Ja Vivi um grande Amor

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⁠Segundo os ornitólogos, na grande maioria das espécies, os pássaros ao escolher seu parceiro dedicam um verdadeiro, puro e intransferível amor.
Para o passarinho o melhor momento de toda sua jornada diária é quando ao final, no por do sol, retorna ao ninho para sua "passarinha".
Assim sendo, bem aventurado, iluminado e feliz aquele que tem a sua " passarinha " no ninho com o verdadeiro, puro e intransferível amor dos pássaros.

Inserida por giuliocesare

⁠Para aqueles que se escondem de si, agora felizes: o Carnaval está chegando, e é o grande momento de tirar a máscara que usam o ano inteiro.

Inserida por giuliocesare

⁠Ninguém faz nada sozinho, quem o faz é egocêntrico. Todo grande sucesso tem a ver com grande equipe, se você quer crescer DELEGA! Tire da sua mão porque quando você tira da sua mão todas as oportunidades e coloca nas mãos de outras pessoas sua mente fica livre para você pensar o que você precisa. Não é das mãos é do cérebro porque mão de obra tem em todo lugar, agora cérebro brilhante você não acha em qualquer esquina não.
A loucura de Deus é mais sabia do que a sabedoria dos homens. A mente brilhante não é uma mente que fala bonito, mas a mente que pensa bonito. (Pr. Jackson)

Inserida por claudia_berlezi

⁠A grande lição da vida é viver o momento presente porque o depois não existe.

Inserida por Pensamentosempre

UMA GRANDE BESTEIRA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

A morte acaba de convocar o Ermenevaldo Bastos da Figa... ou de uma Figa. Ermenevaldo, pessoa de grande vulto e prestígio, era imortal. Pelo menos estava imortal. Era membro de academia de letras.
É assim mesmo, a vida: somos imortais até que a morte nos desminta. Ou mortais, até que a morte nos imortalize por algum tempo, talvez por algumas gerações, em saudades ou homenagens pontuais. Uma eternidade miúda, passageira, se considerarmos a própria eternidade.
O que aprendi neste mundo, até o momento, é que a vida é besta. Somos todos, bestas... tudo isto não passa de uma grande besteira.

Inserida por demetriosena

CACOS DE ROTINA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Às vezes, o grande problema de se quebrar a rotina é fazê-lo de forma tão radical, que depois não haja como juntar e colar os cacos.

Inserida por demetriosena

UMA GRANDE PERDA PARA O BRASIL

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Brasil perde Zé Silva de Souza. O pedreiro morreu na manhã desta segunda-feira, vítima de um infarto do miocárdio. Em estado de choque, neste momento a família recebe as condolências de vizinhos e amigos, todos muito emocionados.
Natural do Cariri, no Ceará, Zé Silva chegou ao Rio de Janeiro no fim dos anos setenta, para tentar a sorte no seu ofício. Morava no Morro Dona Marta, e além do próprio barraco, trabalhou na construção dos cafofos de João Guerra, Tonho Bocão, Maria do Josenaldo, e também ajudou a erguer várias construções consideradas importantes. Carreira digna de um homem simples e trabalhador.
Em pronunciamento à turma do Boteco da Graça, Mané Zoião declarou que que Zé Silva era um grande sujeito, pai carinhoso, e provavelmente um marido arretado, pois a patroa, Chica das Dô, sempre foi doida por ele.
Com diploma do antigo primário, Zé Silva lia razoavelmente bem; fazia contas com ligeireza; não tinha preguiça. Nunca usou drogas nem se meteu com traficantes, milicianos ou políticos.
Além da patroa, filhos, amigos e admiradores, o pedreiro deixou alguns "cachos", porque não era ferro, e a carne é fraca. Ele foi sepultado em um cemitério da baixada fluminense, região da qual não gostava, pois era torcedor do Flamengo.

Inserida por demetriosena

MINHA GRANDE AMBIÇÃO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Se vier no tempo justo, nem a morte matará o sucesso de minha grande ambição: ver minhas filhas criadas, bem resolvidas e felizes.

Inserida por demetriosena

SANGUE FRIO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

De repente o vazio que me toma;
uma grande lacuna sobre o nada
que já teve uma essência, uma coluna,
mas não foi de fumaça; foi de amores...
Quero ter meus sentidos novamente;
coração que não caiba no meu peito;
minha mente repleta em fantasias
e um leito pra mais do que dormir...
Sem amar e também sem ser amado,
sou leão acuado; nau sem mar;
ter pra dar, e pra ter, faz tanta falta...
De repente o repente que me acorda
com a corda no pulso que nem pulsa,
pois o tempo esfriou meu sangue quente...

