Jardim das-Borboletas
O jardim não termina enquanto houver nem que seja apenas uma flor, e a esperança ainda existe, enquanto houver vida
Nosso Último Encontro
Se soubesse que seria o fim,
Teu abraço faria meu jardim,
Teu beijo seria o meu mar,
Onde o tempo eu faria parar.
Ah, se pudesse prever a saudade,
Que hoje me veste em sua verdade,
Cada instante seria eterno,
Um refúgio no inverno.
Tudo tão lindo, tão belo ficou,
Teu sorriso, que o tempo levou,
Meu coração ainda chama,
Por teu nome, por tua chama.
Como eu queria, só mais uma vez,
Reviver a magia, a lucidez,
De um encontro que foi despedida,
Mas em mim será sempre vida.
"Queria eu que a vida fosse um mar de rosas.
Queria eu que ela fosse um jardim, com flores de todas as cores.
Queria eu a vida onde o ódio e a tristeza fossem uma lenda urbana.
Queria eu que a vida e a felicidade não fossem uma utopia."
Pessoas são flores
Transformam o terreno árido em jardim
São sementes que nascem únicas
Que pacientemente aguardam serem regadas.
Entre as estações
Havia um jardim pronto para florescer,
mesmo antes da primavera chegar.
As mãos cuidaram da terra,
anteciparam o sol,
acreditaram no perfume antes da flor.
Mas o vento mudou o rumo,
e uma estação inesperada varreu as folhas.
Não houve tempestade,
só um frio que entrou sem avisar
pelas frestas do silêncio.
Ficou um banco vazio de tarde,
um livro aberto numa página bela,
mas inacabada.
Ficou um passo preso entre o que foi e o que seria.
E eu fiquei ali,
com as mãos cheias de espera,
o peito coberto de brisa,
e o tempo…
sem saber se avançava ou voltava.
Não gritei ao céu,
nem fechei o portão.
Apenas sentei no tempo
e deixei que o silêncio contasse o que doeu.
Se houver alguém que ainda ouça o canto dos pássaros,
mesmo em dias nublados,
talvez entenda
que nem toda ausência é partida.
E que algumas raízes… esperam o tempo certo pra florir outra vez.
Jardim do Nosso Amor
Você me confunde da cabeça aos pés
Quando me deixa esperar
Com sua fala mansa e o brilho no olhar
Já não sei o que faço, pra agora pensar
Naquilo que antes me fazia lembrar
E o que, todavia, entendia, irei explicar:
O nosso único jardim do amor
Mas eu sou o pecado humano
Que busca a luta e o desumano
Um desastre em pessoa
Quase me encanto, de tanto cantar a canção
Hoje compus mais uma emoção
De tanto pensar no jardim do nosso amor
Não sei se é alfazema ou um jardim inteiro que exala de ti,
mas teu cheiro embriaga a minha alma e faz festa nos meus pulmões.
No seu jardim era sempre outono
Mas a folha seca não quer tombar,
E vive em uma eterna dança com uma borboleta amarela.
E brilhavam as estrelas e a terra exalava perfumes, rangia a porta do jardim, e um passo roçava a areia… Ela entrava, perfumada, e caía em meus braços… Oh doces beijos, oh ternas carícias, enquanto eu, trêmulo, desnudava as belas formas de seus véus! Sumiu para sempre o meu sonho de amor… A hora passou… E eu morro desesperado! E nunca amei tanto a vida!
Cheiro de flor, sem jardim por perto, pode ser a memória chorando por olfato e afeto — e o mistério, entre a ciência que explica e a alma que pressente, segue intacto.
Deus não me presenteou apenas com uma flor, mas com um jardim. Há dias em que minha esposa desperta como uma rosa; às vezes, ela age como uma margarida, e, ocasionalmente, brilha como um lírio do campo.
Quando as flores do seu jardim já não têm o mesmo brilho, a mesma cor o mesmo perfume... Não adianta regar, deve-se primeiro mudar suas raízes.
Borboleta que agora voa,
foi lagarta no meu jardim.
E comeu folhas, flor e fruto,
hoje se afasta de mim.
Como um jardim é a nossa alma: só cresce o que você rega com sua gentileza. O tempo de florescer vai depender do quanto a sua alma enraizou.
Relacionar-se é, antes de tudo,
aprender a cuidar do próprio jardim
para depois cultivar o da outra pessoa.
"Quando olhei para sua íris, lembrei-me de um jardim com grama e árvores, onde encontrei paz e alegria. Mas quando observei sua pupila, lembrei-me de um ímã que sempre está me atraindo diretamente para você. Quando olhei para seus cabelos, lembrei-me perfeitamente de um sol quando está nascendo pela manhã nas montanhas. E sua pele me faz lembrar de uma porcelana branca do Japão. Seus olhos verdes, seus cabelos loiros e sua pele branca, e seus detalhes que me deixam louc@(o) a cada momento."
Entre a Régua e o Jardim — Virgem
És mão paciente que organiza o caos,
Olhar atento que vê o detalhe invisível.
Tens a lógica como bússola,
E o cuidado como linguagem secreta.
Teu trabalho é minucioso,
Tua palavra, medida com exatidão.
Sabes servir com humildade,
E tornar o mundo mais leve pela ordem.
Mas… oh, Virgem, o zelo que salva também sufoca.
A crítica que constrói
Às vezes se veste de exigência.
E o desejo de perfeição
Pode te prender no rascunho eterno.
Tuas listas e planos são faróis,
Mas podem virar correntes.
E, no medo de errar,
Podes esquecer de simplesmente viver.
És terra fértil que acolhe sementes,
E também campo que repele o improviso.
Virtude e defeito se encontram em ti,
No traço preciso de ser Virgem.
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