Julgamento

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DEVANEIO
E lá vem mais um julgamento alheio
Veste derrota em qualquer conquista
Contraditório nem passa no meio
Tribunal com porta aberta à injustiça
Cuspindo fogo, martelo sem freio
Tudo condena, mas perde de vista
Se faz réu do seu próprio devaneio.
(Alfredo Bochi Brum)

Deduções

Deduzir nem sempre é interpretar a verdade dos fatos.
É um pré-julgamento de certezas alheias.
É criar um mundo de ilusões baseado na própria maneira de enxergar a vida.
Deduzir, é curiosidade aguçada, é tentar desvendar o sagrado de cada um.
É definir o abstrato, autenticar o irreconhecível, camuflar o fidedigno.
Já não bastam as deduções que temos de enfrentar durante nossa caminhada!
Deduções de caráter, de estilo, pensamentos, comportamentos, sentimentos.
Saem por aí subtraindo nossa personalidade, nossa estética, descontam por conta própria palavras e atitudes de um vasto conjunto de ideias.
Sub-traem, exatamente, traem por baixo. É sujo.
Julgam o que vêem no exterior do corpo, da pele.
Visam carcaças feito matadouro.
Quem olha do lado de fora não identifica as verdadeiras razões e intenções. Mensuram inexatidões, descartam probidades, anulam qualidades.
Só aceito e concordo com os descontos comerciais, em notas fiscais, mesmo assim discriminados os percentuais.
Agora, reduzir-me feito número decrescente?
Não preciso de aproximações feito dízima periódica, sei o que quero dizer quando escrevo exatamente.

Tarja preta, pra mim, é censura.
Meu remédio sempre foi uma dose de loucura.
Uma dose de loucura, quer provar?
Provar o que e pra quem?
E se a cura for justamente
Não precisar provar mais nada a ninguém?

Allan Dias Castro
“Voz ao verbo”

⁠Permita ser mal visto, mal falado, mal avaliado!
Permita que se enganem a seu respeito, que deem risadas pelas costas!
Permita que julguem, que cochichem, que acreditem saber quem você é!
Permita que “olhem torto”, que se afastem, que o excluam, que o rejeitem!
Enfrente seu maior pesadelo e veja que sim, ele acaba em morte!
Morte deste que era escravo “dos outros”.
E então viva, viva livre, sem medo.
Porque o “outro” não tem mais poder sobre você.

Nina Zobarzo
A Força. Santa Catarina: Clube dos Autores, 2018.

Nota: O pensamento vem circulando nas redes sociais com muitas atribuições incorretas de autoria.

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Se você disser o que pensa, você é rude
Se você não disser, é hipócrita
Se você defender o que pensa é polêmico
Se não defender, não tem personalidade
Se você rir, é um brincalhão
Se não rir, é um mau humorado
Seja o que você for, sempre haverá alguém criticando você!
Então, o que é mais importante? O que as pessoas pensam sobre você ou o que Deus sabe a seu respeito?

Antes de julgar alguém, tente caminhar uma milha com os seus sapatos. Você pode simplesmente mudar de ideia.

Não deixe de fazer nada que você tem vontade. Viva a sua vida, pois a vida é muito, muito curta. Vamos viver sem medo de sermos felizes, sem medo da opinião alheia.

⁠Não interessa se um milhão de pessoas te julgarem, eu vou sempre acreditar nas lágrimas de uma mulher!

Às vezes somos guiados pelo que dizemos de nós mesmos e com muita frequência pelo que outras pessoas dizem de nós, sem que paremos para refletir e julgar.

Antes de ser juiz, Deus é telespectador das nossas ações.
Nenhuma atitude deixará de ser julgada.
Para Ele, não existe justiça cega.

Enquanto minha consciência estiver tranquila e meus atos não prejudicarem ninguém, vou vivendo sem dar a mínima importância para o julgamento dos outros.

Padrões
Sobre beleza ou comportamento, sempre há o que ler ou ouvir. As pessoas emitem suas opiniões e achismos. Todos, consciente ou inconscientemente, fazemos isso. Não há como se abster. (Prova disso sou eu, também dando aqui minha opinião).