Inserida por demetriosena

NO CÉU DO ME CONCEITO

Demétrio Sena, Magé - RJ.


Quando criança, tive grande admiração pelos adultos trabalhadores que eu conheci. Era fã do sorveteiro, por exemplo. Aquela roupa branquinha - pelo menos nas primeiras horas do dia -, que lhe dava enorme respeitabilidade, não era simplesmente uniforme. Não para mim. Era uma espécie de farda. Também olhava com espanto e admiração, os operários metidos em seus macacões, rumo ao trabalho nas indústrias ou na construção civil. Nesse tempo, queria ser qualquer uma dessas figuras, quando crescesse: sorveteiro, amolador de ferramentas, operário, motorista ou "gringo". Gringo, para mim, era vendedor de roupas e outros itens ou bugigangas, por causa do senhor português que vendia de porta em porta, e assim o chamavam, naturalmente por sua nacionalidade.
Se não desse para ser nada disso, tudo bem; eu me conformaria em ser arquiteto, médico, cientista, empresário, advogado, escritor, oficial do exército, músico e até professor. Acabei escritor e professor, o que mais tarde escolhi, não porque passei a desprezar as preferências da infância, mas porque descobri no meu íntimo essas vocações, que também dão pouco dinheiro, no meu caso, mas me causam muito prazer, além do enorme orgulho... o mesmo que teria, se fosse qualquer profissional bem resolvido, por amar a profissão e ter consciência de que o trabalho é motivo de orgulho.
Nestes tempos em que a mídia só louva os ricos, famosos, poderosos e influentes, apontando-os como os únicos bem sucedidos, por causa dos grandes resultados materiais que ostentam, às vezes creio que permaneci criança. O mesmo menino que ambicionava profissões bem simples e rudimentares, reconhecendo nelas uma dignidade que hoje não vejo reconhecida nos olhos de quase ninguém. Às vezes, nem mesmo nos de quem as exerce, por ser influenciado negativamente pela visão corporativa dos meios de comunicação.
Tenho, evidentemente, meus ícones culturais e artísticos. Amo a literatura e sou fã de alguns escritores. Aprecio artes plásticas, música, filmes, novelas, outras manifestações culturais, e isso me faz admirar quem as pratica. Também admiro cientistas, desportistas, arquitetos, advogados, empresários, médicos, conferencistas, porém não mais nem menos do que aqueles trabalhadores que sempre foram meus ídolos. Continuo tendo grande admiração pelo sorveteiro, o operário, o amolador de ferramentas, o motorista, o "gringo" e todos os outros cidadãos que, só por serem trabalhadores, honestos, e saberem viver dignamente com o que ganham, são bem sucedidos... e por essa virtude, são estrelas no céu do meu conceito.

Inserida por demetriosena

ALEGRIA DE PROFESSOR

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Meu querido ex-aluno; é com satisfação e grande orgulho que o reencontro e constato que você se formou um homem digno. De bem. Admiro grandemente sua desenvoltura e a simpatia no atendimento a tantas pessoas diferentes. De culturas, condições econômicas diversas e temperamentos opostos. Venho sempre aqui, por se tratar de um espaço gastronômico democrático, ao alcance até mesmo de um simples professor como eu. Você deve ser novo nesta casa, pois é a primeira vez que me atende.
A propósito, sabe quem vi um mês atrás? Marcele; a menina endiabrada e linda que adorava beijar os meninos da classe para provocar ciúmes em todos eles; lembra? Ela também está ótima; bem sucedida como você. Trabalha honestamente. Creio que se tornou comissária de bordo. Quem não encontro faz muitos anos é o Tião Azulão, aquele menino tímido que a turma toda zoava por causa do cacoete com os olhos, mas tive notícias suas que me deixaram feliz como estou agora: ele comprou um terreno de bom tamanho, na roça, depois de receber uma ótima indenização por processo movido contra uma empresa em que trabalhou. Nesse terreno, Tião arregaçou as mangas e fez uma bela plantação de coqueiros. Fornece cocos para vários quiosques em uma praia do Rio.
Bem; agora preciso ir. Foi realmente um prazer encontrá-lo. É sempre ótimo ter boas notícias de meus ex-alunos. Saber que seguiram suas vidas com dignidade, não importa em que profissões. Com muito ou pouco estudo, muita gente se perde pela vida e julga ter sucesso, tão somente por ganhar muito dinheiro com o que faz, mesmo levando a sociedade ao caos. É o caso dos traficantes, agiotas, milicianos, sequestradores, políticos e similares. Ainda bem que vocês, ao invés disso, têm coragem para trabalhar.

