Jorge Luiz Borges Felicidade

Cerca de 67234 frases e pensamentos: Jorge Luiz Borges Felicidade

⁠Aproveite o momento
Curta o movimento
Relaxe com os tormentos
Viva o que é intenso
Toque o que é vivo
Esqueça o que passou
Mova em prol do amor
Reverberação é transmutar
Viva pra amar
Siga sem pensar
O ontem já morreu
O dia renasceu
Respeite
Respira
Reinvente
O seu
O meu
O tudo
O eu

Inserida por AndreZanata

...⁠As Amarras da Liberdade...

Por que clamo ser livre se o passado me acorrenta,
um eco de "e se" que na mente se sustenta?
Por que digo ser livre se a sombra da opinião alheia
me rouba o ar, me prende a cada ideia?
Liberdade, não é mero sussurro, nem desejo fugaz,
é abismo que se explora, mar de paz.
Não é ilha solitária, nem segredo guardado,
é ponte que se ergue, laço compartilhado.
Que adianta o meu voo, se o irmão ao lado
está preso em si, em seu próprio fardo?
Engolido pela norma que a sociedade dita,
onde a liberdade vira ilusão, bendita.
No fundo, um grito mudo, uma verdade crua:
a liberdade, hoje, é a hipocrisia nua.
Descoberto o amargo, o preço do viver:
sem o vil metal, como podemos ser?
A liberdade se esvai, um conto que se perde,
na cela dourada onde a alma se vende.

Inserida por gabriel_luiz_maroli

⁠Habitualmente confundidos, um homem maduro não será, necessariamente, uma pessoa madura. Esta se refere a um estágio mental avançado, enquanto o primeiro diz respeito apenas ao passar do tempo, em seu sentido cronológico. O que difere uma condição da outra? A pessoa madura desponta no momento em que o homem circunstancial cede lugar ao homem de consciência.

Inserida por bodstein

A mesa do sol

Num tempo de sol inclinado,
quando as sombras chamam pelo nome,
um homem cruzou a rua de si mesmo
e entrou em casa.

Lá fora,
copos reluziam como promessas,
vozes antigas sopravam risos
com o gosto da repetição.

Mas ele —
fez silêncio.
E no silêncio,
descascou a raiz da terra,
ferveu o feijão da memória,
temperou a carne com coragem,
e ardeu, na pimenta,
tudo o que ele não queria mais engolir.

Fez chá.
Amargo, como são os recomeços.
Com limão, como são os limpos.
Bebeu devagar —
não era cura instantânea,
era rito.

E ali,
sem altar,
sem plateia,
sem aplauso,
ele venceu.

Não o mundo.
Não os outros.
Mas a si —
e isso, o vento levou como segredo,
para semear em outros corações
que também estão quase voltando pro bar.

Inserida por AndreZanata

⁠Algumas pessoas são como flores, decoram o ambiente por um dia, servem para uma conversa, um riso ou algo mais, mas apenas flutuam e se esvaem no ar, sem um lugar para pousar e, raras são as almas que se curvam para escutar nossos medos, acender uma luz nos nossos planos, beijar as cicatrizes que a vida nos deixou ou ter intimidade para adentrar nos nossos jardins, como um sussurro do vento, com a consciência de que caminham sobre os nossos sonhos.

Inserida por luizguglielmetti

⁠A distância, ao contrário da proximidade, está permitindo relacionamentos mais desrespeitosos.

Inserida por LuizVentura

"Passacaglia da Fé"

Eu não vi a luz.
Mas caminhei.

Eu não ouvi a voz.
Mas respondi.

A pedra não se moveu.
Mas eu acreditei no caminho.

(E o chão ardia.)

Cada passo era silêncio,
cada silêncio, um grito contido.

O céu não abriu.
Mas o dia nasceu.

E o frio ficou.
Mas eu fui calor por dentro.

Eu caí.
Eu sangrei.
Eu calei.

(E mesmo assim, eu disse: amém.)

Porque fé não é ver.
Fé é arder sem fogo.
É andar sem chão.

É segurar uma mão que não se vê —
mas se sente.

E se a noite vier, virá.
E se o medo soprar, soprará.

Mas o que pulsa dentro,
não se apaga.

Porque no mais profundo da ausência,
mora a presença que não falha.

E mesmo sem sinal,
mesmo sem prova,
eu sigo.

(Como quem dança no escuro,
ao som de uma música que só a alma ouve.)

Isso é fé.

Inserida por AndreZanata

⁠SONHOS
Cada sonho contigo é um refúgio
Rios da solidão que levam à mares
Dos desejos ansiados que cantares
Com sabor, nosso amor com eflúvio.
Cada cena, passagem, sinto a criança
Que há dentro de mim, se despertar
Contigo usufruindo do verbo amar
Sem pressa, sono bom que me lança
Aos teus braços com tanto afago,
Meus lindos olhos vendo os seus
As lindas órbitas que me apego.
Teu pudor me atrai aos lábios teus
Cada toque, encosto mais perto
Sem querer acordar, fica no meu peito.
Não quero que esse sonho amoroso
Efetivo acabe, abrindo os olhos, quieto
Deixo você me dominar cuidadoso.

