Lago
Narciso ao ver seu lindo reflexo no espelho do lago
Apaixonou-se pela sedutora imagem que agrilhoou de vez.
E querendo tocar-se, tocando-a com um lascivo afago,
Afogou-se nas plácidas águas da vaidade do seu ser.
Quando olhamos para um lago nossa imagem somente poderá ser refletida se houver silencio nele, se ele estiver calmo, tranquilo, você poderá se ver;
Assim é com a nossa mente, somente poderemos ver nosso interior refletido e evoluir, se houver silencio.
Não faça da sua mente uma correnteza de pensamentos, não atire pedras; apenas silencie e ouça a voz do coração.
É repousante fitar a calmaria do lago bastando-se, a si mesmo.
Possa nossa alma, assim como um lago que se completa com suas águas serenas, abastecer-se da força Divina e suprir-se a si mesma.
Quando os adultos ficam doentes, eles voltam a ser crianças.
Deveria ser quando veem um lago, um parque, um escorregador, um aquário, um jardim.
O Destino
Queria eu que há minha vida fosse viver eternamente ao seu lago
Ser o seu porto mais seguro antes de chegar em casa
Ser o seu aconchego em dias turbulentos, ser o seu mais secreto confidente.
Queria eu poder está em cada pensamento teu, em cada passo, dentro do seu olhar e estampa um sorriso teu.
Queria eu poder te admirar no seu adormecer e em toda manhã ao abrir os seus lindos olhos
Que os nossos destinos estejam tão entrelaçados como o meu sentimento por ti
Queria eu poder te encontrar nas entrelinhas da vida e te acariciar como nunca antes
Queria eu poder te amar e me apaixonar por você há cada segundo, só que eu te amo e me apaixono por você ainda mais.
Quero eu poder olhar o passado, construir no presente e ter filhos com você no futuro
O que queria eu poder, hoje quero é faço
Ser os seus sonhos e não mas os seus delírios. Amo você!
Conhecimentos praticados diariamente te conduzem à compreensão de que a iluminação é como um lago sem ondulações. Mantendo sua mente serena mesmo em tempos difíceis, a fé persiste e o lago reflete. Mantendo sua mente agitada mesmo em tempos fáceis, a fé decai e o lago desfoca o reflexo. As ondulações são as dúvidas da mente. Praticar meditação todos os dias, jamais abrir a boca para lamentar e evitar alucinógenos conduz para a compreensão da vida, lapidação de si mesmo e obtenção da fé.
Casa vazia
Esvoaçam folhas
É final de inverno
Reflexo no lago
Luz do espelho
Meu desejo...
Ferozes lagartos
Hábeis esquilos
Camundongos espertos
Pássaros cantantes
É calmaria constante...
É sabor de campo
É beleza sem fim
É jardim encantado
Borboletas vadiam
Exalando o jasmim...
E ela chega numa tarde com cabelos soltos a beira do lago e seus passos lentos observando toda paisagem, cada passo seus cabelos por um instante em câmara lentas balançam como as aguas que se contornam com balançar do vento, num silencio onde seus pensamentos em plena abolição marcando sua trajetória, e o sol deixando de aparecer dando lugar para a lua que mesmo escondido te faz brilhar, ela simplesmente da um adeus com as mãos frias geladas mas seu coração e suas lembranças vivem em seus olhos, ela simplesmente desaparece como um foco que sua lente não alcança, por onde passou seu perfume deixou..___jmendes
As vezes demonstramos nossa imagem como um lago azul com uma linda floresta... E muitas vezes é mesmo esse cenário bom, aconchegante, tranquilo, cheio de paz e Deus... Mas algumas pessoas nos enxergam somente como uma montanha fria, cheia de pedras e intransponível... Fazer o que? Não se atormente com o que os outros pensam de você, mas sim faça de seu coracao uma linda Morada de Deus e transmita muita luz... Sorria Deus nos ama e isso já basta... E se alguém vier a caminhar junto, que seja para acrescentar e viver de maneira agradável, por livre vontade e com objetivos de estar presente...
Minha alma caminha à margem de um lago,
Sob céu de azul infinito,
Minha alma sente a inexplicável dor da distância, das saudades do que se sente mas não se verbaliza,
Chora , partida,
A dor de não alcançar tanto azul...
