Jardim das Borboletas Vinicius de Moraes
"Seja ativo não leve a vida no passivo, procure aumentar sua receita reduzindo suas despesas, para que no balanço da sua vida você pelo menos alcance o ponto de equilíbrio."
A Mentira é a Base da Civilização Moderna
É na faculdade de mentir, que caracteriza a maior parte dos homens actuais, que se baseia a civilização moderna. Ela firma-se, como tão claramente demonstrou Nordau, na mentira religiosa, na mentira política, na mentira económica, na mentira matrimonial, etc... A mentira formou este ser, único em todo o Universo: o homem antipático.
Actualmente, a mentira chama-se utilitarismo, ordem social, senso prático; disfarçou-se nestes nomes, julgando assim passar incógnita. A máscara deu-lhe prestígio, tornando-a misteriosa, e portanto, respeitada. De forma que a mentira, como ordem social, pode praticar impunemente, todos os assassinatos; como utilitarismo, todos os roubos; como senso prático, todas as tolices e loucuras.
A mentira reina sobre o mundo! Quase todos os homens são súbditos desta omnipotente Majestade. Derrubá-la do trono; arrancar-lhe das mãos o ceptro ensaguentado, é a obra bendita que o Povo, virgem de corpo e alma, vai realizando dia a dia, sob a direcção dos grandes mestres de obras, que se chamam Jesus, Buda, Pascal, Spartacus, Voltaire, Rousseau, Hugo, Zola, Tolstoi, Reclus, Bakounine, etc. etc. ...
E os operários que têm trabalhado na obra da Justiça e do Bem, foram os párias da Índia, os escravos de Roma, os miseráveis do bairro de Santo António, os Gavroches, e os moujiks da Rússia nos tempos de hoje. Porque é que só a gente sincera, inculta e bárbara sabe realizar a obra que o génio anuncia? Que intimidade existirá entre Jesus e os rudes pescadores da Galileia? Entre S. Paulo e os escravos de Roma? Entre Danton e os famintos do bairro de Santo António? Entre os párias e Buda? Entre Tolstoi e os selvagens moujiks? A enxada será irmã da pena? A fome de pão paracer-se-à com a fome de luz?...
Teixeira de Pascoaes, in "A Saudade e o Saudosismo"
O amor é um tanto quanto curioso; difícil de se entender, e complicado de se explicar.
( VDM - 22/06/09)
[...]As vezes a vida só passa a ter sentido quando realmente nos vemos no interior da alma e conhecemos aquele que aparece no espelho e que dizemos ser ...Eu
VDM.
[...]O sonho é apenas uma proporção do que queremos para nós, porém vale distinguir o real do irreal.
(VDM - 23/09/07
[...]Trate bem aquele que te empurrou no fundo do poço, tenha certeza que será
Mais doloroso para este que vingar-se atirando-o no abismo.
VDM (23/09/07)
[...]O verdadeiro valor está no oferecer e não no receber,
e o melhor de não ver ações é saber das intenções.
VDM (24/11/07)
[...] Não morra antes de viver. O tempo passa rápido parece correr,
As vezes não temos mais o que perder, só bons momentos queira ter,#11;não podes esquecer o que é viver.
(VDM 24/09/2007)
[...] Seja humilde mesmo que tenha todo o ouro do mundo, porque as vezes a
Ganância destrói o coração e a felicidade não está no dourado das coisas
Pequenas.
(VDM 02/10/2007)
JULIETA - Que homem és tu, que surpreende de tal modo meus segredos?
ROMEU - Meu nome, adorada, é odiado por mim mesmo porque é teu inimigo...
JULIETA -Não és Romeu? Não és um Montecchio?
ROMEU - Nem um nem outro, formosa donzela, se os dois te desagradam.
JULIETA - Como chegaste até aqui, dize-me e por quê?
ROMEU - Com as asas do amor, transpus estes muros, porque os limites de pedra não servem de empecilho para o amor. E o que o amor pode fazer, o amor ousa tentar. Assim teus parentes não me são obstáculos.
JULIETA - Se te virem, matar-te-ão...
JULIETA - Ó Romeu, Romeu! Por que és Romeu? Renega teu pai e recusa teu nome; ou, se não desejares, jura-me somente que me amas e não mais serei um Capuleto.
ROMEU - Continuarei a ouvi-la ou vou falar-lhe agora?
JULIETA - Somente teu nome é meu inimigo. Tu és o mesmo sejas ou não um Montecchio...
ROMEU - Tomo-te a palavra. Chama-me apenas de amor e serei de novo batizado. Daqui para diante, jamais serei Romeu. "
Esse diálogo, travado no jardim dos Capuleto, faz parte da cena II, ato 2, do clássico de Sheakespeare; aliás, pode-se dizer que é história mais parodiada de todos os tempos, sua fórmula é mais do que utilizada em filmes e novelas...
Descoberta
Você quer saber se sou feliz
Você sabe o que é ser feliz
Você acha que é breve nas palavras
Consegue ver algum ponto positivo em crescer,
Você pensa que podemos seguir adiante
Você representa alguma insatisfação
Já reparou que tem tanta gente girando
Já se viu no espelho e sorriu para os defeitos,
Você quer saber se sou feliz
Tenho uma mãe que me trata como príncipe
Um pai que realmente se importa comigo
Tenho sonhos que represento em sonhar,
Você precisa de provas para construir
Já tentou ser deixado de lado
Já olhou aquele excluído dentro dos olhos
Já tentou ser despercebido,
Você ainda precisa saber se sou feliz
Você já pensou na distancia antes de chegar
Você já teve vontade de fazer o que não devia
Já quis tentar ser seu próprio deus,
Você precisa ser sempre o futuro
Você já quis ter uma grande doença
Já se amarrou ou se fez sangrar
Você já pediu para nascer outra vez,
Ainda precisa saber se sou feliz
Olha agora em volta as montanhas
Existem tantas pedras que nem existem
Assim como as grandes verdades.
Mariana
Quando quero tanto você
Espero algo que me afogue,
Quando espero algo de você
Espero estar caindo sobre o céu.
Quando te digo sobre mim
É como se não tivesse fim.
E o ar contamina todo meu pulmão
Solidão realmente se foi,
Quando chego bem perto da montanha
Reconheço muito bem o sol,
Seus olhos sempre dizem palavras estranhas
O maior segredo da vida é nunca haver segredos,
Quando sinto sua vaidade
Percebo toda possibilidade em amar.
Esta na hora da grande criação humana
Hora de criar o novo mundo.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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