A verdade é que todos querem estabelecer regras e ideais. As vezes os próprios criadores, não vivem metade do que discursam, mas a ânsia de opinar é maior do que o esforço para ser alguém melhor.
Se fôssemos exemplo perfeito de algo, não necessitaríamos de remissão. E ao que me consta, o único perfeito que já existiu é o próprio CRISTO. Homem algum, pôde alcançar esse nível. E se pudermos em algum momento galgar algo que sugira bondade ou justiça, também vem dEle, não é nosso mérito. Não quero com isso, dizer que não precidamos ser imitadores dEle. Mas me refiro ao fato de que o padrão à seguir é do próprio, não nosso. Porque ao usarmos a justiça própria, nos colocamos como juízes. Somos totalmente repreensiveis, em nossa condição humana. Por isso, a importância de sermos justificados pelo único que é justo. (Mas isso é assunto para outra instância).
A questão é, quão medíocres são alguns pensamentos que acabamos verbalizando. Como é fácil se colocar como juiz dentro da imundície alheia. Como é fácil ser portador de críticas destrutivas. Como é fácil ser mensageiro da desgraça vizinha. Como é fácil se abster da empatia e não sentir a dor do outro. Como é fácil colocar os nossos gostos e escolhas em oposição a outros. Como é fácil definir o que é aceitável e o que não é, quando o "barulho" não vem da nossa casa. Como é fácil achar soluções, quando os problemas não são nossos. Como é fácil resolver a vida de todos, enquanto temos o nosso telhado de vidro.

A importância de se sentir ridículo

Nesse mundo de imagens, submeter-se ao ridículo é um ato de coragem.

Mas o que é o ridículo senão um potencial ato julgado pelo olhar? E mais, do outro que sequer sabe o que você tem pra contar.

Temos medo de nos mostrar. Dominamos nossos atos pensando que sua extensão poderá causar repressão. Valorizamos a opinião alheia sobre quem somos antes mesmo de descobrirmos quem somos.

Parece coisa de louco, não? Rs

Levamos a imagem que criamos de nós tão a sério. Nos levamos a sério mais do que deveríamos.

São gestos contidos, jeitos de vestir podados. Personalidades encaixotadas e emoções totalmente perturbadas.

Temos medo do julgamento porque, bem lá no fundo de nós, julgamos. O julgador em nós prevê o julgamento alheio.

Livre-se do martelo. Você é o juiz da sua vida e de mais ninguém. Nesse caso, atenue a pena, leve em consideração o histórico de vida e faça o balanço. Seja gentil.

Nossa gentileza conosco, reflete nos outros. Amor por seus próprios movimentos liberta você e o outro.

Eu quero conhecer o verdadeiro você escondido atrás de palavras não ditas e gestos contidos.

Seja ridícul@.
Eu também sou.
Feliz por ser quem sou.

Às vezes, fazemos coisas estúpidas. E não exatamente quando estamos apaixonados, mas quando julgamos estar.

"Tudo na vida é questão de interpretação;
O que é bonito para alguns, pode ser feio para outros.
O que acho certo. alguns podem achar errado.
Então,
não julgue,
não opine.
Ninguém é perfeito,
ninguém é melhor que ninguém."

Célia Cristina Prado

⁠Nem tudo o que é considerado crime pela justiça terrena é condenado pelo tribunal divino. Da mesma forma, há ações que não configuram crime segundo as leis humanas, mas são julgadas como pecado ou transgressão pelas leis de Deus. Em alguns casos, as leis divinas e humanas convergem, embora geralmente partam de perspectivas e fundamentos distintos.

⁠O ser humano tem apenas um vislumbre do que é bom e ruim, do que é um bem ou um mal, mas não consegue compreender a realidade plena, como Deus a percebe. Muitas vezes, o que consideramos mal é, na verdade, um bem, e o que julgamos ser bem pode, na realidade, ser um mal. Por isso, é essencial buscar aprender com Deus, que detém a visão completa e verdadeira de todas as coisas.

Os animais não te julgam, contanto que você tenha um coração bom. Eles não se importam com quem você é ou o que fez no passado.

Como combater o crime se quem combate está sendo combatido?

Se você realmente quer se tornar forte, pare de se preocupar com o que os outros pensam sobre você. Viver a sua vida não tem nada a ver com o que os outros pensam.