Intensidade em que ela Dura
Amor sem freios
Amo você de uma maneira que transcende o comum. Não se trata apenas de atração ou afeição passageira, é um amor que carrega uma urgência avassaladora, como se o ar ao nosso redor fosse mais denso, mais carregado de significado quando estamos juntos. O mundo se expande e se contrai ao mesmo tempo; a realidade, antes tão previsível, agora pulsa com uma nova energia. Tudo o que faço, tudo o que vejo, se torna vazio quando você não está perto. Você dá vida ao ordinário, transforma o banal em algo sublime. E eu me pego preso nessa necessidade, nesse desejo quase visceral de estar ao seu lado, como se, sem você, as coisas simplesmente não fizessem se
Me pergunto, às vezes, se você percebe o quanto te observo. Cada detalhe seu, cada expressão, parece guardar um segredo que só eu posso desvendar. Fiz do teu rosto meu templo particular, onde cada sorriso, cada olhar, cada movimento, é uma obra-prima que merece ser contemplada. E então, quando você me pede para ficar, tudo dentro de mim se acalma e, ao mesmo tempo, se agita. O toque da sua pele, o calor do seu corpo ao vestir minha camisa, é a junção perfeita entre o íntimo e o proibido. Amar você é fácil demais, mas é também perigoso, porque me perco. Perco a razão, perco o controle, e, honestamente, não me importo.
Nossa relação não é feita de cuidados delicados ou planos seguros. É feita de urgência, de uma paixão que esbarra no caos, mas que abraçamos com gosto. Eu não quero o amor quieto, o amor que se protege de dor ou de riscos. Quero o amor que queima, que desestabiliza. Quero aquela paixão que finge não existir, mas que explode em momentos de descuido, em risos altos e toques apressados. Eu quero estragos, quero noites em que nos entregamos ao acaso, sem pensar nas consequências, sem medir as quedas. Quero a loucura de não saber o que vem depois, mas querer viver cada instante intensamente. E, juntos, cometemos nossos pequenos pecados, em quartos de hotéis caros, em festas que não lembramos no dia seguinte, em fugas que só fazem sentido para nós.
Confiar é difícil, mais difícil do que virar as costas e ir embora. Mas, ainda assim, não me vejo partindo. Não consigo querer outro caminho senão o de estar ao seu lado, mesmo que às vezes seja perigoso, mesmo que, em certos momentos, eu me perca completamente de mim. Me desculpa se não consigo ter cuidado, se a segurança não me interessa. Eu escolhi você, escolhi nós. Escolhi essa paixão de excessos, esse desejo que nos envolve e transforma.
Quando estamos juntos, parece que o mundo inteiro perde a gravidade, tudo fica tão surreal, como se estivéssemos em uma dimensão paralela, onde o tempo desacelera e cada segundo vale por horas. Entrar em você, tocar sua alma e sua pele ao mesmo tempo, é um ato que vai além do físico, é como se, naquele instante, todas as respostas que eu procuro estivessem ali, ao alcance. Você me faz esquecer quem eu sou, e, ao mesmo tempo, me lembra de quem eu quero ser. Em você, me encontro e me perco.
Nosso amor é um campo de batalha, um lugar onde não há espaço para a monotonia. Ele é cheio de contrastes — doce e amargo, suave e selvagem, terno e explosivo. Somos como uísque com tequila, uma mistura perigosa e intensa que, de alguma forma, funciona. E nessa dança errante, nesse toque psíquico, nesse caso visceral, encontramos uma espécie de equilíbrio estranho. Somos o caos, e é nesse caos que a gente se entende.
E, quando olho para nossas fotos, não vejo apenas imagens congeladas. Vejo momentos de pura intensidade, de desejo latente, de uma vida vivida sem freios. Cada retrato é uma lembrança de que, por mais que o mundo ao redor desmorone, nós escolhemos o risco. Escolhemos viver o agora, esquecer o depois. Isso é perigoso, talvez, mas é exatamente o que faz tudo valer a pena. E, por mais que a realidade tente nos puxar de volta, nós resistimos, nos mantendo suspensos nessa bolha de desejo e loucura, onde o que importa é apenas o que sentimos aqui, agora, nesse exato momento.
