Jardim
Está na hora de arrancar algumas plantas mortas do meu jardim,reguei_as achando que fosse brotar,mas logo percebi que era tempo perdido....
Eu me sento em silêncio, observando o jardim silencioso da minha mente. Não há flores vibrantes nem um sol radiante hoje. A terra está seca, rachada pelo peso de pensamentos não ditos, de emoções enterradas. Um vento frio sopra entre as plantas murchas, sussurrando lembranças que eu tento esquecer.
Há uma pequena árvore no centro do jardim, retorcida e solitária. Suas folhas são lembranças de decepções passadas, cada uma carregando o peso de um erro, de uma palavra não dita, de um caminho não percorrido. Tento regá-la com a água da minha esperança, mas o solo parece absorver tudo sem deixar rastros.
No entanto, entre as ervas daninhas e as plantas murchas, encontro alguns brotos tenros, sinais de resiliência e crescimento. São pequenos, quase imperceptíveis, mas carregam a promessa de um futuro mais florido. São os pensamentos de gratidão, os momentos de paz, as pequenas alegrias que me lembram que mesmo em meio à escuridão, a vida continua a florescer.
Este jardim silencioso é meu. É um lugar onde posso me perder e me encontrar, onde posso enfrentar meus medos e celebrar minhas conquistas. E embora hoje ele pareça sombrio, sei que com paciência e cuidado, ele poderá novamente florescer em toda sua beleza.
Borboletas no Jardim da Vida
Por Diane Leite
Quando eu era muito jovem, olhava para o futuro com olhos curiosos e cheios de expectativas. Aos 18 anos, ao me tornar mãe, comecei a imaginar como seria chegar aos 40. Pensava se estaria velha, se já seria avó, se teria conquistado meus sonhos. Lembro-me da avó do meu filho, que com apenas 33 anos se tornou avó. Ela era deslumbrante, uma mulher que desafiava o tempo, e eu a admirava profundamente. Pensava: "Será que serei assim um dia? Maravilhosa aos 40?".
Hoje, aos 40 anos, me percebo como uma mistura de dois mundos. Uma parte de mim gosta de dormir cedo, acordar ao nascer do sol, e encontrar nos primeiros raios de luz a serenidade para iniciar o dia. Outra parte, aquela que renasceu das cinzas, sonha, luta e busca mais. Redescobri minha força e meus desejos, não apenas como mulher, mas como uma centelha divina que entende seu propósito.
Aos 40, compreendi que a vida é feita de escolhas e prioridades. Passei anos colocando as necessidades de outros acima das minhas: amigos, namorados, familiares. Sempre dei o meu melhor, mas aprendi que o amor mais puro vem da reciprocidade. Hoje, eu sei dizer "não" sem culpa. Não porque eu ame menos, mas porque respeito a energia que ofereço a quem também me nutre.
Os relacionamentos que vivi foram capítulos essenciais do meu livro da vida. Cada amor me moldou de uma forma única. Com um, aprendi a me arrumar impecavelmente; com outro, entendi o valor da estabilidade financeira e emocional; e com aquele que talvez tenha sido o grande amor da minha vida, descobri a beleza do amor sem reservas. Esses homens, cada um ao seu modo, deixaram marcas em mim, e sou grata por isso. Não os vejo como ex-namorados, mas como professores da alma.
No entanto, a mulher que sou hoje sabe o que merece. Mereço o melhor porque plantei com amor e colhi com resiliência. Acredito na prosperidade divina, em um universo que nutre, não que castiga. Deus nos testa, mas também nos honra. Fé, para mim, é seguir de pé mesmo quando o mundo desaba ao redor. É amar mesmo na perda, é construir mesmo no vazio.
Aos 40, sei que sou multifacetada. Posso ser princesa, guerreira ou salvadora de príncipes. Posso escrever finais felizes ou reinventar histórias. Somos assim, mulheres: capazes de ser tudo, mas também dignas de cuidado e amor. Reconheço que minha jornada foi marcada por luzes e sombras, mas ambas me ensinaram a integrar meu ser.
E o jardim? Ah, esse jardim que cultivo hoje é minha maior obra-prima. Nele, plantei sementes de sonhos, nutrição e amor-próprio enquanto muitos estavam ocupados demais com a vida alheia. Com as mãos sujas de terra e o coração repleto de esperança, reguei cada semente com fé. Hoje, ao olhar para as borboletas que habitam meu jardim, posso escolher se quero admirá-las ou se desejo que uma delas permaneça.
O futuro? Ele é incerto, mas não me assusta. Sei que, enquanto plantar e regar com amor, terei sempre o jardim mais lindo para admirar e me orgulhar. E talvez, no fim das contas, a maior beleza esteja na jornada – nas mãos cheias de terra e no coração cheio de vida.
Assim sigo, plena, grata e em paz.
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Autoria: Diane Leite
Borboletas no Jardim da Vida
Por Diane Leite
Aos 18, ao me tornar mãe, imaginava como seria aos 40. Pensava se estaria velha, se teria conquistado meus sonhos. Hoje, percebo-me como uma fusão de dois mundos: uma parte serena e outra que renasceu das cinzas, sonhando e lutando.
Aprendi que a vida é feita de escolhas. Durante anos, priorizei os outros, mas descobri que o amor mais puro vem da reciprocidade. Sei dizer "não" sem culpa, pois respeito a energia que ofereço. Cada amor moldou minha alma, mas a mulher que sou hoje sabe o que merece.
