Lábios
O senhor colocou nos meus lábios.
“Porque esta Terra, mesmo sendo usurpada, massacrada, e vós filhos, que à tempos tem vivido aos prantos cultivando a minha paz, dou a experimentar continuamente o descanso, mesmo apostando corrida com os cavalos e atravessando os matagais do Jordão, vos coloco o vigor da juventude e adorno macio para suas cabeças.
Giovane Silva Santos.
Então me dê suas piores desculpas, qualquer razão para ficar
Dê-me seus lábios, eles têm o gosto dela, eu os beijarei de novo
Eu prefiro que você ande em cima de mim do que vá embora
Me dê o pior de você
Porque eu quero você de qualquer forma
Falar Contigo
Eu fico pensando,
no momento em que contigo
vou falar.
Aprazível será esse momento,
diferente ficará o ambiente ,
melhor ainda quando te ouvir
falar.
Te percebo na distância,
vejo sem te poder enxergar.
O espaço que a nós separa,
não impede que eu te sinta.
O teu beijo o sinto tão perfeito,
que até o calor dos teus lábios ,
o tocar dos teus dedos pressinto-os
em mim.
Como as tardes ficam diferentes,
quando a hora de falarmos, perto esta.
Isolo tudo que existe para fazer,
porque nada é mais importante ,
do que contigo falar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. Aclac.
Membro da Academos de Letras do Brasil
Membro da U. B. E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
O senhor colocou nos meus lábios.
Oh! Tenho prazer na justiça, onde a ira e o furor se contém, minha raiz de Davi vive e eu a alimento, pelo meu filho amado Jesus está justificado a benevolência de minhas promessas, sabido é o coração que se rende, forte é a ousadia dos que invocam minhas revelações, manifesto a misericórdia do sangue do meu amado filho JESUS, e com justiça fulminante e cortante respaldo o clamor das gerações, oh que hoje vive, vivo está.
Giovane Silva Santos
"O NOME
O nome que se encerra em meus lábios
não é de gente, nem de bicho,
nem cabe no estampido
de um fonema solto ou comum.
O nome que meus lábios sepultam
está além da palavra,
por isso se cala e se cola em minha boca
na saliva espessa do silêncio.
Que nome é esse que me queima a língua
e se deita frouxo
na monotonia do grito cansado,
carente de vida e de voz?
Esse mesmo nome cheio de pecado
e da nociva perplexidade
é aquele nome abstrato, quase sêmen,
quase um mantra, quase sagrado,
que cura toda a tribo quando se evoca
e entra na dança, entra na história,
e se faz verso, se faz lido
na capa negra de um livro.
O nome que caminha
entre a alvura dos meus dentes
e neles se senta
porque nas pernas não se sustenta
como se um velho fosse
sendo uma tenra criança ainda.
Louco de fazer-se ideia.
Código de guerra
num vasto tapete de procissão.
O nome que sufoca o ‘não’,
que desmancha o ‘sim’,
que desfaz o tempo impreciso do ‘talvez’
e salta à tez...
E amanhece mulher
na palma da minha mão.
Poesia errante
Que às águas do papel se precipita.
E se afoga na intenção obscura
do sentido.
E vira mito.
O nome que morre sem nunca ter sido,
Sem nunca saber quem foi,
para o poema poder nascer."
Sussurra ao meu ouvido então provocante, Discreta, bela a portar-se uma a dama,
Lábios doces que a saudade chama,
É o instante da loucura dominante.
Sem querer resistir, ficar assim,
Enlouquecido e um tanto atirado,
Mirando a tua boca de pudim:
- Quero você todinha para mim.
"Seu beijo é como poesia, cada toque dos seus lábios é uma estrofe que embriaga minha alma e faz dançar as palavras do amor em meu coração."
TEUS, são esses indescritíveis versos que vivem tentando decifrar os sentimentos que sobrevoam os lábios das palavras.
Assim como meu corpo necessita dos teus toques
Meus ouvidos, da sua voz
Meu olhar da sua presença
E meus lábios dos seus beijos,
Meus átomos precisam dos seus.
Queria ser este cigarro Que delicadamente Toca a tua boca Como num beijo ardente... Queimando lentamente Como o fogo da paixão! Queria ser este cigarro O qual você segura firmemente Em tuas mãos Num puro momento de ilusão! Queria ser este cigarro Que várias vezes É levado freneticamente Aos lábios que tanto desejo! Queria ser este cigarro Para lhe dar Um longo e caloroso beijo! - Então em teus lábios Eu morreria suavemente Como num sonho poético E de venturas frementes!...
O que não daria eu...
Num dia sem data...
A sentar-me em uma mesa...
Com aqueles que um dia me amaram...
Hoje tenho os lábios secos...
Os olhos marejados...
E arde-me a cabeça...
Do tempo passado...
O presente é todo o passado...
E também é todo o futuro...
Prossegue a música...
Entra mais na alma da alma...
E a lembrança é que entristece...
Essa terra de ninguém...
Espreito então pelas janelas de outrora...
Coisas que sempre soube mas que nunca quis olhar...
Tal a sorte às cegas...
Da nossa existência...
Ter e não perceber o valor que tem...
Perder e então compreender...
Feliz é aquele...
Que sabendo o que tem...
Ama e não se enlouquece...
Quando tudo se vai...
E nada mais vem...
Sandro Paschoal Nogueira
Há 365 dias nossos lábios tocaram.
Uma sensação única, inexplicável.
Pensei que não seria tão amável.
Olhar aqueles olhos que me amaram.
O tempo é muito relativo passa rápido.
Quando estou com você não percebo o tic tac.
Que bate o meu coração nesse lindo enlace.
É bela a conexão quando estamos lado a lado.
É um impasse não ter a sua presença.
Que alegra meu dia, que me sustenta.
A cada dia mais aumenta essa dependência.
Sem vê-la aqui meu coração não aguenta.
Porém, transborda o meu ser em saber.
Que a tenho comigo e, é lindo esse prazer.
Há conflitos que só encontram calma no choque bruto entre lábios, onde um beijo traz a paz. Um gesto simples que dissolve a tempestade.
Seus indecisos lábios sorriram pra mim, e os seus belos olhos confirmaram o desejo de seu coração...
"Que a dor, quando chegar, o encontre acompanhado com alguém que enxugue suas lágrimas, com os lábios."