Interior
Prefiro me isolar e me manter em paz do que deixar às pessoas e seus carmas estragarem meu doce paraíso.
A qual perdi muita coisa para conquista-lo!
A importância de conhecer seus limites te faz ser grande, estabelecer um caminho novo é a segunda chance.
As pessoas adaptam o comportamento para se encaixar na sociedade em que vivem. Elas se integram porque precisam. Mas o que elas são por dentro não muda.
O SITIO
Uma vez eu e meus irmãos, mais precisamente no período da adolescência, inventamos de passar as férias no sitio do meu avô no interior de Pernambuco. Pegamos um ônibus aqui em Recife na rodoviária e rumamos para o município de Limoeiro, e após umas duas horas de viagem, chegamos. Perto da Praça da Bandeira embarcamos noutro ônibus, que levava de tudo, além de gente, óbvio, galinhas, papagaios, bodes, pessoas simples que vinham da feira, em sua maioria, com sacolas. Saindo do centro da cidade, o citado coletivo pegou uma estrada de barro ladeado de canaviais, e continuou embalado enquanto ia levantando, atrás, rolos de poeira. Descemos daqui a pouco tempo num povoadozinho, já com luz elétrica, que noutra ocasião não tinha, animador acdei. Nos encaminhamos a uma casa próxima e pedimos água, e interessante, que no lugar da água serviram suco de maracujá, isso mesmo, suco de maracujá! Que gentileza, que gente acolhedora, amável, a conhecida hospitalidade interiorana, não é todo dia que a gente pede água e nos servem suco de maracujá. Estava natural, mas, deixa pra lá, seria querer demais. Quando provei... Xiviiii!!! Salgado!!!! Onde já se viu! Puseram sal em lugar do açúcar por engano. Fiz uma careta indisfarçável. Ai a dona da casa disse: - É a água da cacimba que é assim mesmo! Ou seja, barrenta e salobra. A tal cacimba era uma espécie de poço. Agradecemos e, depois, seguimos por outra estrada de barro, dessa vez a pé, o sol cozinhando o juízo, umas 2 horas da tarde. O que estimulava e distraia eram, aqui, ali, no caminho, uns pés carregados de laranjas amarelinhas, uns juntinhos dos outros, baixinhos, vários, parecendo arvores de natal, fora de época, carregadas! Umas até caídas apodrecendo, maior fartura e de graça, era só pegar e ir comendo. Depois de um pedaço bom de chão percorrido aos poucos ia se divisando, surgindo, ao longe, uma casa, perdida no meio do nada, o sitio, finalmente, que nem o de Dona Benta. Lá tinha de tudo, perdido num fim de mundo, e curioso que tinha, na propriedade, rodeando-a, em frente da casa, loja, farmácia, mercearia, igreja, até cemitério, tudo pelo meu avô construídos. Talvez por um capricho dele, porque se fosse depender de clientela, só de vez em quando que saia no meio do mato uma viva alma, surgida não sei de onde pra comprar algo, e ai ele despertava do cochilo na cadeira de balanço e ia atender. Ou alguém precisando de um socorro, ai meu avô incorporava o Farmacêutico, misturador das formulas acondicionadas nuns frascos grandes, uma farmácia de manipulação as antigas, também dava injeção e mandava a vitima rezar, se fosse de noite pra chegar vivo até de manhã e pegar o ônibus na cidade vizinha, a do "suco de maracujá" que começava a circular as 8 da manhã e as 5 da tarde e ir para um hospital mais próximo, após caminhar um pedaço bom, se não morresse no caminho, mas, se morresse, tinha problema não, seria enterrado no cemitério do sitio, como disse. No sitio do meu avô não tinha energia elétrica, ai, à noite, perdia a graça, não se divisava o céu do chão, só em noite de lua cheia ficava bonito, os caminhos iluminados, dava até pra caminhar sem problemas e as copas das arvores prateadas. A noite mesmo era na base do candeeiro, feito nas novelas e filmes de época. Batia um sono cedo na gente, oxê, 8 horas ainda, uma lezeira, sonolência repentina. Mas, durante a semana, de dia, era divertido, subia nas arvores e comia muita manga, de varias qualidades, feito diz o matuto (espada, rosa, manguito, sapatinho), cajus, laranja geladinha das primeiras horas da manhã, tiradas do pé, molhadas de orvalho, leite do peito da vaca, galinha do quintal, de capoeira, mortinha na hora, uma tal de carne seca, que depois vim a saber que era a velha e boa carne de charque conhecida. Aonde até os cachorros da casa eram vegetarianos, isso mesmo, vegetarianos, comiam só macaxeira, (também conhecida como mandioca, aipim, pros sulistas) ou comiam ou morriam, toda manhã e a noite, era só isso, que davam. A gente mesmo só variava no almoço ai era feijão, arroz, macarrão, carne como todo mundo. No meio da semana, minha tia nos chamou pra buscar água pra tomar banho no barreiro (Um buraco que os homens do campo cavavam para armazenar água da chuva e usar durante o resto do ano ou por um bom tempo, menor que um açude, destinado ao mesmo propósito), ai foi a gota d'água. No sitio também não tinha água encanada, esqueci de dizer. Fomos, cada um com a sua respectiva lata, com a alegria e a inocência da novidade. Andamos um pedaço considerável atrás do precioso liquido, no meio do caminho passamos por uma grande poça d’água suja, com uma camada de lodo por cima, esverdeada, espumando e um sapo boi boiado de papo por ar. Que nojo! Eca! Passei ao largo e prossegui pro barreiro. Quando, atrás de mim, ouvi a voz de minha tia chamando: - Eiiii!!! Vai prá onde?! – Pro barreiro, respondi. – Mas, é aqui!!! Disse, ela. – Ai?! Essa água suja com um sapo boiando?! Vou tomar bando com essa água?! – Sim. Tu bebe dela! Respondeu. Água limpa só a do teu avô que é um homem idoso, a gente bota um paninho, coa as folhas, galhos e depois bota no filtro. Só sei que no final da semana tava todo mundo desesperado, querendo voltar pra civilização. Meu avô na cadeira de balanço, vendo tudo, a aflição, nos chamou e deu o maior carão, dizendo: - O que vocês vieram fazer aqui?! Aqui é só trabalhar e dormir! Eu poderia até puxar eletricidade da cidade vizinha, mas não quero não. Vejo quando vou em Recife. Começa a novela e o mundo para, é aquela malandragem! Quero isso aqui não. Voltamos no outro dia, de manhã, num sábado. Só não entendo, tava lembrando disso um dia desses, porque não fizeram uma cacimba ao lado da casa, seria melhor, mais prático, água limpinha. Mas, tudo eram os hábitos, os costumes, a tradição.
