Lábios
Em meio ao fogo ao som de tambores, ela dança como uma feiticeira dos mares, com seus lábios incandescentes e hipnotizantes olhares.
Saboreio este dia,
Fruto roubado no pomar do tempo.
Sabe-me a novidade,
Deixa-me os lábios doces.
Tem a polpa de sol, e dentro dele
Calmas sementes de outro sol futuro.
Cheira a terra lavrada e a maresia.
E tão livre e maduro,
Que quando o apanhei já ele caía.
Beber toda a ternura
Não ter morada
habitar
como um beijo
entre os lábios
fingir-se ausente
e suspirar
(o meu corpo
não se reconhece na espera)
percorrer com um só gesto
o teu corpo
e beber toda a ternura
para refazer
o rosto em que desapareces
o abraço em que desobedeces
(Em "Raiz de orvalho e outros poemas". Lisboa: Editorial Caminho, 1999. Fonte: elfikurten.com.br)
Queima o sangue um fogo de desejo,
De desejo a alma é ferida,
Dá-me os teus lábios: o teu beijo
É o meu vinho e minha mirra.
Reclina para mim a cabeça
Ternamente, faz que eu durma
Sereno até que sopre um dia alegre
E se dissipe a névoa noturna.
''No cais dos meus lábios tenho guardado os beijos mais verossímeis aos meus segredos eternos desse amor ainda mascarado. Tenho escolhido as primaveras certas, as flores perfumadas, ornamentando minha alma para quando você voltar. Andei trocando botas com o vento, perguntando por você, descobri que uma andorinha foi enviada com a tarefa de trazer você de volta ao meu coração, para esse jardim que sempre lhe pertenceu, desde as primeiras sementes, as mudas de árvore, que separei.
Tenho chorado pouco, isso é um ótimo sinal; sinal que em meu coração resplandece a esperança, abdicando da vida de fugitiva para fazer morada em mim, ao lado das nossas fotografias grudadas na parede da memória, fincadas em minha pele como proteção do sol. Eu tenho segurado a porta aberta da nossa casa, deixando que qualquer rastro seu adentre nosso mundo – agora apenas meu –, permitindo que qualquer gota de nós se misture com minhas memórias e inunde meu amor, dominando os espaços vagos do meu abrigo, esse meu forte de guerra. Não me incomodo mais com a solidão durante as longas horas noturnas, fico ouvindo as cotovias desleixadas ou uma coruja qualquer a pronunciar palavras em mim, se espalhando pela escuridão do meu quarto, contando as histórias de nós dois.
Eu deixei de ser caravela ao notar que ser porto é mais saudável, mais eterno. Quem sabe um dia o senhor desaponte no horizonte, lançando um olá tão distante, voltando a ser meu, e finque seus pés em minha areia, fazendo das minhas terras o seu refúgio, da minha ilha seu lar, sem mais partidas, sem mais recomeços, sendo somente continuidade.
Eu deixei de ser mulher para o mundo, para continuar sendo a sua bailarina de porcelana, presa em sua caixinha de música, esperando suas mãos para dar corda a minha solitária dança ao som dos meus lamentos eternos. Eu deixei de ser mar e me tornei vento à sua espera. Hoje, eu sou palavra à espera de quando voltará a me pronunciar.''
Nem suas mãos, nem seus lábios me tocam mais, mas seu gosto é tão presente que parece que não vou esquecer jamais...
Diz o meu nome
pronuncia-o
como se as sílabas te queimassem os lábios
sopra-o com a suavidade
de uma confidência
para que o escuro apeteça
para que se desatem os teus cabelos
para que aconteça
Porque eu cresço para ti
sou eu dentro de ti
que bebe a última gota
e te conduzo a um lugar
sem tempo nem contorno
Porque apenas para os teus olhos
sou gesto e cor
e dentro de ti
me recolho ferido
exausto dos combates
em que a mim próprio me venci
Porque a minha mão infatigável
procura o interior e o avesso
da aparência
porque o tempo em que vivo
morre de ser ontem
e é urgente inventar
outra maneira de navegar
outro rumo outro pulsar
para dar esperança aos portos
que aguardam pensativos
No húmido centro da noite
diz o meu nome
como se eu te fosse estranho
como se fosse intruso
para que eu mesmo me desconheça
e me sobressalte
quando suavemente
pronunciares o meu nome
Mia Couto, in 'Raiz de Orvalho'
Teus olhos... duas perolas negras
Teus lábios de seda
Me embriaga...me perco...