O amor, em sua essência mais pura e selvagem, é como uma tempestade que varre tudo ao seu redor, uma força irresistível que arrasta os amantes para um universo próprio, onde as regras do cotidiano deixam de ter sentido. Há algo de inquietante em amar assim, com intensidade desmedida, onde o desejo de estar juntos transcende o simples estar, e a distância provoca um vazio insuportável. Quando os corpos se encontram, o mundo ao redor se apaga, e o tempo parece suspenso em um momento eterno de paixão. É um encontro não apenas de pele, mas de almas, onde cada toque carrega um significado profundo, um laço invisível que se reforça em cada suspiro compartilhado.
Há uma beleza estranha em cultivar esse amor, como se fosse uma coleção de momentos, gestos, e olhares que merecem ser eternizados. A maneira como ela sorri de canto, ou como veste sua camisa com a despreocupação de quem se sente em casa dentro do coração do outro. E, ainda assim, há uma sensação de perigo no ar. Amar com tal profundidade é expor-se à vulnerabilidade, à entrega completa. Confiar torna-se um risco maior do que simplesmente partir, pois ficar exige coragem, exige a aceitação de que o amor, como a vida, é incerto e por vezes caótico. Mas é justamente nessa incerteza, nesse caos, que reside o fascínio.
No fundo, o desejo que arde nesse amor é de viver intensamente, sem amarras, sem medo das consequências. Não se trata de ter cuidado, mas de abraçar os estragos, de se lançar em uma paixão que consome e transforma. São noites regadas a vinho ou uísque, festas que acontecem não em lugares exóticos, mas na intensidade de estarem juntos. A mistura dos dois, como tequila e uísque, cria algo explosivo, uma química que transcende o mero físico e se torna visceral, quase psíquica. É um desejo que se manifesta em todas as formas — no toque, no olhar, nas palavras não ditas. E, enquanto estão juntos, o resto do mundo deixa de existir. São apenas dois corpos, duas almas, fundindo-se em algo mais profundo, mais intenso, que desafia qualquer tentativa de explicação ou racionalidade.
Preciso confessar… Suas palavras fizeram meu coração acelerar de um jeito que há muito não sentia. Jamais imaginei que alguém pudesse esperar por mim, em silêncio, com esse olhar de encantamento. Saber que minhas postagens despertam algo tão doce em você me faz sentir especial, como se cada imagem tivesse sido feita para alcançar seu olhar.
Se soubesse que despertava em você essa paixão silenciosa e tão intensa, talvez tivesse deixado no ar sinais de que meu coração também buscava por algo assim. Agora, ao ler o que sente, entendo que, talvez, meu destino seja esse: me perder e me reencontrar no brilho dos seus olhos, onde tudo parece, enfim, fazer sentido.
Você não precisa ser o melhor ou o mais inteligente,
Você só precisar querer aprender o que não sabe...
Crescer, evoluir, viver, ter empatia frequente,
E usufruir da vida com intensidade, tudo aquilo que lhe cabe...
Ela é a dama da noite, envolta em mistério e perfume intenso. Surge como uma aparição etérea quando a lua repousa sobre a cidade adormecida. Seu brilho não precisa de testemunhas, pois há algo divino na liberdade de desabrochar apenas para a escuridão. Tal como a flor que floresce uma única vez ao ano, ela não tem pressa — sabe que a intensidade é mais bela quando breve.
Curte a noite como quem dança com o tempo, sem medo de que o amanhã a encontre. Sua presença é um convite à ousadia, um instante que não se aprisiona. Tem o perfume das aventuras mais secretas e o coração marcado por uma certeza inabalável: viver intensamente vale mais do que durar eternamente.
E quando a aurora desenha seu contorno no céu, como a flor que se despede com a chegada da manhã, ela recolhe seu encanto. Não por fraqueza, mas por sabedoria — a beleza rara reside justamente no instante em que desabrocha. Ela sabe: ser inesquecível não é resistir ao tempo, mas marcá-lo com um aroma que ninguém jamais esquecerá.
