Instantes

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Senhores! Permitam-me alguns instantes da vossa preciosa atenção!


Vivemos tempos sombrios, de gravidade inquestionável! O tecido moral da humanidade — outrora sustentado por valores sólidos e transcendentes — encontra-se desintegrado. Caminhos ilusórios são travestidos de soluções; mentiras estruturadas são distribuídas como se fossem verdades absolutas; e o vazio existencial alarga-se como um abismo insaciável nas almas desorientadas!


A fé, outrora força motriz de civilizações inteiras, agoniza sob o peso da indiferença e da relativização ética.
O ser humano — esta entidade racional dotada de espírito — naufraga!
Naufraga, senhores, num oceano de desinformação, de idolatria do ego, e de distanciamento do Eterno.


É neste cenário, absolutamente caótico, que se ergue a Voz Inconfundível.
Não é voz de homem.
Não é voz de ideologia.
É a voz do próprio Logos, do Verbo encarnado, que proclama com autoridade irrevogável:


“Eu sou o caminho, a verdade e a vida.”


Não há ambiguidade teológica aqui. Ele não aponta: Ele é.
Não sugere alternativas: Ele se impõe como Absoluto.
Não oferece paliativos: Ele é a plenitude da existência.


Pergunto, com veemência:
Onde estás, ó alma humana, neste exato momento?
Em que vereda espiritual caminhas?
Qual a fonte da tua verdade?
De que essência se compõe a tua vida?


Jesus de Nazaré não é uma figura mitológica nem uma doutrina opcional.
É a manifestação objetiva do Divino no espaço-tempo.
É a ponte entre o perecível e o eterno.
É a resposta definitiva às angústias ontológicas da humanidade.


Sigamos, pois, sem hesitação, com racionalidade iluminada e fé inquebrantável.
Firmes, lúcidos e convictos.
Porque Cristo é — sem margem de dúvida — a única esperança legítima da humanidade!


Jesus é lindo.

Ritmo acelerado no teu


Rostos e instantes
Toques e maresias
Abraços e completude
Extensão dos mares para navegar
No pulsar de cada movimento
Escrevendo teus lábios nos meus
E fazendo a mais bela poesia.

"Ainda que, por breves instantes, a saudade se distraia,
ela volta, silenciosa, e se instala de novo.
As horas passam, mas não levam consigo


a dor que aperta o peito
nem a imensa falta que ela faz,
como se parte de mim tivesse ficado
no lugar onde você está."

Sonho genealógico

Era uma noite de verão, estava quente e eu dormia.
Alguns instantes após comecei a sonhar e o que sonhei agora relato.
No sonho eu estava em minha própria casa revirando compartimentos e gavetas em busca de documentos que me permitissem convergir para o meu passado.
Queria descobrir o nome de meus bisavôs e trisavôs, etc. Contudo todo meu esforço era vão. Subitamente minha mãe apareceu no sonho e explicou-me que os papéis aos quais eu anelava estavam na antiga casa de meus avôs, naquele sitio onde passávamos todos os anos-novos.
Despedi-me da minha mãe e corri com afinco e esperança para a casa mencionada; enfim eu desbravaria minhas origens. Naquela paisagem onírica a casa estava tão bela quanto era na realidade - claro que minha mente usara minhas antigas lembranças para arquitetar aquele sonho - e toda uma atmosfera nostálgica pairava por sobre as arvores, a casa e os animais. Quando atravessei os umbrais da casa deparei-me com uma montanha de papéis amarelecidos atirados sobre os cômodos e o chão enquanto outros estavam fixados ao teto, como se a casa já estivesse a minha espera.
De repente ajoelhei-me sobre aqueles documentos e no primeiro que pus as mãos li o nome e o sobrenome do meu bisavô materno. Meus olhos pareciam não acreditar no que estavam lendo, parecia um sonho dentro de outro sonho. Eu descobriria tudo, tudo o que sempre ansiara para descobrir.
Tomado de euforia e já rascunhando e esquematizando minha arvore genealógica senti com se meus sentidos estivessem me abandonando, suave e perversamente eu acordava chocando-me com a realidade, a triste realidade onde estou perdido em um emaranhado de dúvidas que se conectam a outras dúvidas numa teia infinitamente colossal.
O golpe de misericórdia veio quando recobrei a consciência e lembrei-me que eu jamais encontraria essas respostas na casa de meus avôs, porque ela não passava de cinzas. Em futuro algum eu decifraria meu passado.
Minhas raízes sempre desapareceriam um pouco além dos meus pais, como se minha família tivesse surgido a pouco mais de cem anos nesta terra anciã, consumidora de vidas, algoz de todos os séculos.
Somente os sonhos trazem o que a realidade se nega a revelar.