Me derreto de tanto querer.
Os lábios do justo ensinam muito
Mas os tolos morrem querendo a sabedoria
A riqueza do homem rico é a sua cidade,
A riqueza do homem justo é o seu Lugar Sagrado,
[...]
Destruição do pobre é a pobreza,
Destruição da alma é a vaidade.
[...]
Mas eu não quero te dar regras
Nem enganá-lo
Nem escolarizá-lo
Sobre coisas que você nunca iria saber
Agora você tem a errada interpretação
Misturada com sua imaginação vã
Tolo do colarinho duro, você se acha legal
Por me negar por minha simplicidade.
Meus lábios querem teus lábios... pra fazerem duetos de amor e felicidade na dança quente dos nossos corpos fogosos..
Extremamente provocante !
Provocas-me com teus lábios incandescentes ateando o fogo que arde aos meus.
Provocas-me com teus sussurros e gemidos a ordenar que esteja junto a ti.
Provocas-me com teu jeito sedutor deixando-me trêmulo em meu interior, sentindo sensações incontroláveis.
Provocas-me com teu corpo, em uma silhueta perfeita, aguçando meu desejo por ti.
Provocas-me ansiando minha presença ao teu lado, sentindo teu perfume que toca meus sentidos.
Provocas-me com teu convite saliente a estar em teu leito, sendo teu cobertor.
Provocas-me de todas as maneiras, sem pena e nem dó, pois afinal és extremamente provocante.
Imagino um boa noite em seus lábios,
maculada estrela
inverno/inverso
luameia noite e meia
me dê sua mão, sonhe e acorde-me
a cor de libidinosamente.
Teus beijos ainda os sinto em meus lábios...em meu corpo quente como se esse tempo não tivesse sido capaz de tirar teu cheiro de mim...a verdade é que ainda tas em mim...como uma tatuagem...impregnado nos meus passos como um vício...dos sentimentos que nutro por ti o que mais machuca é a saudade...a falta das tuas verdades que hoje são tão minhas...a falta da tua paz, a paz das tuas palavras, a paz do teu riso...é tão determinante o que de ti aprendi mesmo longe tento por em prática, juro eu tento...
No caminho que escolhi quando olho pra trás já não enxergo teus passos, consegui andar o suficiente para não mais os vê...mas um dia quem sabe num atalho eles reapareçam livres...livres ao encontro dos meus.Só quero parar de desejar teu colo...parar de fechar os olhos e nos ver...só quero parar de ser tua, pois nunca foste meu...mas quando não canto nossa canção minha alma grita...quando não penso em você minha manhã escurece...quando não sonho com você tenho sede...uma sede angustiante de nós...
Hoje o meu maior desafio é lembrar de nós e rir...rir das nossas lições...rir dos nossos planos...rir dos nossos erros infantis...rir dos encontros que nunca aconteceram...rir do que a paixão nos permitiu ser...enfim ser feliz mesmo que pra isso eu dependa das tatuagens que tuas lembranças me deixaram...
"Eu amo você". E foi assim tão simples e rápido que a frase saiu de meus lábios sem o meu próprio consentimento, eu sinto isso, mais ele na verdade e bem naquela hora não precisava saber, talvez um dia jogue na minha cara que eu só disse isso por que estava-mos no meio de uma briga que quanto mais piorava mais eu tinha vontade de sair gritando essa frase. Talvez fosse uma forma dele parar de me acusar de tudo o que era coisa - Não traí você! - essa foi uma das minhas últimas palavras antes da frase intensa... O tempo passou e eu não sei onde está esse amor. Espero que esteja guardado para esse próprio homem, mais que seja no momento certo pros dois! Eu te amo e você vai me amar. Sempre!
O mundo está mudado porque você é feito de marfim e ouro. As curvas de seus lábios reescrevem a História.
Certa vez ele sugou Com um longo beijo, toda a minha alma através Dos meus lábios, como a luz do sol bebe o orvalho
Tem gente que tem o Sol nos lábios e o olhar chapiscado de estrelas, desejo que encontrem alguém assim, e que essa pessoa mude seu dia, talvez sua vida!
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