Inserida por demetriosena

A PALAVRA PALAVRA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

A grande crise do tempo que atravessamos é de palavra. Em todos os grupos, clãs e camadas sociais a palavra é um artigo banalizado, e por isso, em franca extinção de sentido. Se temos o hábito de apontar os políticos como os únicos não cumpridores da palavra, chegamos ao ponto em que tal afirmação é injusta, pois eles fizeram escola. Todos nós aprendemos a não cumprir compromissos, promessas, juras e acordos... palavra dada, gravada ou escrita. Nem mesmo assinada e com firma reconhecida. Tudo isto, sem falar dos que jogam conversa fora; prometem o que não podem cumprir... arrotam.
Como se vê, não falo apenas dos contextos mais arrojados e grandiosos da palavra, mas também do dia a dia. Os momentos; nuances; detalhes. O “dia desses”, o “qualquer hora”, o “daqui a pouco” e o “peraí”. A palavrinha sem importância para quem dá, mas de grandes expectativas para quem recebe, muitas vezes sem pedir ou fazer cobranças, mas que a partir daí estabelece uma expectativa que pode ser danosa. Com o fenômeno da falência da palavra, o ser humano se descompôs em mentiras, fraudes, dissimulações, apropriações e posses do que não lhe pertence por natureza, direito nem ética.
Ela, que um dia valeu e se bastou por meio de gestos simbólicos e códigos naturais ou instintivos de honra, hoje não tem qualquer valor, mesmo com todos os aparatos de garantia do seu cumprimento. Estamos no tempo em que urge reformularmos os nossos valores e conceitos, pelo bem do próprio mundo, para devolvermos aos cofres arrombados do caráter humano aquele sentido pleno e verdadeiro da palavra palavra.

Inserida por demetriosena

SOBRESSER

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Seja grande ou pequeno, mas inteiro;
é assim que se vive de verdade,
pois nenhuma metade se completa
com a simples metade de outro alguém...
Una o ato à palavra proferida,
tenha sonhos e passos em comum,
ponha vida nas cores propagadas
e carimbe o papel que desempenha...
Não importa o que ditam ao redor
nem a dor pessoal de ser quem é,
será sempre vazio ser quem são...
Tenha fé no caminho e se desbrave,
cave o túnel, depois requeira luz
e não chegue ao final antes do fim...

Inserida por demetriosena

MÁGICO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

É minha magia;
meu grande show:
quando me sinto
ser extinto,
me substituo
por quem sou.

Inserida por demetriosena

GRANDE ATOR

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Não
existe
a
tua
ção
que
substi
tua
a
tua
a
tua
ção.

Inserida por demetriosena

MEUS ESTADOS

Demétrio Sena - Magé

Porto Alegre
do Rio Grande
do Sul,
não fique triste...
A Bahia
de Todos os Santos
nem existe
sem Salvador...
E o Rio
de Janeiro
rompe a força
d'aguas de março...
Além do mais,
há um Belo
Horizonte
pras Minas Gerais...
A Vitória
já é certa
pro Espírito Santo;
Ceará não seria
uma Fortaleza,
sem seu encanto...
Bato Palmas
para Tocantins
a cada conquista...
E Roraima
sempre terá
uma Boa Vista...
O ano inteiro
tem Natal
no Rio Grande
do Norte...
Sou Brasileiro
que o tempo todo
crê na sorte;
rompe os estados
que se acumulam...
e vai além...
Qualquer dia
me arrumo e parto
Pará Belém...

...

Respeite autorias. É lei

Inserida por demetriosena

Minha grande missão nesta jornada é na justa direção que me leva meu coração.

Inserida por ricardovbarradas

A grande vantagem em saber amar é que nunca me perguntaram se sou ou estou feliz.

Inserida por ricardovbarradas

A herança, o objeto e o legado artístico e intelectual é da família, mas, na grande maioria das vezes, erra o artista que permite a nociva mistura do emocional e amoroso familiar funcional dentro do seu processo criativo profissional.

Inserida por ricardovbarradas

No Brasil, além da grande diversidade cultural existente, existe o agravamento da multiplicidade da oferta e dos modismos regionais temporais. Sendo assim, por meio do intenso multiculturalismo dominante, despejam no frágil mercado cultural nacional um infinito número de propostas artísticas, outras pouco expressivas e algumas delas sem o menor valor. Logo, não existe a madura realidade para edificar o que seja bom a seu tempo, geralmente só cabendo êxito quando acontece a valorização do que é bom e tem real valor cultural, pelas releituras, estudos posteriores e reavaliações de mérito.

Inserida por ricardovbarradas