Inserida por luizfelipelimasilva3

⁠COBERTOR DE ÁGUAS
Essa água azul de piscina revestida
Em seu corpo, todo o azul combinado
Com a cor dos seus olhos desejados
Com o encanto e admiração fluída.
Essa água doce e saudável te veste
Com refresco e lavagem de alma
Males que se evaporam com calma
Para as profundezas donde vieste.
Teu dulçor afrodisíaco se acompanha
Com a tua essência única, lavando
A dor, trazendo a bonança tamanha.
Você nessa fotografia se expressando
Vejo um lençol de armadura, luta ganha,
Que te faz mais forte se reinventando.

Inserida por luizfelipelimasilva3

⁠Tome cuidado com pessoa que cachorro não gosta.

Inserida por MarcioAAC

Andarilho

Ele anda descalço, sem pressa no chão,
faz do passo um poema, do mundo um clarão.
Nos ombros carrega o céu de setembro,
e nos olhos, segredos que o tempo não lembra.

Conversa com sombras, com santos, com luz
diz que a cidade perdeu seu Jesus.
E escolheu, sem juízo, sem rumo e sem lar,
o silêncio das ruas pra se libertar.


Dorme onde o dia resolve apagar,
come o que a rua decide ofertar.
Mas guarda uma paz que ninguém compreende,
e um jeito de ver que a gente não aprende.


Chamam de louco, de alma partida,
mas talvez enxergue o milagre da vida:
numa poça d’água, no fumo que passa,
na prece calada de um banco de praça.


Enquanto a cidade se arrasta, febril,
correndo por metas, fugindo do fio,
ele para o tempo com olhos fechados
e ouve segredos nos cantos calados.


Talvez compreenda o que tanto evitamos:
que é no que não se compra que mais acreditamos.
Que mansão sem alma é prisão de luxo,
mas um banco de praça... é palácio sem muro.


Louco ou livre? Que nome daria
ao homem que vive em plena poesia?
Que se despiu só pra renascer,
e escolheu, sem medo...
simplesmente viver.

Inserida por AndreZanata

⁠A modernidade é pura vaidade.

Luiz Felipe Pondé
Da alma e dos ossos: aforismos de crítica cultural: uma ciência melancólica. Rio de Janeiro: Edições 70, 2025.
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Inserida por PensamentosRS

⁠A obsessão pelo dinheiro destrói qualquer espírito. O fato de não percebermos isso já é indicativo dessa destruição.

Luiz Felipe Pondé
Da alma e dos ossos: aforismos de crítica cultural: uma ciência melancólica. Rio de Janeiro: Edições 70, 2025.
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Inserida por PensamentosRS

⁠Não somos uma espécie adaptada ao sucesso, mas sim ao sofrimento.

Luiz Felipe Pondé
Da alma e dos ossos: aforismos de crítica cultural: uma ciência melancólica. Rio de Janeiro: Edições 70, 2025.
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Inserida por PensamentosRS

⁠Homens e mulheres são diferentes e irredutíveis um ao outro, mesmo que isso seja um problema para a igualdade perante a lei e o Estado de Direito.

Luiz Felipe Pondé
Da alma e dos ossos: aforismos de crítica cultural: uma ciência melancólica. Rio de Janeiro: Edições 70, 2025.
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Inserida por PensamentosRS

⁠Se nos for dada a oportunidade de novo de linchar pessoas em público, o faremos sempre com gosto. Com a mesma fúria do passado.

Luiz Felipe Pondé
Amor à democracia é a maior mentira do mundo contemporâneo. Folha de S.Paulo, 20 jul 2025.
Inserida por PensamentosRS

⁠Uma das causas de uma cultura ansiosa como a nossa é ser ela baseada, em grande parte, no mito do bem-estar existencial a partir do aumento de informação.

Luiz Felipe Pondé
Da alma e dos ossos: aforismos de crítica cultural: uma ciência melancólica. Rio de Janeiro: Edições 70, 2025.
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Inserida por PensamentosRS

⁠O procedimento de atribuição da soberania na democracia é organizar instituições que legitimam uma competição por votos. Quem vence, manda. Logo, a democracia depende estruturalmente de trazer os idiotas para si porque eles são maioria.

Luiz Felipe Pondé
Da alma e dos ossos: aforismos de crítica cultural: uma ciência melancólica. Rio de Janeiro: Edições 70, 2025.
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Inserida por PensamentosRS

⁠Meu presente da qual me sinto apavorado, pode um dia se tornar meu passado da qual me sinto aliviado, ou meu futuro da qual sinto vontade

Inserida por luiz_c_moraes

⁠ainda não entendi se me odeio ou odeio minhas atitudes

Inserida por luiz_c_moraes

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