Lago
À procura de amores impossíveis, paixões inalcansáveis e que geralmente estão do outro lado do lago, ou do mar Mediterrâneo mesmo. Viver assim precisa ter fôlego de atleta, e paciência de guru.
Não viva a vida em vão! Faça dela um lago profundo, aprenda a nadar e mergulhe até onde puder, mas sempre com responsabilidade e precaução! Dessa forma descobrirá coisas que antes eram inexistente ou utópicas e saberás que sempre há um lugar mais fundo pra se alcançar!
NO LAGO DE NARCISO
Tudo que vive e que se sente
Passa rápido demais.
Dores, paixões, libidos, surtos...
Enfim....
E no fundo só resta o eu
O eu só, o eu sozinho.
Meu corpo quer um pouso
Já se cansou de prazeres camaleônicos
Onde o meu Narciso
Tenta se afogar no lago da sua beleza
Mas não se vê.
Se afoga Narciso... Se afoga!!
Meu tempo é efêmero.
E Tudo em mim é naufrágio....
O gondoleiro acena do lagoUm solitário pato selvagem mergulha nas águasEu repouso minha mão sobre as delaAbaixo do caramanchão de limas
O vento nas árvores está sussurrandoSussurrando silenciosamente que eu a amoEla coloca sua mão sobre a minhaAbaixo do caramanchão de limas
A cada passo que eu dêE a cada lugar que eu váHá uma mão que me protegeE que eu amo tanto
Sempre haverá sofrimentoEle flui através da vida como a águaEu repouso minha mão sobre as delasAbaixo do caramanchão de limas
O gondoleiro está indoOs patos voaram para protegerEla coloca sua mão sobre a minhaAbaixo do caramanchão de limas
De cada palavra que eu faloE de tudo que eu seiÉ que há uma mão que me protegeE a eu amo tanto
Um velho monge se deparou na beira de um lago, quando em meditação, com um jovem guerreiro que se desgarrara de seu pelotão.
Olhar vidrado, roupas em desalinho, movimentos bruscos e ansiosos. Bebia água sofregamente.
Enquanto enxugava o suor da fronte com a manga da tosca indumentária, se deu conta da presença discreta do velho monge.
Olhou desconfiado para os lados e caminhou em sua direção, com a expressão crispada e raivosa de quem acabara de sair de uma batalha ferrenha.
- Olha ai velho que estás ai parado, inutilmente, a beira do lago. O que tens para comer? Tenho fome e pressa.
O monge, acostumado à sobriedade e a vida comedida, vendo aquele guerreiro afoito, com a mão direita no sabre, se aproximando, disse:
- Porque a pressa, meu jovem? Sente-se e descanse. Sacie a sede com calma, e prometo lhe arranjar o que comer.
- Não tenho sua sorte, velho. Tempo é o que me falta. Tenho que voltar para a batalha. Matar nossos inimigos.
Respondeu o monge:
- Alguns minutos a mais não farão diferença para seu propósito. Após o repouso você estará com a força redobrada e a cabeça mais lúcida para a batalha.
- Como você é ingênuo, velho. Não posso parar. Se derem por minha falta no campo de batalha posso ser condenado por deserção.
- Não vejo aqui nenhum inimigo a te acossar e nenhum comandante para te cobrar empenho.
- Não vê, mas eles estão por aí, em toda parte. Não me dão sossego, Não me deixam descansar.
O Monge fez ao jovem guerreiro uma proposta:
- Sente-se ao meu lado e medite comigo. Prometo-te que depois, te levo até meu templo e te dou toda a comida que puder carregar.
Diante da proposta o jovem guerreiro cedeu e sentou-se ao lado do monge, que o foi conduzindo em sua meditação.
Depois de um tempo o guerreiro, exausto, adormeceu. O velho monge ficou ao seu lado o tempo todo, e passadas algumas horas o guerreiro acordou, espreguiçou e ainda sonolento disse que não dormia a muitas e muitas noites.
Lembrou-se que precisava voltar para a batalha, ao que o monge respondeu:
- Não precisa mais. A batalha se foi. Ela estava apenas na sua cabeça.
Só então o guerreiro se deu conta que estivera aquele tempo todo prisioneiro de sua batalha pessoal. Há anos que a paz já se instalara no Reino. Ele estivera então perseguido apenas pelas sombras do passado. Acordava finalmente, dos seus pesadelos para o sonho da vida real.
Enquanto sorriu
Aparece um triste vazio
Naquele lago frio e sombrio
Em meio de tantos mistérios e desafios
O mundo para
E a máscara cai
Isso não é raro
E nem atrai
Tudo Vira
Na maior mentira
E eu acabo em prantos
Junto com meus versos e cantos.
Não é fácil sofrer por lago que vc sabe que foi em parte a culpada ou culpado, é dolorido, quando se passa diante de vc a oportunidade que hj vc queria tanto de volta, mas se foi, não devemos olhar para trás, mas seguir adiante e se aquilo é e foi de fato tão importante assim, não vai ter sido em vão toda alegria vivida e todo sofrimento passado, pois as pessoas mudam, mudam sim, muitos não acreditam, e se tornam melhores quando são peneiradas, basta não se precipitar para não voltar a quem tanto se ama de fato com bagagens desnecessárias! PENSEMOS ANTE DE NOS PRECIPITAR, MELHOR É SOFRER HJ, DO QUE AMANHÃ TB!
Beijo Roubado
Beijo roubado na beira do lago,
Bendito ladrão com artes de mago.
Deixo me parada sem jeito ,sem reação,
Um beijo apaixonado que arrebatou meu coração.
Olhar perdido ,face avermelhada.
mão trêmulas ,correr ou não.
decidi então me entregar a essa paixão,
sentimento esse que domina meu coração.
Beijo roubado na beira do lago
Bendito ladrão com artes de mago
Beijou -me ,amou-me encheu meu coração
E hoje vivo essa paixão,um amor ,um arrebato
um sentimento consumado a beira de um lago.
Meu coração é apertadinho...
Bem no fundo do lago negro
Dos meus expressivos olhos,
Nada a tristeza, boia a solidão.
Mesmo com minhas marcas...
Já decidi! Vou continuar...
Preciso continuar
Continuar a sonhar.
Me sinto em um lago sereno...
Onde não há agitações...
Apenas a calmaria...
E a brisa de tão suave, leva as borboletas a repousarem sob as folhas que caem no lago...
Um certo mistério...
Todo a tormenta passou?
Ou será apenas o olho do furacão?
Uma serenidade estranha?
Ou será que não me acostumei à tranquilidade que a vida as vezes revela?
Um constante pensar sobre tal questão.
Qdo à beira do lago estava vendo as águas a balançar... Lembrei-me de você e sem querer comecei a chorar...
Corro! Tento alcançar um destino, na qual não sei bem qual é. Olho o lago frio que ali está. Olhar o lago, congelado, parece ver meu coração. Olhar o lago, assim tão só, parece ver-me.
Eu sou a chuva no lago...
A cada gota um novo lago...
A cada lago um novo eu...
A cada eu uma nova chuva tristonha...
Penso em você
Mais será que você pensa em mim?
Me encontre as 18:00h
Na beira do lago
debaixo do salgueiro
Em nosso jardim
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