Um amor que queima, uma paixão que surpreende e uma lealdade que transcende o combo perfeito que faz a alma vibrar e o coração disparar.
Em cada queda, há uma oportunidade de aprender. E em cada levante, há uma chance de brilhar com mais intensidade.
"É como a água do mar: todos sentem a brisa maravilhosa de fora, mas fogem, incapazes de suportar o barulho intenso que vem de dentro."
#Andrea_Domingues ©️
Mergulhe no espetáculo visual e sonoro de 'Skyfall', onde cada cena e cada nota ecoam com uma intensidade que toca a alma e define a identidade de quem assiste. Por isso, os filmes são também ferramentas de transformação pessoal, convidando-nos a refletir sobre nossas próprias vidas e escolhas através das histórias que contam e dos personagens que retratam.
Amor de um poeta
Hoje quero falar de sentimento,
Algo tão relativo
Quanto prazer e sofrimento,
Que nos faz instintivos
Quanto aos nossos pensamentos.
Falo agora sobre paixão,
Não confunda com amor
Nem compare com a dor,
Paixão nos deixa paranóicos
Quanto a nós mesmos,
Causa atos heróicos,
Nos fazendo escravos
De nosso próprio sentimento,
As vezes ele se torna amor
Depois de passar pela dor,
Tornando inexplicável,
Algo tão adorável
O amor poeta
É intenso e tranquilo,
E só quem o experimenta
Entende como é aquilo
Simples momentos
Se transformam em lindas palavras,
Escritas com sentimentos
São elas curtas e pesadas,
Pensamentos infinitos
Quanto a pronúncias simples e rápidas
Apenas quem já sentiu
Um verdadeiro e ligeiro amor,
Entende como carregar essa dor,
Por muitas vezes serem ligeiros
Acabam em apenas ensinamentos,
Pra que futuramente,
Aprendemos a amar
Oq um dia nos amou intensamente...
Sabe, Amor, estava pensando hoje sobre a vida. Desde os 46 invernos, 46 primaveras, 47 verões e vivendo meu agora o meu 47 outono.
Percebi, aqui caído nesse precipício, no qual estou já fazem quase dois anos, por caminhos que escolhi traçar, caminhos longe do sol, regados pelo frio sombrio da noite, que a vida não é um fim, não é um resultado. É um conjunto dos momentos, todos os momentos, que vivemos durante nossa caminhada. E como será o fim da jornada, depende de como olhamos, de como apreciamos, de como conseguimos entender a beleza, a intensidade, o sabor, a textura desses momentos, sejam eles bons ou ruins, doces ou amargos, sonhos ou pesadelos. De como aceitamos as cores que cada um desses momentos, caminhos, cultivou e que envolve nosso ser. Não existe nada que não devíamos ter vividos. E por pior que pareçam, por mais terríveis, por mais sombrios, sempre haverá uma beleza exótica que podemos encontrar e que, ao contemplar e viver, passou a fazer parte de nós e nós fazem únicos.
É nesse momento que precisamos encontrar a paz de saber que um dia, um momento, em um dos caminhos, seja ao sol ou ao luar, chegaremos ao fim. Onde não haverá mais caminhos, momentos, sabores, nada a contemplar mais. O fim de tudo é inevitável. Pena que quando jovens, pensamos que a maior conquista é alcançar a vitória. Ignoramos que a real vitória da existência, de forma dúbia e antagônica, é também o fim de nossa jornada.
E quando percebemos que a vitória é o fim, é não mais caminhar, não mais contemplar, não mais saborear, não mais sentir a textura, essa vitória, esse fim perde o sentido. Percebemos que o que importa são as coisas que são inevitáveis, ou seja a caminhada, a jornada, a luta, os momentos, o amor, a intensidade, as cores e ver e encontrar a beleza até naquilo que achamos mais improvável que exista algo belo. Seja as coisas que criamos, que achamos,vá esquerda que tomamos quando tudo nos leva para a direita. Como vivemos, como avançamos em busca do que sabemos que nos marcará para sempre. E quando esquecemos isso, um grande "se" invade nosso ser, e mesmo ao chegar na linha final, ganharmos a vitória tão almejada, podemos nos deparar que perdemos o mais importante: o caminho, os momentos, as cores, sabores, a vida... perceberemos que muito do que ouvimos e seguimos apenas nós limitou realmente de guardar e viver o que era realmente valioso.