Bom dia... Hoje que tal olharmos, orarmos, e fazermos sorrir por alguns instantes, alguém que esta sozinha, deprimida e abandonada à própria sorte, muito se fala nas redes social de gatos e cachorros abandonados, mas e o irmão que te pede ajuda, e você simplesmente lhe da uma moeda para ele logo ir embora, mas que tal lhe perguntar se está bem ou falar com ele, pois orar e falar de Deus para pessoas que estão a nossa volta é fácil. Que tal fazer um propósito de aquecer o coração de alguém assim, sabemos que não é fácil, desconfiança e preconceito, mas Jesus não falava somente com pessoas de bem, Ele dava a sua mão para resgatar irmãos fragilizados, é muito fácil dizer que ama ao Senhor quando se esta na zona de conforto. Não precisa sair correndo procurando alguém, mas se caso alguém te procurar, não precisa ser um mendigo, mas alguém com problema sejam qual for, tente ser dócil, gentil, educado, ame como Jesus amou, seja o anjo nem que por instantes na vida de alguém. 15/05/2013

Ninguém tem supremacia permanente sobre qualquer sociedade, apenas instantes de poder.

"O amor de Deus em mim se faz presente em todos os instantes e em todos os lugares, Senhor quero ser instrumento e em todos os momentos te louvar e te adorar em espirito e verdade"

03/08/12.

E só me resta hoje uma alegria:
É que, de tão iguais e tão vazios,
Os instantes me esvoam dia a dia
Cada vez mais velozes,
mais esguios...

O sentido da vida
é ter o coração
preenchido,
e a alma eterniza
os instantes.

Aquilo que foi tarde demais aconteceu há poucos instantes, portanto, sejamos rápidos em nossas reavaliações e arrependimentos.

Somos instantes, intensos, infinitos e tudo depende de até onde seus olhos podem enxergar, e sua alma sentir.

Ciúmes testam, mas não cuidam; vingança alivia por instantes, mas prolonga a ferida. Perdão com verdade é recomeço, e justiça sem revanche mantém o coração inteiro.”

"A cada novo amanhecer, a vida nos presenteia com instantes de ouro — basta olhos atentos e coração aberto para enxergar. A gratidão é o sol que aquece os pensamentos prósperos e transforma simples momentos em eternas bênçãos."


Roberto Ikeda

DEIXA IR (nova versão)

Há instantes em que o destino fala mais alto que o desejo.
Queremos tanto, esperamos tanto,
e quando enfim chega, já parte…
tão breve, tão fugaz quanto um sopro de vento.
Ah, que mistério é a vida, que loucura é o tempo.

Se está saindo, deixa ir.
Se não soube permanecer, deixa ir.
Se não soube cuidar, deixa ir.
Deixa ir, deixa ir…

Permite-se chorar, sofrer, lamentar,
mas não se aprisione ao que não quis ficar.
Porque a lógica é simples:
se partiu, é porque nunca foi raiz,
talvez nem deveria ter sido chegada.

Para ficar, é preciso o mais profundo dos sentimentos:
amor.
E se não há amor,
apenas deixa ir.

Somando instantes, multiplicando sentidos — porque viver é mais sobre sentir do que contar.




✍️ @opoetatardio — Pedro Trajano


opoetatardio.blogspot.com

Porque o amor, quando é real, não é feito de instantes... é feito de eternidade.

Hoje sonhei com você… e, por alguns instantes, senti de novo aquela segurança que só o seu abraço me dava. No sonho, eu repetia “eu te amo” e quase pude sentir o calor do seu corpo, como se nada tivesse mudado.

Mas a realidade é dura: não posso voltar atrás na decisão que tomei. Hoje, talvez, você já tenha alguém para te abraçar e preencher o espaço que um dia foi meu.

Te amei em cada detalhe da nossa história — nos dias bons, nos ruins, nos comuns e até nos intermináveis. Te amei inteiro, sem medida, sem pausa.

Sinto falta de você, do seu sorriso que iluminava meu mundo, do jeito do seu cabelo, do perfume que ficou gravado em mim. Sinto falta até do silêncio ao seu lado.

E mesmo na ausência, mesmo na dor, ainda ouso dizer: eu te amo.

Há momentos em que o mundo pesa demais, mas é justamente nesses instantes que a alma encontra espaço para crescer, romper limites e revelar a força que sempre teve — só precisava ser despertada.

Mesmo nos instantes mais escuros, a tua luz interior continua aprendendo a pronunciar o verbo renascer.

Por alguns instantes, deixo-me iludir.
Frágil, permito que a mente se esqueça da realidade que me pesa.
Sei que não posso ter tudo o que desejo,
e sei, também, que já possuo tudo o que preciso.
Ainda assim, a dor da decepção insiste em me tocar.
Afinal… eu mereço.
Mereço?
Talvez não.
Mas como eu gostaria de merecer.
Então, por um breve sopro de coragem, eu finjo:
Sim, eu posso.
Sim, eu consigo.
Sim, eu mereço.
Mas a vida, sábia e irônica, me toma pelos olhos e sussurra:
“Recolha-se à sua pequenez.
Volte ao seu silêncio.
Ponha um sorriso no rosto
e finja alegria.”
E eu, resiliente — ou talvez apenas cansada — obedeço.
Porque, no fundo, sou perita em criar ilusões para mim mesma.