Justos
Quando os bons se calam, os perversos governam.
E o silêncio dos justos abre espaço para a tirania dos maus.
Lutar pela justiça diante das injustiças é dever de todos,
como cidadãos civilizados.
Quem se cala diante da violência contra os justos assume,
para si, a culpa pelas injustiças."
(Furtado, Brunno)
06/08/2025
Luz de Deus não apenas ilumina o caminho dos justos, mas também revela os corações; onde ela resplandece, todo engano se desfaz, e a Verdade se ergue como o sol após a noite, revelando quem pertence à Luz e quem escolhe esconder-se nas sombras.
Não há justos!
Quando falamos que uma pessoa é justa, vem logo à mente uma pessoa imparcial, íntegra e correta, uma pessoa cheia de predicados. Erramos feio! Não na definição da palavra, erramos por causa das nossas imperfeições e visões nublados; não em relação a quem julgamos, mas em relação ao nosso próprio julgo, pois, como um ser imperfeito consegue ver perfeição em outro?
As diferenças existentes entre os seres humanos são determinantes para seu próprio estabelecimento. São as diferenças que criam conceitos e provimentos sociais. Essa versão multifacetada social é capaz de promover ações, pensamentos e, quem sabe a própria evolução. Afinal somos seres que lutamos por nossa própria sobrevivência dentro daquilo que acreditamos serem os nossos próprios termos; embora ditados por outrem. Dentro deste dinamismo social, nossa individualidade busca se firmar entre ganhos e perdas, causas e consequências, e aqui se estabelece um dos problemas que nos conduzem e quiçá, nos mantém imperfeitos, que é o relativismo das virtudes morais que servem de base para a construção do nosso ser.
A prática das virtudes não é tarefa fácil, visto que um ser virtuoso as possui de forma habitual e sem correções de rumo, sendo íntegro em cada uma de suas ações e a todo o momento. Sua respiração exala virtudes e está disposto a pagar o preço que for para assim mantê-las. Quantos de nós conseguiríamos isso, sem relativizar? Será que sabemos quando os nossos credos nos conduzem à prática de uma moral duvidosa?
Para deixar este tópico mais claro farei uma pequena analogia: Eu posso gostar de doce, mas não sou obrigado a me submeter ao doceiro. Esta ideia pode ser levada para os demais aspectos da vida social, pois, eu posso gostar e defender uma ideia, mas se quem a projeta caminha por um lado totalmente divergente, não sou obrigado a segui-lo, sendo que ao me submeter ao doceiro, procurarei sempre uma desculpa para justificar a minha falha moral, relativizando-a no final. Estaria escolhendo o lobo para cuidar das minhas ovelhas, só porque ele, o lobo, diz que as ovelhas são boas e eu concordo. Mas se o lobo comer as ovelhas, a culpa será das ovelhas, e justificarei dizendo que não alimentei o lobo adequadamente, por isso o fatídico aconteceu.
Outro aspecto que não nos deixa evoluir em busca de um entendimento maior sobre o que é um ser justo, é que dificilmente aceitamos pontos de vistas divergentes. Tudo tem que estar alinhado com o meu julgamento e a minha forma de pensar, senão não servirá. Será mentira, intriga e erro. Não há equilíbrio nesta balança.
Esta forma de pensar e agir, faz com que não observemos o óbvio ululante. Está ali, mas a cegueira da nossa distorcida moral, ora relativizada, para caber no nosso ego, que faz-nos crer que somos bons, não permite que enxerguemos o que claro está.
Se alguém lhe falar a verdade, dispa-se de seus credos e ouça!
Não há justos! A régua pela qual medimos a nossa própria moral está contaminada. Uma pessoa honesta, íntegra, polida ao meio em que vivemos não presta mais do que a sua obrigação social, não merecendo por isso qualquer tributo ou louvor. Não há méritos na obrigação, apenas dever. Quando exaltamos o mínimo, constatamos a decadência social a deterioração do ser. Nivelar pela média é ser medíocre, não buscar a autoevolução rompendo com a inércia implantada é agir de forma deletéria contra nosso próprio ser. Não sejamos estultos ao valorizar o que não possui valor.
Não há justos porque falhamos miseravelmente na evolução dos nossos próprios conceitos que afirmamos nos moldar. As virtudes teologais: Fé, esperança e caridade, são um exemplo de evolução quase inalcançável ao ser humano. Fala-se em fé, mas pratica-se uma fé com base em troca, me faça ou faça a alguém. Tenho fé, mas vivo fora dela. Tenho esperança, mas não creio. Sou caridoso, mas daquilo que não me faz falta. Hipocrisia! Simples assim. Por acaso existe a possibilidade de um ser recheado de hipocrisia ser justo?
Essa hipocrisia cega, escorada no relativismo moral, sobrepõem o patamar evolutivo que deveríamos buscar, pois, muitas vezes preferimos o torpor da imoralidade e da mentira, ao ardor de uma vida de princípios.
Reflitamos!
Paz e bem.
Massako 🐢
Deus poderá atender os teus pedidos, desde que eles sejam justos e não se voltem contra ti, porque vemos somente o que está diante dos olhos e o Senhor Vê além de todos os olhos da Terra!