Mereço o melhor, pois plantei com amor e colhi com resiliência. Acredito na prosperidade divina. Deus testa, mas também honra. Fé é seguir de pé mesmo quando o mundo desaba.
Hoje, meu jardim é minha maior obra. Nele, plantei sonhos, nutrição e amor-próprio. Com mãos sujas de terra e coração cheio de esperança, reguei cada semente. Agora, posso admirar as borboletas ou escolher uma para ficar.
O futuro é incerto, mas não me assusta. Enquanto plantar e regar com amor, terei sempre o jardim mais lindo para admirar e me orgulhar. No fim, a maior beleza está na jornada – nas mãos cheias de terra e no coração cheio de vida.
Sigo plena, grata e em paz.
Texto pensador Diane Leite
Autoria: Diane Leite
Todo dia paga-se o preço para viver a vida, da partilha ao êxtase. E se tem uma manhã de jardim florido, tão rapidamente tem as escuras do abismo e por fim uma estrela no fim da escuridão da noite. Olá, escuridão da noite minha velha amiga! Agora tenho o antídoto que combate a destruição da metamorfose, e você escuridão da noite com tanta estrela aí. Então não me anulo na moral do amor nem na compaixão. E na saúde pequena entendo o espírito livre, liberto; e vivo quase sem querer entender os motivos vãos da alegria. Quanto mais forte eu pensar que sou, ainda mais meu espírito me torna capaz, a vida que me enleva não é nenhuma forma de vida, é talvez um episódio qualquer. Assim a vida me leva assim vou vivendo os fragmentos dela. (A. Valim)
No seu jardim serei o Sol para evaporar qualquer gota de orvalho que queira rolar sobre a pétala do seu rosto.
(...) A alma de uma mulher é um jardim em flor,
lindo e perfumado. O Sol a aquece e a protege
fazendo carinho em cada pétala. Deus quando
Criou a mulher, deu a ela toda magia e mistérios
do Amor.
❝ ..Receba as mais belas flores
colhidas no jardim da amizade,
regada com gotinhas de amor,
que nossa amizade seja como
estas flores, simples, pequenas,
mas que encante e transborde o
coração de quem as receber...❞
Hoje quando acordei senti minha alma
em flores. Um jardim de rosas perfumaram
meu quarto... Senti teu perfume em cada
rosa, meu doce anjo amigo, meu raio de Sol.
Me fez querer acordar para a vida... Abro a
janela do meu quarto e vejo borboletas querendo
entrar em meu jardim.Elas trazem a alegria das
cores, o arco ires dos amores, elas dançam e
se espalham ao vento, dizendo ao mundo, uma
flor acordou em um jardim e esta sedenta de amor.
O Jardim que Desvaneceu
Era uma vez um jardim, outrora vibrante, onde flores de todas as cores dançavam ao ritmo suave do vento. Suas pétalas, cheias de vida, brilhavam sob o sol, e o ar estava sempre perfumado com a essência da felicidade. O jardineiro, encantado com sua criação, cuidava com carinho de cada flor, regando-as com esperança e nutrindo-as com sonhos.
Mas um dia, o medo das tempestades começou a assombrar o jardineiro. Ele temia que o céu se abrisse em fúria, que as gotas de chuva lavassem o solo, levando consigo as raízes de tudo o que havia plantado. E, assim, pouco a pouco, ele deixou de cuidar do jardim, acreditando que era melhor se proteger das nuvens escuras do que arriscar perder tudo.
As flores, sem o cuidado necessário, começaram a murchar. O que antes era um espetáculo de cores, agora se tornava um cenário desolado. As folhas caíram, o perfume se dissipou, e o jardim, antes cheio de vida, se tornou um deserto de tristeza.
O jardineiro, ao perceber o que havia feito, sentiu o peso do arrependimento. Ele olhava para o jardim, agora estranho e distante, e lamentava as escolhas que o levaram a abandoná-lo. O silêncio que antes trazia paz agora ecoava a solidão de quem sabe que foi o responsável por sua própria ruína.
Ele desejava, mais do que tudo, uma segunda chance. Queria poder voltar no tempo, enfrentar as tempestades que tanto temia e lutar pelo jardim que ele mesmo deixou morrer. Sabia que, se tivesse a oportunidade, enfrentaria as consequências das suas escolhas com coragem, tentando restaurar o que restou do que um dia foi belo.
Mas, enquanto ele se perdia em pensamentos, o jardim o evitava. As flores, ainda que murchas, sussurravam entre si, falando de sua negligência, e o sol parecia se esconder, como se recusasse a brilhar para ele.
O jardineiro estava só, cercado pelas consequências de seus atos. E, embora desejasse ser perdoado, sabia que, antes de tudo, precisava perdoar a si mesmo.
Que tenhamos paciência com o nosso jardim! Às vezes semeamos ervas daninhas na falsa esperança de um aroma de alegria.
A primeira doutrina da mediunidade nasceu no Jardim do Éden e imediatamente os seus simpatizantes foram expulsos por Deus por ter consultado o médium e o pai da mentira.
Os cristãos que não ouvem, não leem e não praticam a Palavra de Deus é como eternos alunos do jardim de infância.
O machismo e o feminismo começou no jardim do éden, ainda hoje temos muitos Adãos machistas e muitas Evas feministas cheios de amor próprios questionando a Deus quem e que tem razão.
✍️🌹Quando aquela bela Flor ia brotar foi proibida de mais um jardim enfeitar, retirada muito antes da floração completar.🌹