Tem um poema se Dylan Thomas, que reflete tudo isso. "Fúria contra a luz que já não fulgura". Quero que você imagine. Estamos cercados de tantas coisas que estão ali apenas para ofuscar e desviar nossa atenção daquilo que realmente importa em nossa caminhada. Algumas sombras, que às vezes nos dão tanta certeza de que estamos vivos, que estamos cercados e de que finalmente encontramos o grande significado. Para ver mais adiante de que não passava de uma sombra, que ao anoitecer some sem deixar rastros e simplesmente a amargura de ter deixado essas sombras desviarem nossos olhares daquilo que era realmente palpável e eterno. E por causa disso, deixamos de nos comprometer e apaixonar em abraçar a vida. Em viver o que muitos achavam improvável, mas que no final, veremos que era o mais provável para nós.
A paixão não está em lutar para alcançar, mas sim em viver o caminho. Em não se render frente as ondas, opiniões, preconceitos ou mesmo as dores e feridas que adquirimos na jornada. Mas, ao invés de se render, escolher a "fúria". A fúria contra a luz que se apaga. A fúria contra tufo que se opõe em fazer com que possamos contemplar o caminho, a jornada. A fúria contra as sombras que são colocadas a nossa volta, por melhor que sejam, mas impendem de ver o palpável e real, e de viver momentos únicos que nos completariam e evitariam uma lamentável tristeza do "e se..." A fúria de proteger o amor, e de escolher vivê-lo apesar de tudo. A fúria em não querer a ambiguidade de receber a vitória e com ela o fim de tudo. Ter a fúria de viver intensamente, mesmo sabendo que a luz ainda continua se apagando.
Me lembro de estar sentado no Arpoador e vendo o sol descendo. A luta do Sol contra a sua eminente derrota para a fria noite. Me lembro da sensação, de ver que mesmo no último instante, quando ele se dissipada no horizonte, ainda era possível ver que ele continuava lutando. Nunca desistia, mesmo sabendo que seria obscurecido. A fúria de viver ao máximo, viver apaixonado, mesmo sabendo que ela ainda nós leva ao inevitável fim. É a escolha mais comovente que alguém deve fazer. É a escolha que faço. Não escolho como minha jornada terminará. Mas, sim em viver a jornada, os momentos, a aventura, sentir a vida, tocar o amor é ver ele se materializar, a fúria!
É, eu termino esse devaneio, ao som de "Knocking on Heavens Door". E a letra dessa música, ilustra um pouco tudo. Menos lutas inglórias, menos certezas, menos armas, e sair mais vivo desta vida...
"Seja presente como a terra
Seja intenso como o fogo
Seja fluído como a água
Seja livre como o ar
Seja tudo como o vazio"
A noite me envolve em saudade, lembrando-me de você. Mesmo sem poder te ter por perto, sinto a plenitude de amar com intensidade.
Sou brisa leve, mas saliente
Permeada por gotículas de água
Que hidratam o ambiente
Dispersando a luz em prisma
E também sou vendaval,
Com gotas frias e dolorosas,
Que remexe o material e imaterial,
Bagunçando a _eco_ por cisma
Mas nem todo temporal
Vem pra atrapalhar sua vida
Alguns limpam caminhos
Revelando como a brisa é colorida
Quanto mais intenso o amor, maior é a chama que queima dentro de si...
Tudo só é bom, gostoso ou prazeroso, quando tem intensidade!
Enquanto o mundo ao redor parece girar em uma velocidade vertiginosa, eu me agarro à certeza de um sentimento que desafia as estações, as tempestades e o ruído incessante das dúvidas alheias. Em meu peito, um amor ressoa com a força de uma melodia inquebrantável; ele se ergue acima dos sussurros e das críticas, protegido e imaculado.