(13.11.2016)
Por mais que as adversidades aconteçam para impedir o nosso sorriso, a ternura que recebemos sempre fará com que o nosso brilho interior seja maior que elas.
Em nossa vida toda situação é neutra, nós é que decidimos se a situação é boa ou ruim, tudo depende do nosso interior como analisa a situação.
Esteja em perfeita harmonia com o Universo e tudo prosperará a seu favor. Não importa o que acontece no exterior, quando o interior é harmonia.
Nua e crua
Sou verbo
Sou poesia
Em cada verso
Pura magia
Sou violino
Sou violão
Em cada ritmo
Do meu coração
Sou controversos
Sou enigma
Um doce mistério
Na escala da vida
Sou café
Sou vinho
Enquanto
um amarga
o outro adocica
Sou sonho
Sou realista
De pés ao chão
Só quando o vôo
termina
No meu universo
Sou fogo
Sou mar
Sou céu aberto
Sou coragem
por amor a vida
Eu recomeço
Poema autoral de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 17/10/2019 às 18:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues
Eu tenho medo dos meus abismos, e creia, não é por não saber o que existe dentro deles, é exatamente pelo contrário.
Todas as manhãs você toma banho, escova os dentes, veste uma roupa limpa e fica todo limpo no seu exterior. Enquanto, o interior cheio de mágoas, ressentimentos, raivas e ódio. O visível limpo e cheiroso, e o exterior sujo e cheio de veneno.
Ao construir o respeito por você mesmo, sua energia irá atrair o respeito e consideração das demais pessoas. Quando você se cuida bem, todo o Universo vai ter atenção e cuidado por você.
Tempo que me esqueceu...
Tempo que não depende de mim...
Ainda hoje o estou vendo...
Seguir assim sem fim...
Por esse mundo que aqui estou...
Sem saber a consequência de meus atos...
Tentei mudar o curso de minha vida...
Sonhei alto...
De repente me encontrei...
Num mundo totalmente diferente...
E em meu peito ardeu...
Aquele que não era mais eu...
Era chegada a hora...
Jamais esquecerei...
De repente, lá estava...
Meu universo de memórias...
Sem medo de ser julgado...
Compreendo meu fado...
Escolhi assim viver...
Isso é um fato...
O tempo não muda os olhos...
Mas muda a forma de olhar...
Construindo minha direção...
Vou seguindo meu coração...
Às vezes um pouco frio...
Nunca vazio...
Outras vezes...
Um oceano de emoção...
E o tempo vai passando...
Com ele me ajeitando...
Não o temo mais...
Sua companhia me apraz...
Tantos se foram...
De diversas formas...
Tantos mais chegam...
Alguns me deram alegrias...
Outros me fizeram chorar...
Essa é a vida...
Aqui estamos para amar...
Minha busca sempre foi cega e secreta...
Naquilo que existe de maior...
Na solitude me encontro...
Com Deus em meu interior...
Sandro Paschoal Nogueira
Muitas vezes aceitamos muito menos do que merecemos, e isso está intrinsecamente ligado ao julgamento que fazemos de nós mesmos.
Toda mudança só se estabelece quando parte de dentro para fora, por isso dizemos que ninguém muda ninguém, a não ser que o outro se abra a mudança proposta.
Sucesso não é o tamanho do patrimônio. Se assim fosse, milionários não teriam depressão ou outros problemas do gênero. Sucesso é educar os monstros que vivem dentro da gente e viver em completa paz. É para dentro; Não é para fora.
Belas palavras
😄😄😄 Como é fácil ter belas palavras👏👏👏 Só ter paz no coração, amar a simplicidade da vida e sentir prazer em ajudar e compartilhar esse amor com os que estão ao seu redor. Agindo assim, a inspiração brota sorridente e vai ser o recheio do seu dia a dia🙏 Que maravilhoso é ter novos olhos para saborear essa fonte divina que está contida em nossa alma. Muito bom!♥️ Fiquem na paz🙌
Peregrino correa
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