O Espírito pede, clama,
Assunção, Assunção , Assunção
O mundo me conduz a passos lentos, ruidosos, a mergulho na cegueira, ignorância e escuridão.
Permita-me Sabedoria Universal
ELEVAÇÃO,
Luz,Luz,Luz
Em meu paraíso, o que habita minha imaginação, existe um lago, com um trapiche baixo de madeira cinzenta e esverdeada onde é possível sentar-se e repolsar os pés em suas águas brandas e cristalinas, que espelham e fundem o celeste do céu ao dourado do sol. Um lago emoldurado por rochas cobertas de limo e praias de gramados vivos e brilhantes que amparam arbustos e árvores de copas altas, que embalam suas folhas aos sons e rítmos de uma brisa suave, de temperatura agradável, como em um balé harmonioso e não sincronizado. Um lindo lago verde, confortante, mas inexplorado, de uma profundidade desconhecida, misteriosa. Mesmo assim divino, sagrado. Um lago para se passar a eternidade. Um lago verde. Tão verde e profundo como os olhos que eu poderia facilmente perder-me no tempo, no espaço, com os meus pés na água, apenas contemplando-os
mantherpak
Eu vi um lago azul
sua superfície era límpida
e ao seu redor a relva parecia mais verde
as arvores mais frondosas
e os animais que ali iam beber água
possuíam uma calma estranha
um total desapego ao medo
eu desejei de todo meu ser
me tornar parte daquele cenário
eu queria virar uma arvore
e passar minha eternidade
vendo-me refletido no lago
balançando meus galhos
ao sabor do vento e vendo meus frutos alimentando os animais
mas eu não era dali
só que essa visão estava tão encravada no meu ser
que não percebi
que não pertencia aquele lugar
e que mesmo gostando tanto da visão
e da gostosa sensação de conforto e aceitação
um lugar calmo ao sol não é pra mim
e o lago está fora do meu alcance
nem lembro o que perdi por tentar ficar
só lembro que cheguei a tentar plantar meu pés na terra
e me esquecer de mim
balancei ao vento
mas ao invés de conforto agora acordo em desespero
por saber que por pouco
não fica muito tarde pra voltar
e eu nem sei como cheguei aqui
o quanto eu desci
eu lembro de um tempo
antes que o lago me tentasse
em que as verdades absolutas
pareciam a mim irrelevantes
só desculpas inventadas por aqueles
que necessitam de uma explicação para continuar
mas agora que eu me encontro nessa situação
as risadas que dei antes parecem ter saído da boca de um estranho
eu não o reconheço
e isso me aterroriza
mas do que posso explicar a mim mesmo
eu encontrei um demônio no fundo do lago azul
criado por mim mesmo
e que me aterrorizara por toda a minha vida
mas mesmo assim
era lindo aquele lago azul
e eu quase acreditei realmente
que poderia viver lá
Como um lago límpido que rouba minha imagem,
Ela vem para levar minha paz, meu sossego, minha alma.
Como o hálito fresco de uma ninfa,
A brisa sorrateira desta tarde arrepiou-me o corpo, ao mesmo tempo em que abria a caixa de Pandora de minhas recordações.
A árvore do lago...
E um dia, a árvore
que morava ao lado da lagoa,
mas vivia com sede,
perdeu sua força e caiu sobre a água.
Ao pressentir o perigo,
muniu-se de coragem e resolveu
que precisava lutar
para continuar vivendo, afinal,
quem deveria se esforçar
para chegar até a água
que saciaria sua sede, seria ela.
Determinada, prometeu não esperar mais
a caridade de uma alma piedosa
que por ali passasse e pacientemente,
molhasse suas raízes.
by/erotildes vittoria
Jesus entrou num barco, voltou para o lado oeste do lago e chegou à sua cidade.
Então algumas pessoas trouxeram um paralítico deitado numa cama. Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico: – Coragem, meu filho! Os seus pecados estão perdoados.
Aí alguns mestres da Lei começaram a pensar: – Este homem está blasfemando contra Deus.
Porém Jesus sabia o que eles estavam pensando e disse: – Por que é que vocês estão pensando essas coisas más?
O que é mais fácil dizer ao paralítico: “Os seus pecados estão perdoados” ou “Levante-se e ande”?
Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na terra para perdoar pecados. Então disse ao paralítico: – Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.
O homem se levantou e foi para casa.
