Lábios
Sei que não devo
Sei que não devo
mas seu corpo eu desejo
Olho você,
e seus lábios quero beijar
Quero em seu corpo deslizar
chegar onde ninguém chegou
te levar aonde você nunca foi
Te fazer sentir o que sinto
Repousar minha cabeça em teu seio
Minha mãos a caminhar teu corpo
Minhas pernas a te envolver
Sentir sua respiração ofegante
ao sussurrar no teu ouvido
Ver teu corpo se arrepiar
ao delirar de prazer
Teu corpo suar ao tocar o meu
Sentir prazer ao te tocar
Te fazer esquecer o mundo nessa viajem
Te fazer delirar em prazer
Sucumbir ao desejo de te ter
Amar-te ao anoitecer
Me embriagar no teu néctar
Me viciar na tua boca
Ver em teus olhos a tua essência
Te possuir ao crepúsculo
Quando os sãos repousam e os loucos despertam
“Através dos seus lábios de mel conheci o sabor da primavera e através dos seus olhos cintilantes conheci o paraíso das constelações celestes.”
Vejo seus lábios sem calor em um verso sem vida que meu inimigo discreto escreveu;
Tentando não me ver perder o caminho que me leva a felicidade;
e de olhos fechados eu alimento o coração entre minha solidão consigo até sorrir;
Os sorrisos que carrego na memória são dos lábios da sinceridade.
Elogios que trago comigo, são aqueles que constroem na sabedoria da verdade um ser humano melhor.
Mas, coleciono mesmo, são as críticas que a vida trouxe num mar de lágrimas, seguindo como rio, percorrendo por entre pedras no dia a dia.
Permito-me o sorriso nos lábios, porque as lágrimas não existem mais em meus olhos.
Se sim, são de alegria e, estas, não contam como ponto negativo. Conto sim, a quantidade de vezes que fiquei sem ar de tanto rir. De nada... do nada!
É tão bom estar leve.
Os problemas (se é que são) são outros e, com certeza, mais amenos.
Vida que realmente segue.
Tristeza retrai...
E nossa vida deve estar em constante avanço.
Os olhos são os melhores amigos dos nossos lábios. Mesmo quando eles se entristecem, os olhos conseguem o inimaginável. Fazê-los mostrar para o mundo o que eles tem de mais bonito, que está por dentro e escondido. A sinceridade de um belo sorriso.
Lábios que é a porta da voz. Cela este compromisso de verdade! Para que sempre tenhamos o nosso livre-arbítrio. Para vivermos em liberdade.
Estou tão longe de tí, mas meus lábios te chamam, te gritam, e clamam por um beijo seu...
E a minha paixão é uma chama, que o teu olhar acendeu...
E o vento que toca os teu lábios, é a minha saudade chegando, dando-te um beijo meu!!!
Digo aqui que as mãos só perdem para os lábios, pois estes são mais versáteis - se é que sua imaginação me acompanha.
Estranho seria se eu não me apaixonasse por você. O sal viria doce para os novos lábios,
Colombo procurou as índias mas a terra avisto em você. E o som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário.
Deixa eu tocar seus lábios com a minhas línguas (são seis) e meus quatro olhos quanto vê, e meus fuzuê!
Sorvo teus lábios
Lábios opostos
junção perfeita
Devorando sumos,
línguas...
saliva deliciosa
pecado...
desejo profundo
ascendendo labareda...
chamas do amor
despertando a líbido,
aguçando sentidos...
início de um doce desejo
inconseqüente...
delicioso...
brincadeira séria de amor,
de final alucinante
momento divino
explosão de estrelas
no céu da boca vermelha
Nossas línguas se contorcem
sentindo forte vontade
inertes a tudo
despidos de consciência.
(Fouquet, maio 2010)
Mergulhei nos seus olhos, e me perdi dentro você. Mergulhei nos seus lábios, e me arrisquei sem saber. Mergulhei no seu coração, e sai antes de amanhecer. Mergulhe em tudo aquilo que eu mergulhei, me ame como eu sempre te amei. Soube seus segredos mais secretos, descobri suas dúvidas mais incertas, desvendei seus medos, acalmei seus anseios. Só queria poder ter te mantido aqui junto de mim. Só queria poder ter tido coragem, de não deixar você abrir a garagem. Eu queria ter entrado no seu coração, e mudar a senha dele, e fazer com que você nunca fosse embora. Eu só queria poder ter tido controle sobre seus sonhos, eu só queria poder saber como te conhecer, como te entender. Meu coração sempre foi seu, e você nunca soube. Minha vida dependia da sua, e você nem sabia. Eu me entreguei à você, e depois tive que suportar a dor da sua partida. Eu mergulhei para dentro de você, e me mantive ali, com receio nenhum de continuar a me perder. Eu não quero apenas uma lembrança, eu não quero apenas uma foto, eu não quero apenas uma ligação. Eu quero o seu coração.
Você que me fita de canto de olho, com um leve sorriso nos lábios, saudoso, recordando do tempo que passou. É, você mesmo, dá uma olhada em volta e veja o que restou, veja o que sobrou de nós. Restou um abismo, uma imensidão sem igual. Restou um frio cortante, de gelar as entranhas. E um grito agoniado, daquele nosso velho amor desamparado. Você que me encara, pensando consigo mesmo em tudo o que mudou. Eu te pergunto. Valeu a pena? Além das penas de si mesmo, o que mais você ganhou? Eu ganhei pranto e dor, lamúrias e descrenças e, finalmente, ganhei a indiferença. Mas você, você mesmo, sabia o que estava prestes a encarar. Sabia tão bem que se fez de tolo em nossos reles momentos de estarmos juntos. Você que me traz tantas recordações, tantos sentimentos. Pena, dó, lamentação. Você se arrepende? Você que me amava, eu sei que sim. Você queria que tudo acabasse assim? Você soube como seria com outra, será igual com as próximas que virão? Você que continua me olhando, insinuando, desejando, lembrando, sofrendo, tentando voltar com um passado enterrado fundo nas nossas mais antigas lembranças. Querendo reviver um sentimento há muito apagado, porém marcado, no meu coração. Você que se maltrata, se revira dia e noite pensando no amor desperdiçado. Não me resta mais nada, não te resta mais nada. Você que agora me desvia o olhar, envergonhado. Me olha no olho! Defende a tua súplica! É, você mesmo. Você que um dia me desdenhou. Você que eu não amo mais.
Beijar seus lábios foi a experiência mais inovadora e mais gostosa que já tive em minha vida.E repetir a dose, uau... foi melhor ainda