeus sempre causa dores ao coração.
Medo de certas palavras que me quebram por dentro, ferindo a alma .
Tenho medo de não ser entendida, de ser excluída, de ser apontada por meus defeitos.
Esse excesso de medo me torna fraca, fragilizada diante de certas situações.
Tento não deixar o medo me dominar, mas sou indefesa a tantos ataques de pânicos que meu coração foi submetido.
Finjo que estou bem, quando na verdade por dentro estou em frangalhos, cheia de incertezas, transbordando de insegurança.
O medo é meu maior inimigo, porque me faz ver que não pertenço ao que tenho, mas sim aquilo que me faz tanta falta.
Porque meu maior medo tem nome, tem traumas, tem incertezas, tem tantas lembranças massacrantes... Você!"
(Roseane Rodrigues)
Minha querida mamãe se foi...
Hoje ela é um anjo no céu, Deus foi tão bom ao ponto de tê-la levado, pois já não aguentava mais as dores dela...
A saudade corrói, e é nela que eu penso todo dia, já faz mais de um ano, e essa dor imensa não acaba.
As lágrimas escorrem, e os gritos silênciosos dizendo: Cadê você? Tô com saudades, ficam cada dia mais alto.
Mas eu lhe amo mamãe e quero que você seja muito feliz.
Minha vida é um poema meio assim sem rimas, com coerência, dividido em longas estrofes.
Às vezes mal interpretado, por não ter sido bem lido!
Um poema cheio de reticências...
Cheio de afirmações que podem se tornar interrogações e vice-versa.
Um poema que às vezes tem duplo sentido ou ao qual dão duplo sentido por conta própria.
Minha vida é um poema cheio de conteúdo mas, vazio a alguns olhos maus leitores.
Minha vida é um poema que teve início e clímax, mas que ninguém, tampouco eu ainda sabe o desfecho.
Um poema cheio de vírgulas desnecessárias ou muito necessárias, talvez.
Mas com nada que esteja entre aspas ou isolado entre parênteses.
Minha vida é um poema, cheio metáforas e paráfrases.
É um poema lindo.
Ou talvez seja um poema bobo.
Poema bobo sim, mas sou eu quem ainda tem forças para reescrevê-lo todo dia!
Mas deixa comigo, mesmo com pouca tinta e com as mãos trêmulas, eu sozinha já consegui escrever seu final.
Ela chegou abrindo um baú e nele ela trouxe o prateado lunar.
Trouxe o brilho do sol e com seu calor, me derreti toda em seus braços, abraços e amassos...
Sabe aquele vento gostoso do outono?
Foi ela quem trouxe!!!
Ela trouxe o beijo com a doçura de uma pêra, e tal como a pêra, me desfiz em seus lábios!
Ela trouxe a brisa que em noites quentes refrescou meu corpo quente! Quentíssimo!!!
Ela trouxe em seu corpo o calor que me envolvia em noites frias. E que corpo era aquele!
Com curvas sinuosas por onde eu viajava, pois ela me trouxe a paz em cada curva por onde eu me perdia...
E como eu me perdi!!
Ela trouxe a calmaria às minhas ondas agitadas...
Sabe aquele Amor brilhante como a lua, quente como o sol, doce como uma pêra, suave como o vento, calmo como o mar sem ondas? Estes fui eu quem trouxe e a ela dei.
Mas ela se foi...
E foi levando aquele baú com suas quinquilharias.
Levou consigo o que eu lhe dei e pegou de volta o que me trouxe!
Pensei que só uma coisa ela deixaria.
Meu coração??
Ah!! Sim, ela o levou.
E por um instante, tive a impressão que fui amigo.
E era, de fato, GRANDE amigo, quem sabe irmão?!
Mas o tempo passa, a gente muda, cresce...
conhece novas pessoas, novos amigos, hermanos...
e os sentimentos que pareciam serem eternos?
Eles se amortecem, são esquecidos...
E sem perceber, eles continuam a existir em nós
em algum lugar...
Não preciso de um milhão de amigos, daqueles que unidos não valem por um.
Preciso apenas de um que sozinho, tenha o valor e o caráter de um milhão!!!
Viver
Viver é estar com o espirito sempre
juvenil ; e viver é perceber que todo dia é
um começo e não uma continuação;
mas insistimos em continuar por que
todos assim querem ,pois a maioria
não quer mudar e nem ao menos
reconhece que precisa evoluir para
viver.
A dor oculta
Ao assistir um filme que provavelmente era algum tipo de comédia/romântica – juro que não lembro-me. Havia um jovem que era ou desejava ser escritor e ele escrevia bem, mas faltava-lhe intensidade/sofrimento/dor em geral causada por amor, disse-lhe o professor. Tal coisa que ele, o jovem, ainda não havia experimentado. O que pensava eu ser um ato de imoralidade, não se chateiem comigo, mas ser escravo do amor parece algo doloroso! Perguntava-me: “Por quê buscarei a dor de algum amor rejeitado para escrever um bonito parágrafo?” isso não fazia sentido, mas esta pergunta apenas surgiu em minha mente, pois tenho uma mania peculiar – que acredito não ser o único – de procurar semelhanças entre os personagens dos filmes e eu. Após o professor dizer ao jovem o que faltava-lhe, essa pergunta surgiu. O que até então achava fielmente ser estupidez, mas com um tempo percebi que isto não é uma falácia. Pois, na real há de sofrer-se para conquistar algo desejado. Tudo que almejamos, se for de real valor – não digo só financeiramente, mas também sentimentalmente –, trará dor. Em algum momento iremos sofrer, mas não é em vão e sim por algo maior... nossa felicidade, nossa liberdade! Algumas das pessoas mais acarinhadas ou reconhecidas tiveram que sofrer para então escrever seus “textos” e ,assim, somos agraciados por obras memoráveis seja no esporte, literatura, música ou arte. Sendo assim, é possível perceber que dor esta interligada não apenas em fazer um bom texto, mas realizar um sonho, ser feliz, enfim, esta ligada a vida! Já dizia o exagerado Cazuza – que soube viver como ninguém – na época de Barão Vermelho em “Sorte e Azar”: “Tudo é questão de obedecer ao instinto que o coração ensina a ter, correr o risco, apostar num sonho de amor, o resto é sorte e azar”.
O silêncio é um espaço a ser preenchido, alicerçando frases e versos que irão nascer. No silêncio, há uma cumplicidade e paquera pela vida, onde não há pressa, apenas palavras contidas de um sentimento lindo e infinito
Quem diria que um dia, a maior arma do cidadão, seria o dedo da mão; porém, ocorre que uma arma nas mãos erradas, causa mais prejuízos que o bem; desejo que todo brasileiro pratique tiro ao alvo, atinja seu objetivo, mude de opinião baseado na razão; se ama o Brasil, de coração, irá repensar e usar bem sua arma, o dedo da mão. Reflitam todos. Juatel Becker.
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