Quando o povo viu isso, ficou com medo e louvou a Deus por dar esse poder a seres humanos.
Jesus saiu dali e, no caminho, viu um cobrador de impostos, chamado Mateus, sentado no lugar onde os impostos eram pagos. Jesus lhe disse: – Venha comigo. Mateus se levantou e foi com ele.
Mais tarde, enquanto Jesus estava jantando na casa de Mateus, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram e sentaram-se à mesa com Jesus e os seus discípulos.
Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: – Por que é que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e com outras pessoas de má fama?
Jesus ouviu a pergunta e respondeu: – Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes.
Vão e procurem entender o que quer dizer este trecho das Escrituras Sagradas: “Eu quero que as pessoas sejam bondosas e não que me ofereçam sacrifícios de animais.” Porque eu vim para chamar os pecadores e não os bons.
Então os discípulos de João Batista chegaram perto de Jesus e perguntaram: – Por que é que nós e os fariseus jejuamos muitas vezes, mas os discípulos do senhor não jejuam?
Jesus respondeu: – Vocês acham que os convidados de um casamento podem estar tristes enquanto o noivo está com eles? Claro que não! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
– Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco.
Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Pelo contrário, o vinho novo é posto em odres novos, e assim não se perdem nem os odres nem o vinho.
Enquanto Jesus estava falando ao povo, um chefe religioso chegou perto dele, ajoelhou-se e disse: – A minha filha morreu agora mesmo! Venha e ponha as mãos sobre ela para que viva de novo.
Então Jesus foi com ele, e os seus discípulos também foram.
Certa mulher, que fazia doze anos que estava com uma hemorragia, veio por trás de Jesus e tocou na barra da capa dele.
Pois ela pensava assim: “Se eu apenas tocar na capa dele, ficarei curada.”
Jesus virou, viu a mulher e disse: – Coragem, minha filha! Você sarou porque teve fé. E naquele momento a mulher ficou curada.
Depois Jesus foi para a casa do chefe religioso. Quando viu os que tocavam música de enterro e viu a multidão numa confusão geral,
disse: – Saiam todos daqui! A menina não morreu; ela está dormindo! Então começaram a caçoar dele.
Logo que a multidão saiu, Jesus entrou no quarto em que a menina estava, pegou-a pela mão, e ela se levantou.
E a notícia a respeito disso se espalhou por toda aquela região.
Jesus saiu daquele lugar, e no caminho dois cegos começaram a segui-lo, gritando: – Filho de Davi, tenha pena de nós!
Assim que Jesus entrou em casa, os cegos chegaram perto dele. Então ele perguntou: – Vocês creem que eu posso curar vocês? – Sim, senhor! Nós cremos! – responderam eles.
Jesus tocou nos olhos deles e disse: – Então que seja feito como vocês creem!
E os olhos deles ficaram curados. Aí Jesus ordenou com severidade: – Não contem isso a ninguém!
Porém eles foram embora e espalharam as notícias a respeito de Jesus por toda aquela região.
Quando eles foram embora, algumas pessoas levaram a Jesus um homem que não podia falar porque estava dominado por um demônio.
Logo que o demônio foi expulso, o homem começou a falar. Todos ficaram admirados e afirmavam: – Nunca vimos em Israel uma coisa assim!
Mas os fariseus diziam: – O chefe dos demônios é quem dá a esse homem poder para expulsar demônios.
Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas.
Quando Jesus viu a multidão, ficou com muita pena daquela gente porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor.
Então disse aos discípulos: – A colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos.
Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para fazerem a colheita.
