Interior
As vezes precisamos deixar alguns gafanhotos sobreviverem em nosso interior para que não haja nenhuma possibilidade que nele novas ervas daninhas tentem se reerguer
"Procure valorizar o se interior. Esqueça o que os outros dizem de você. O importante é estar bem com você mesmo, sem prejudicar ninguém".
Quando nos comparamos a alguém, estamos comparando nosso interior com o exterior da outra pessoa. Acreditar nisso é acreditar na superficialidade das coisas.
A parte mais legal do mundo é no meu interior. Digo isso pois é a coisa mais palpável que possuo. O restante do mundo eu não posso conhecê-lo em sua total beleza, e portanto, não posso apreciar tanto.
Os olhos refletem a luz da alma, os óculos, a luz do dia.
O coração saudável revela a paz interior, a mente humana, sua capacidade em exprimir o amor.
"Coragem é muito mais do que não sentir medo; é uma força interior que te habilita a enfrentá-lo com os olhos abertos, e ainda não perder de vista o essencial da realidade" (MD)
Não basta ser diferente por fora para se destacar, essa é apenas uma parte, no interior é que estão as verdadeiras diferenças entre os demais... Temos que ter pontos de vista próprios, maneiras de agir e pensar próprias, ainda que sejamos criticados por isso. Sê uma m*rda aos olhos dos outros, não importa... O mais importante é seres tu próprio e ao final da noite, adormeceres de consciência limpa.
Ressentimentos, frustrações e ansiedades são fenômenos psíquicos que perturbam a paz interior fazendo a alma fibrilar, todavia, uma consciência que livra a mente das expectativas é o antídoto contra os frêmitos anímicos.
A autêntica beleza vem do interior, nasce do espírito e desabrocha pela irradiação da alma divinizada. Essa beleza atrai e tonifica aqueles que a contemplam.
Eu sou aquela que metade tem alma de cidade outra metade de interior. Que uma metade é Bach e outra metade é balada. Metade sal, metade doce. Metade alegria, outra metade amargura. Uma metade que escreve, outra metade que só observa. Porém, quando o assunto é amor, eu sou inteira!
A alquimia interior ocorre dentro do nosso ‘coração’.
Sabemos que na natureza, nada morre, tudo se transforma.
Para a borboleta voar, precisa primeiro deixar o casulo, sair do escuro para a luz.
Conosco também é assim, para alçar espaços livres e conhecer outros planos na imensidão do Universo, primeiro precisamos aprender a vencer a nós mesmos nas lides do Planeta Terra...ou seja, precisamos deixar o “casulo do nosso pequeno eu”.
A alquimia interior transforma o nosso Ser, e o que causa essa transformação é o AMOR. E muitas vezes nós sabotamos os próprios sentimentos, na vã tentativa de travar os processos alquímicos em nosso interior, porque o pequeno eu, enferrujado de ignorância e egoísmo, tem medo da transformação que exige o devido tempo no cadinho da experiência, o que não é fácil. Tem que ter força para aguentar o poder do Amor transformando a consciência...
Antes de voar livre, a borboleta precisa passar um tempo dentro do casulo escuro e, nesse processo, vai deixando de ser lagarta, vai morrendo para a fase anterior, para, na sequência, renascer no estágio seguinte, transformada.
Da mesma maneira, somos nós... vamos ‘morrendo’ e nos transformando a cada mudança no processo da vida, precisamos passar pelo ‘burilamento’ na Terra, passando por sofrimentos e dores que tendem a render lições impagáveis, mas que nos faz crescer e nos tornar mais preparados para errar menos e ser bem mais felizes!
Incrível é o coração, que ao palpitar no interior do peito bombeia sangue para todo nosso corpo.
Mas o amor, ah o amor é bem mais interessante, ao pulsar no íntimo da alma faz circular vida para todo nosso ser.
A primeira necessidade é a descoberta interior para saber o que se é verdadeiramente atrás das aparências sociais, morais, culturais, raciais, hereditárias.
No centro há um ser livre, vasto, conhecedor, que se oferece à nossa descoberta e que deve tornar-se o centro agente de nosso ser, de nossa vida.
Mira Alfassa
In www.ogrupo.org.br/informativo/meditacao_diaria/meditacao_diaria2016-10-08.htm
É assim que fala o coração de uma mãe. Só quem é mãe sabe dessa força interior que explode para fora de si com tanta intensidade de amor em direção ao filho. Um amor puro, sem qualquer interesse. O único é o de amar o filho. Pai não tem essa dimensão porque há um diferencial orgânico insuperável nele que é o de não ter o ventre aonde foi gerado filho. O filho tá ali no ventre coladinho na mãe desde a concepção de seu nascituro, até o nascimento para a vida. É uma relação direta, sem intermediários. E lembraria aqui, finalmente, para a mamãe Andreia Palhinha o que Leopold Schefer disse numa de suas citações: “Só uma coisa no mundo é melhor e mais bela do que a mulher: uma mãe." Se sinta gratificada por isso.
Quando tomamos a decisão de uma partida, é porque a hora chegou com o nosso consentimento interior, onde a lágrima que escorrer será apenas aquela da saudade que aperta, porque o amor ficou guardado em nosso coração, tornando eterno os momentos vividos
