Jardim das Borboletas Vinicius de Moraes
Borboleta é flor que o vento tirou para dançar, pessoa é estranho ímpar que o mundo resolveu testar.
Aí eu olho pra trás e tenho certeza de que tudo passa nessa vida e nada é para sempre. O dia pode ter sol, pode ter chuva e pode ser nublado, são apenas dias que nascem e que morrem e continuam passando como uma metamorfose, ora casulos, ora borboletas... e que simplesmente observo calada na janela do tempo.
A borboleta nos ensina que etapas são necessárias para que nos transformemos. Ela passa por vários estágios, de ovo para larva, desta para pupa e finalmente chega a fase adulta. Não se pode pular nenhum deles porque são indispensáveis para seu processo de autotransformação. Temos muito a aprender com elas... clareza mental, leveza, paciência, autoconhecimento, persistência, liberdade. Ah... as borboletas, como dizia Rubem Alves, "não as haveria se a vida não passasse por longas e silenciosas metamorfoses."
O pior dos dirigentes não é o que é menos letrado ou menos culto mas o que se cerca de incapazes,desonestos e bajuladores
É melhor a gente passar toda a vida lutando por causas nobres do que a gente se interessar pela vitória fácil de causas pequenas,fúteis e sem sentido para o povo.
Muitos supôem que o importante na vida é ganhar a qualquer custo esquecendo-se que é preferível não vencer do que pagar o preço da subserviência,da incoerência e da indecência
E, no último instante, se deixar entrelaçar em Moraes, na hora íntima.
Até chegar ao ponto do meio do crucifixo
cheirar e deixar entrar as agonias de Fernando de Abreu.
Quando não houver mais esperança para os dias alentos
sofrer-se e deixar-se cair em tentação
mas livrai-nos do mal.
E que mal?
Mal... ora leva ao devaneio mais intenso
ora consome pela culpa.
Quando não há nada a dizer
deixar-se levar-se pelo sono dos mortos
que deixaram antes da hora íntima
horas menos despreocupadas com a privacidade.
Não eram as borboletas multicoloridas do Vinícius de Morais que me impressionavam o sentido da visão. Eram as luzes azuis das árvores de Natal, que brilhavam em um espetáculo indescritível, e as fascinantes bolas de gude, azuladas como o anil e em meia lua branca, que rolavam na terra das ruas sem asfalto no Recife dos anos 70.
Todos os dias te toco sem te tocar, todos os dias te beijo sem você me amar, o poder do imaginar é algo que me coloca em profunda tristeza e magoa.
Tudo muda rápido demais. E o pior é que quase nunca é pro bem. Pessoas que costumavam ser o seu porto seguro hoje nem te dizem oi.
Eu sou o futuro do incerto
O oposto do talvez
A contradição do contraditório
A luz de jah.
Sou a água em pleno ar
Sou o contrario do que dizem
E o oposto do que pensam
Sou o certo de 2 minutos atrás
E o errado de agora
Sou o confuso do inconfundível
A certeza do impossível
Sou o louco da lucidez
A lucidez de um louco
Um louco como poucos
E um pouco louco
Sou o eu de mim mesmo
O dono das minhas idéias
Sou a palavra do silencio
A visão no meio dos cegos
Sou a ideia da certeza em plena duvida
Sou o contrário do que você pensa
E a certeza de quem sou eu
O equilíbrio do desequilibrado
O surto do descontrolado
Sou o soar do vazio
A voz da minha mente
Sou o cara aí de cima
Sou eu mesmo a falar.
Menina do anel, de lua e estrela
Raio de sol, no céu da cidade
Brilho da lua, noite é bem tarde
Penso em você, fico com saudade
Manhã chegando, luzes morrendo
Nesse espelho, que é nossa cidade
Quem é você? Qual o seu nome?
Conta pra mim, diz como eu te encontro
Mas deixa o destino, deixa ao acaso
Quem sabe eu te encontro, de noite no baixo
Do brilho da lua, noite é bem tarde
Penso em você, fico com saudade
A Vida
Ao ler esse cordel
Eu quero lhe contar
A história de um jovem
Que gosta de estudar.
Todo dia vai a escola
E faz sua lição
Ao terminar o dia
Vai para casa no busão. ( ônibus )
Ele tem objetivos
E deseja conquistar
Um dia no futuro
Quem sabe ele chega lá.
De muita gente na escola
Uma pessoa ele marcou
Para dar confiança
E todo seu amor.
E no fim desse cordel
Eu quero agradecer
A todos que leram
E puderam compreender.
( Me desculpem pelos erros )
E, pensando bem, no final, não perdi nada. Meus sorrisos? Eu os dava só pra você, todos eram por sua causa, você que os tinha posto ali. Aqueles olhares intensos e felizes aconteciam só quando você estava por perto… Então, você só me tirou tudo que me deu. E você? Você eu nunca tive pra poder perder.
Todo dia eu consigo lembrar perfeitamente o jeito como você dizia “eu te amo” pra mim. Eu lembro como se fosse ontem. E isso machuca.