"Jesus começou a ensinar outra vez na beira do lago da Galileia. A multidão que se ajuntou em volta dele era tão grande, que ele entrou e sentou-se num barco perto da praia, onde o povo estava. Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: — Escutem! Certo homem saiu para semear. E, quando estava espalhando as sementes, algumas caíram na beira do caminho, e os passarinhos comeram tudo. Outra parte das sementes caiu num lugar onde havia muitas pedras e pouca terra. As sementes brotaram logo porque a terra não era funda. Mas, quando o sol apareceu, queimou as plantas, e elas secaram porque não tinham raízes. Outras sementes caíram no meio de espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas. Por isso nada produziram. Mas as sementes que caíram em terra boa brotaram, cresceram e produziram na base de trinta, sessenta e até cem grãos por um. E Jesus terminou, dizendo: — Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam. Quando a multidão foi embora, as pessoas que ficaram ali começaram, junto com os doze discípulos, a fazer perguntas a Jesus sobre parábolas . Jesus disse a eles: — A vocês Deus mostra o segredo do seu Reino . Mas para os que estão fora do Reino tudo é ensinado por meio de parábolas, para que olhem e não enxerguem nada e para que escutem e não entendam; se não, eles voltariam para Deus, e ele os perdoaria. Então Jesus perguntou: — Se vocês não entendem essa parábola , como vão entender as outras? E continuou: — O semeador semeia a mensagem de Deus. Algumas pessoas que a ouvem são como as sementes que caíram na beira do caminho. Logo que ouvem, Satanás vem e tira a mensagem que foi semeada no coração delas. Outras pessoas são como as sementes que foram semeadas onde havia muitas pedras. Quando ouvem a mensagem, elas a aceitam logo com alegria; mas depois de pouco tempo essas pessoas abandonam a mensagem porque ela não criou raízes nelas. E, quando por causa da mensagem chegam os sofrimentos e as perseguições, elas logo abandonam a sua fé. Ainda outras são parecidas com as sementes que foram semeadas no meio dos espinhos. Elas ouvem a mensagem, mas, quando aparecem as preocupações deste mundo, a ilusão das riquezas e outras ambições, estas coisas sufocam a mensagem, e ela não produz frutos. E existem aquelas pessoas que são como as sementes que foram semeadas em terra boa. Elas ouvem, e aceitam a mensagem, e produzem uma grande colheita: umas, trinta; outras, sessenta; e ainda outras, cem vezes mais do que foi semeado. Jesus continuou: — Por acaso alguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto ou de uma cama? Claro que não! Para iluminar bem, ela deve ser colocada no lugar próprio. Pois tudo o que está escondido será descoberto, e tudo o que está em segredo será conhecido. Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam. Disse também: — Cuidado com o que vocês ouvem! Deus usará para julgar vocês a mesma regra que vocês usarem para julgar os outros. E com mais dureza ainda! Quem tem receberá mais; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado dele. Jesus disse: — O Reino de Deus é como um homem que joga a semente na terra. Quer ele esteja acordado, quer esteja dormindo, ela brota e cresce, sem ele saber como isso acontece. É a própria terra que dá o seu fruto: primeiro aparece a planta, depois a espiga, e, mais tarde, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas ficam maduras, o homem começa a cortá-las com a foice, pois chegou o tempo da colheita. Jesus continuou: — Com o que podemos comparar o Reino de Deus ? Que parábola podemos usar para isso? Ele é como uma semente de mostarda, que é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce muito até ficar a maior de todas as plantas. E os seus ramos são tão grandes, que os passarinhos fazem ninhos entre as suas folhas. Assim, usando muitas parábolas como estas, Jesus falava ao povo de um modo que eles podiam entender. E só falava com eles usando parábolas, mas explicava tudo em particular aos discípulos. Naquele dia, de tardinha, Jesus disse aos discípulos: — Vamos para o outro lado do lago. Então eles deixaram o povo ali, subiram no barco em que Jesus estava e foram com ele; e outros barcos o acompanharam. De repente, começou a soprar um vento muito forte, e as ondas arrebentavam com tanta força em cima do barco, que ele já estava ficando cheio de água. Jesus estava dormindo na parte detrás do barco, com a cabeça numa almofada. Então os discípulos o acordaram e disseram: — Mestre! Nós vamos morrer! O senhor não se importa com isso? Então ele se levantou, falou duro com o vento e disse ao lago: — Silêncio! Fique quieto! O vento parou, e tudo ficou calmo. Aí ele perguntou: — Por que é que vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé? E os discípulos, cheios de medo, diziam uns aos outros: — Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?!"
"Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galileia. Assim que Jesus saiu do barco, foi encontrar-se com ele um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem vinha do cemitério, onde estava morando. Ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo usando correntes. Muitas vezes já tinham amarrado as suas mãos e os seus pés com correntes de ferro, mas ele quebrava tudo, e ninguém conseguia dominá-lo. Passava os dias e as noites nos montes e entre os túmulos, gritando e se ferindo de propósito com pedras. Ele viu Jesus de longe, correu, caiu de joelhos diante dele e gritou: — Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Em nome de Deus eu peço: não me castigue! Ele disse isso porque Jesus havia mandado: “Espírito mau, saia desse homem!” Jesus perguntou: — Como é que você se chama? Ele respondeu: — O meu nome é Multidão, porque somos muitos. E pedia com muita insistência a Jesus que não expulsasse os espíritos maus para fora daquela região. Acontece que num morro perto dali havia muitos porcos comendo. Os espíritos pediram a Jesus com insistência: — Nos mande ficar naqueles porcos; nos deixe entrar neles! Ele deixou, e os espíritos saíram do homem e entraram nos porcos. E estes, que eram quase dois mil, se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram. Os homens que estavam tomando conta dos porcos fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos campos. Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem que antes estava dominado por demônios; e ficaram espantados porque ele estava sentado, vestido e no seu perfeito juízo. Os que tinham visto tudo aquilo lhes contaram o que havia acontecido com o homem e com os porcos. Então começaram a pedir com insistência a Jesus que saísse da terra deles. Quando ele estava entrando no barco, o homem curado pediu com insistência: — Me deixe ir com o senhor! Mas Jesus não deixou e disse: — Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você. Então ele foi embora e contava, na região das Dez Cidades , o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados. Jesus voltou para o lado oeste do lago, e muitas pessoas foram se encontrar com ele na praia. Um homem chamado Jairo, chefe da sinagoga , foi e se jogou aos pés de Jesus, pedindo com muita insistência: — A minha filha está morrendo! Venha comigo e ponha as mãos sobre ela para que sare e viva! E Jesus foi com ele. Uma grande multidão foi junto e o apertava de todos os lados. Chegou ali uma mulher que fazia doze anos que estava com uma hemorragia. Havia gastado tudo o que tinha, tratando-se com muitos médicos. Estes a fizeram sofrer muito; mas, em vez de melhorar, ela havia piorado cada vez mais. Ela havia escutado falar de Jesus; então entrou no meio da multidão e, chegando por trás dele, tocou na sua capa , pois pensava assim: “Se eu apenas tocar na capa dele, ficarei curada.” Logo o sangue parou de escorrer, e ela teve certeza de que estava curada. No mesmo instante Jesus sentiu que dele havia saído poder. Então virou-se no meio da multidão e perguntou: — Quem foi que tocou na minha capa? Os discípulos responderam: — O senhor está vendo como esta gente o está apertando de todos os lados e ainda pergunta isso? Mas Jesus ficou olhando em volta para ver quem tinha feito aquilo. Então a mulher, sabendo o que lhe havia acontecido, atirou-se aos pés dele, tremendo de medo, e contou tudo. E Jesus disse: — Minha filha, você sarou porque teve fé. Vá em paz; você está livre do seu sofrimento. Jesus ainda estava falando, quando chegaram alguns empregados da casa de Jairo e disseram: — Seu Jairo, a menina já morreu. Não aborreça mais o Mestre. Mas Jesus não se importou com a notícia e disse a Jairo: — Não tenha medo; tenha fé! Jesus deixou que fossem com ele Pedro e os irmãos Tiago e João, e ninguém mais. Quando entraram na casa de Jairo, Jesus encontrou ali uma confusão geral, com todos chorando alto e gritando. Então ele disse: — Por que tanto choro e tanta confusão? A menina não morreu; ela está dormindo. Então eles começaram a caçoar dele. Mas Jesus mandou que todos saíssem e, junto com os três discípulos e os pais da menina, entrou no quarto onde ela estava. Pegou-a pela mão e disse: — “Talitá cumi!” (Isto quer dizer: “Menina, eu digo a você: Levante-se! ”) No mesmo instante, a menina, que tinha doze anos, levantou-se e começou a andar. E todos ficaram muito admirados. Então Jesus ordenou que de jeito nenhum espalhassem a notícia dessa cura. E mandou que dessem comida à menina."
Tentar impressionar para conquistar alguém com falsidade, é que nem um lago em tempos de estiagem, acaba secando. Mas se for com lealdade é que nem um oceano não secará jamais.
É um lago negro o seu olhar
É água turva de beber, se envenenar
Nas suas curvas derrapar, sair da estrada
E morrer no mar
É perigoso o seu sorriso
É um sorriso assim jocoso, impreciso
Diria misterioso, indecifrável
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