Os justos clamam, o Senhor os ouve e os livra de todas as suas tribulações.
O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido.
O justo passa por muitas adversidades, mas o Senhor o livra de todas;
protege todos os seus ossos; nenhum deles será quebrado.
Salmos 34:17-20
Parabéns papai eternamente, por tudo que nos fez dignos, justos e livres. Parabéns as todas paternidades da liberdade que sempre por amor acolhe e orienta as opções individuais e as escolhas diferentes de vida de cada filho.
A DESCANSAR NO SONO DOS JUSTOS
No navegar da quietude dos justos,
Uma mente a se levantar sempre para o alto,
Para alegria do Senhor.
E no regozijar do aconchego dos protegidos,
E flutuar no remanso do esteio a prole,
Na valorização do espírito, e desapego ao material,
Caminhar sob a luz divina,
Em direção à verdadeira sabedoria.
E em meio às tentações
Do fomentar da ira e da discórdia,
Um espírito a se levantar,
E uma voz a se fazer sempre presente,
Ao indignar de uma paixão fugaz,
Os atos a contrariar,
E a resistir com a indiferença dos iluminados,
Fazer acalmar coração e mente,
Da tristeza, do ódio e dos ressentimentos,
A voltar-se sempre para o bem,
E a suscitar calmaria e paz,
E então, lograr digno repouso,
No sono dos justos.
E depois de terminado o ciclo da existência,
E a deixar somente valores morais e afetivos,
Poder, enfim, caminhar sem temor algum, em direção à morada do Senhor.
A palavra de Deus é fiel em dizer.
Quando os justos governam alegra se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme. PV.29:2
Quando o governo é honesto o país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba em desgraça PV.29:4
O estado tem se tornado uma máquina sem coração, como um exterminador bestial em massa que destroça lentamente seu povo em hospitais, nas periferias e com trabalhos árduos com a menor paga possível.
Em três poderes, um executivo totalmente omisso, judiciário que deturpa, ofende e nega a justiça e um legislativo que só legisla em causa própria para promover, dar continuidade e força a esse monstro sem alma.
De quem é a culpa?
Do ímpio que não conhece esta palavra?
Ou do evangélico que diz conhecer a palavra?
A mesma Bíblia diz:
Refleti sobre isto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado. Tiago 4:17
Porque nós evangélicos que conhecemos a palavra somos omissos quando se trata de política?
Podemos fazer o país melhorar e não fazemos? Será porque?
Somos omissos e sempre colocamos a culpa nos governantes, mas se os ímpios hoje governam e massacram o povo é justamente por isso. Porque nós não envolvemos com política.
Me responda uma coisa.
Você tem fé nessa palavra?
Se você tem fé prove, mostre sua fé.
Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Tiago 2:17
Só mais uma perguntinha crente.
O que você tem feito para melhorar seu país?
Ou será que tem ficado no seu conforto e acovardado diante da situação.
Se você não tem feito nada para melhorar. Apocalipse 21: 8 fala de você, diz que os covardes não herdarão o reino dos céus.
Devemos ser generosos e justos por compaixão, não por obrigação. A religião pode render tanto devotos de um suposto Deus quanto descrentes do mesmo.
Salmo 33
1 Cantem de alegria ao Senhor, vocês que são justos; aos que são retos fica bem louvá-lo.
2 Louvem o Senhor com harpa; ofereçam-lhe música com lira de dez cordas.
3 Cantem-lhe uma nova canção; toquem com habilidade ao aclamá-lo.
4 Pois a palavra do Senhor é verdadeira; ele é fiel em tudo o que faz.
5 Ele ama a justiça e a retidão; a terra está cheia da bondade do Senhor.
6 Mediante a palavra do Senhor foram feitos os céus, e os corpos celestes, pelo sopro de sua boca.
7 Ele ajunta as águas do mar num só lugar; das profundezas faz reservatórios.
8 Toda a terra tema o Senhor; tremam diante dele todos os habitantes do mundo.
9 Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo surgiu.
10 O Senhor desfaz os planos das nações e frustra os propósitos dos povos.
11 Mas os planos do Senhor permanecem para sempre, os propósitos do seu coração, por todas as gerações.
12 Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele escolheu para lhe pertencer!
13 Dos céus olha o Senhor e vê toda a humanidade;
14 do seu trono ele observa todos os habitantes da terra;
15 ele, que forma o coração de todos, que conhece tudo o que fazem.
16 Nenhum rei se salva pelo tamanho do seu exército; nenhum guerreiro escapa por sua grande força.
17 O cavalo é vã esperança de vitória; apesar da sua grande força, é incapaz de salvar.
18 Mas o Senhor protege aqueles que o temem, aqueles que firmam a esperança no seu amor,
19 para livrá-los da morte e garantir-lhes vida, mesmo em tempos de fome.
20 Nossa esperança está no Senhor; ele é o nosso auxílio e a nossa proteção.
21 Nele se alegra o nosso coração, pois confiamos no seu santo nome.
22 Esteja sobre nós o teu amor, Senhor, como está em ti a nossa esperança.
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