Sinto, em cada batida do meu coração, a promessa de que tudo ficará bem. Porque mesmo quando a chuva cai pesada, transformando o dia em um véu cinzento de incertezas, há uma luz que permanece... é o amor que compartilhamos. Esse amor é o meu farol, a certeza que me guia através das tormentas da vida. Ele me diz que não há nada lá fora capaz de mudar o que carrego aqui dentro.
Às vezes, as pessoas falam. Elas questionam e duvidam, talvez refletindo suas próprias inseguranças e medos. Mas eu aprendi que as vozes externas não podem tocar a verdade que vive entre nós dois. Nenhuma palavra, nenhum olhar de desaprovação, nada é forte o suficiente para se interpor entre o que sentimos. Esse entendimento me envolve com uma força quase palpável e, com cada dia que passa, esse amor se aprofunda, se fortalece, desafiando o tempo e o espaço.
Em momentos de solidão ou desafio, lembro-me de que não estou sozinho. Você está comigo, em espírito e coração, através dos dias e noites, em cada passo incerto ou sorriso compartilhado. Essa conexão que temos é rara, preciosa... algo pelo qual muitos procuram a vida inteira.
E assim, com você, sinto-me completo, seguro no conhecimento de que, independentemente do que venha, nós enfrentaremos juntos. Não há ninguém, nada, capaz de me fazer duvidar desse sentimento. No fundo, eu sei... tudo vai ficar bem. Porque o que temos é imutável, tão certo quanto o amanhecer que segue a noite mais escura.
Portanto, enquanto eu viver, carregarei essa certeza como um estandarte, uma declaração de amor e desafio contra qualquer tempestade. Porque no final, não importa o que digam ou façam, eles não podem tocar o que sinto por você. E isso é tudo o que importa.
Sabemos tão pouco do amor e sentimos tanto que, às vezes, fico a pensar se sentir com toda essa intensidade já não é a resposta de tudo que precisamos saber sobre ele.
Era uma noite tranquila e estrelada quando ele a conheceu, e desde o primeiro olhar, sentiu o impacto de um coração volátil. Ela tinha um sorriso encantador e olhos que brilhavam como constelações, mas havia algo mais profundo, uma tempestade emocional que ele não pôde ignorar.
Ele a observou em silêncio, notando como suas emoções oscilavam como a maré. Num momento, seu riso era contagiante, enchendo o ar de alegria; no outro, seus olhos se perdiam em uma melancolia distante, como se navegassem em águas desconhecidas. Essa inconstância, essa dança entre a paixão e a tristeza, a tornava incrivelmente fascinante.
Com o passar dos dias, ele se aproximou dela, atraído pela beleza caótica de suas emoções. Ela, com seu coração volátil, ora se deixava levar pelo entusiasmo de uma nova paixão, ora recuava, temerosa das profundezas de seu próprio sentir. Ele sabia que se apaixonar por ela seria como tentar capturar o vento, mas estava disposto a tentar.
Cada encontro era uma aventura emocional. Havia momentos de intensa conexão, onde seus corações batiam em uníssono, e momentos de incerteza, onde ele temia que ela se afastasse para sempre. Ela era indecisa, uma alma que flutuava entre a entrega e a fuga. Mas ele viu em sua sensibilidade uma beleza rara, um reflexo de sua própria vulnerabilidade.
Uma noite, sob a luz suave da lua, ele a segurou perto e sussurrou: "Sei que seu coração é volátil, que muda como as estações. Mas quero estar ao seu lado, navegar essas águas com você, aceitar cada mudança e celebrar cada momento."
Ela o olhou, surpresa, e uma lágrima deslizou pelo seu rosto. Talvez pela primeira vez, ela sentiu que alguém compreendia a complexidade de seu ser. Com um sorriso tímido, ela respondeu: "Eu sou como o vento, imprevisível e livre. Mas se você estiver disposto a voar comigo, prometo que a jornada será inesquecível."
E assim, juntos, decidiram enfrentar as incertezas, abraçando a beleza de um coração volátil, sabendo que o amor verdadeiro não exige constância, mas sim compreensão e aceitação das tempestades e calmarias que a vida traz.
