Inútil
Abandonar o medo inútil
Estava com medo de tudo, como eu seria com isto ou aquilo, estava com desgaste emocional e físico, me sentindo triste comigo mesma, sem descobrir o segredo da felicidade citado em muitos livros de autoajuda sem a intenção de me mover para me sentir bem.
Amigos se fizeram presentes e como ninguém levantava a moral, eu decidi não esperar que as coisas mudassem, agi no momento em que acreditei ser o certo e mesmo perfeitamente indefinida busquei apoio nos neuróticos anônimos.
O meu estado de espírito era péssimo, eu queria dormir 95% do meu dia, eu tinha tantas lições aprendidas, tanta sabedoria guardada, tantos conselhos na memória, mas não tinha a necessidade de mudar, mesmo rodeada de amigos, mesmo com tantas coisas positivas e diferentes ao meu redor, mesmo que meu passado só me trouxe alegrias eu não conseguia apreciar o presente.
O meu coração percebeu coisas antigas, como tudo era mais leve, mais bonito, meu casamento chegou ao impasse, no início "tudo flores" como todos os outros e eu sonhava com o futuro igual ao passado, eu tinha necessidade de reviver algumas histórias, eu desejava tudo do meu jeito.
Eu, muito dona de mim, não conseguia desempenhar um papel subordinado, nunca gostei de ordens, nunca me senti bem em me sentir dependente das ordens dos outros por conta disso iniciou-se em minha vida alguns conflitos em que bastava eu ceder para o sol aparecer.
Dei mais um passo avante, foi preciso coragem e disciplina, além do controle do ego. Era evidente que eu precisava me separar, nós nunca combinamos e eu nunca me enganei. O que ocorreu foi que eu casei com o sonho de casar e não com meu ex-marido em si.
Hoje eu me concedo o benefício da dúvida, sou plenamente capaz de entender vários mundos diferentes, até divirto-me com cada situação, amo a natureza e me curei escolhendo a paz como modo de vida.
Encontrei o verdadeiro tesouro, meu oásis emocional, meu equilíbrio e fortaleza e redescobri todas as sensações aprendendo a aceitá-las inclusive as mais difíceis.
Passei a ficar em casa raramente, não que eu me sentisse só, eu apenas precisava recuperar o tempo perdido, queria alcançar meus sonhos com meus braços.
Dãããã, enfim acordei, destruí o pequeno desgosto que virou uma grande depressão, alcancei a força de vontade, reconstruí os alicerces, arrumei um noivo, vou me casar e isso tudo é maravilhoso pois só demonstra que eu enfim, recebi amor de mim mesma o que atraiu o amor de volta.
Entender que somos diferentes um dos outros nunca foi uma tarefa simples.
A complexidade das diferenças, nos faz enxergar o quão a vida pode ser mais que isso.
A forma como esperamos as atitudes das pessoas como as nossas, nos a faz ver como somos pretensiosos.
A dor que sentimos quando não é como esperamos, nos faz perceber que uma musica pode ser interpretada de varias formas.
Em resumo vivemos esperando que as pessoas sigam os nossos passos, tenham as atitudes que supostamente teríamos o e esquecemos que cada um é um, cada um te seu momento, seu espaço, seu tempo e é inútil lutar contra isso. É como aquela musica "Se for pra ser vigora." então respeite e aceite que tudo, absolutamente tudo que estiver destinado a ser seu encontrara uma forma de chegar até você e o mais importante nunca deixara de ser seu.
Pegue o resto das lembranças transforme em poesia e descubra que do útil até o inútil tudo pode virar arte.
'' Muitas pessoas perdem muito tempo de suas vidas fazendo coisas que não querem, para ter coisas que não precisam, na ilusão de impressionar aqueles que ,na verdade, nem se importam. ''
“Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco”.
(trecho extraído de versos do livro "Nova Reunião", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1985, pág. 78. Projeto releituras)
Uma tristeza residia em meu corpo um inquilino tão fiel que passava despercebida.
Como aquele móvel inútil que toma espaço mas não incomoda o suficiente para ser retirado do recinto.
A árvore é igual ao nosso mundo, parte dele presta, e, parte dele é desprezavel. Não seja inútil, pois, se não, teremos que podalo.
Notei que os meus diplomas são apenas obras de arte, portanto recuse o meu enojo nesta crônica inútil, deveriam ser galardão.
Dias úteis: segunda à sexta; dias inúteis: sábado, domingo e feriado.
Portanto, aproveitemos ao máximo nossos dias “inúteis” para conseguir sobreviver aos que nos vendem como “úteis”.
Sei perderei muito que tenho, vou terminar com cicatrizes, mas continuo no empenho, do bem, do justo, no reto e coerente criar raízes.
Como sou parece nômade, esse sonho é errante, não desisto namastê, de eu mesmo maior amante.
Essa fé não é inútil, tão pouco será vã, destruirá todo o fútil, vitória sabor avelã.
Só quero que o tempo passe, abrace e defina, todo o que está sem forma, sentido e em dilema, realizando o que diz a minha rima, clareando e resolvendo qualquer esquema.
Passado grande tormento, acredito contemplar bela paisagem, nem passado se fará lamento, linda realidade parecerá miragem.
Porque sujo será limpo, barraco será Castelo, tristeza será sorriso e feio será belo, mas isso se já o for e ainda não enxergar, que seja então o amor motivo para não se enganar.
Existem dois modos distintos de ler os autores: um deles é muito bom e útil; o outro, inútil e até mesmo perigoso. É muito útil ler quando se medita sobre o que é lido; quando se procura, pelo esforço da mente, resolver as questões que os títulos dos capítulos propõem, mesmo antes de se começar a lê-los; quando se ordenam e comparam as idéias umas com as outras; em suma, quando se usa a razão.
Pelo contrário, é inútil ler quando não entendemos o que lemos, e perigoso ler e formar conceitos daquilo que lemos quando não examinamos suficientemente o que foi lido para julgar com cuidado, sobretudo se temos memória bastante para reter os conceitos firmados e imprudência bastante para concordar com eles.
O primeiro modo de ler ilumina e fortifica a mente, aumentando o entendimento. O segundo diminui o entendimento e gradualmente o torna fraco, obscuro e confuso. Ocorre que a maior parte daqueles que se vangloriam de conhecer as opiniões dos outros estuda apenas do segundo modo. Quanto mais lêem, portanto, mais fracas e mais confusas se tornam as suas mentes.
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