Laço

Lembra de ontem? Aquele sorriso, aquele abraço, aquele laço apertado que nos prendia, entre olhares e almas entrelaçadas? Eu era tão única e somente sua e, você era meu. Era tudo tão doce, intenso e bonito. Hoje já nem sei mais, se em algum momento, você chegou a ser completamente meu, ou se cheguei a ser inteiramente sua.

Pra ti todo meu carinho, enfeitado com um laço de bem querer.

Eu quero mais que a sua amizade, até ontem eu era um laço que prendia teus cabelos, a tua sombra seguia os seus passos, o sorvete que derretia na sua boca lambuzado com teus lábios, adocicavam cada vez mais o desejo de beijar a sua boca!

Primeiro o passo
o abraço
depois o laço
o beijo dentro do compasso

os olhos nos olhos
depois encaixe de pernas
ora fechadas
ora abertas

o sorriso frouxo
o corpo solto
as línguas se provocam
um tango e tanto

A mentira e um laço onde quem vive nela é o primeiro a ser pego.

Casamento:
Amor, doação, laço.
Junção e não pedaço.

Às vezes um abraço basta, me basta, em outras quero mais, quero sentir a força desse laço.

Há alguns dias reencontrei um grande amor. Fui pego no laço, não estava esperando esse choque frontal.
Relação de longa data, mas de consistência duvidosa que, como as ondas do mar se embolam, entre idas e vindas se enchem e deságuam deixando lembranças cravadas na areia da praia.
Sabe aquele que te rouba o ar e lhe coloca no peito uma bomba relógio? Que lhe deixa um pano úmido nas mãos e percorre um seco dos lábios ao fundo da garganta? Pois é, um desses.
Amor modesto, secreto, mas ainda assim meu ponto fraco.
Quando nos vimos o tempo explodiu misturando no espaço o passado e o presente. E naquela euforia angustiante, com a voz engasgada, apoiado num caco de tempo que pude encontrar, me indaguei: “declarar meu amor reprimido ou esperar que uma onda embolada me crave na areia da praia?”.

RAPTO DO AMOR
Roubo-te, laço-te,
Afago-te¸ nos meus braços,
Com carinho, sacio-te, sacias-me,
Entre beijos e abraços.

Venha, vamos nessa aloucada loucura,
Agarra-te em minha cintura,
Vou levar-te em meu cavalo,
Do meu chicote o estalo,
Ao som, dos cascos e das ferraduras.

E na colina distante,
Bem longe atrás dos montes,
Paramos pra descansar,
E refrescar do calor,
Suave, deitas na relva,
Transformas-te numa flor,
Abraçamos numa entrega,
Em delicias cenas de amor.

Nossos corpos se entrelaçam,
Á sombra e na relva verde,
Nossas almas se abraçam,
E dos lábios ardentes beijos,
Saciamos nossa sede,
Matamos nossos desejos.
Márcio Souza.

Ele/Ela te impede de ir a igreja?! Chuta que é laço!

Quando o presente é um amigo eu até dispenso o embrulho, mas do laço eu faço questão.

Mãe, símbolo eterno do amor que carrega em seu ventre, extensão de um laço criado no além

Qualquer laço afetivo que há desejo de prosperidade mútua, consolidada na união de duas pessoas pode-se chamar de família. Não é uma união biológica de gênero ou espécie que distingue o que é família ou não. O amor é o que transcende qualquer valor, e é isso que deve ser preservado.
Um homem e um cachorro, uma mulher e um homem, um homem e outro homem, uma mulher e outra mulher, uma mulher e seus filhos, um pai e seus filhos, um grupo de amigos... O que tem que se definir como família é qualquer fruto que derive de afeto e não somente ao que pode conceber uma criança. Pois na ausência do amor há o crime. E é criminoso qualquer ato que impeça duas pessoas de se amarem.

Confiança esse é o laço que me matem conectado á outro ser

Laço

Um laço no buquê de rosas
Entrego pra que possas desatar
Puxando certo vira amor
Puxando errado vai enozar.

E o laço quando ata
Ninguém mais desfaz o nó
Morrem as flores sufocadas
E as pétalas viram pó.

Neste caso as demais rosas
Choram meio desesperadas
Do jardineiro elas fogem
Para não morrerem amarradas.

E eu que só queria ajustar o laço do presente que foi seu amor, acabei deixando tantos outros desamarrados.

Preparei um ramalhete com delicadeza e carinho, dei três nós apertadinho e fiz um laço de ternura.

Abraço é um laço de carinho enfeitando dois corpos.

Pra ti...
Um beijo delicado, um abraço apertadinho, um carinho perfumado, envolto em um laço de ternura.

Viver tem duas fitas, uma de vida e outra de morte nas quais o amor faz o seu laço.