Insanidade
Poetisa e insana
Sou aquela insana que prefere viver na insanidade
Do que encarar a realidade nua e crua.
A insanidade me conforta
Das incertezas da vida
Qual o sentido da existência
Será acaso ou consequência?
Assim como o Coringa mata sorrindo com insanidade, o Batman salva com seriedade. Nem sempre um sorriso é empatia, e seriedade é antipatia!
Pensava sobre como a vida nos encanta a cada olhar desviado da nossa insanidade. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
A vida nada mais é que uma grande ilusão, sonhada por porcos hipócritas cheios de insanidade, uma delírio constante da mente pouco desenvolvida de um ser que se denomina humano. O imenso caos que nos rodeia, cercado pelo nosso próprio excremento, que afunda com a maioria e ao mesmo tempo faz com que os grandes prédios fiquem mais altos, colocando aqueles mesmos porcos em um patamar inalcançável.
PALAVRA MALDITA
Toda palavra dita
sem ter saído do coração
é insanidade,
não gera vida.
E ainda se cria território
para a infelicidade
da separação.
Sua loucura faz bem pra minha insanidade, por essa cura que faz-te em maldade rogo-te a mais bela e pura verdade, todo mal vem para o bem é só ver um pouco além...
A loucura da terra - Ygor Mattenhauer
E de tanto ouvir a verdade nunca mais quis vir a realidade, em meio aos contratempos da insanidade pude me desprender da vaidade seja como criador ou destruidor, apenas agarrei a nova oportunidade de ser mais um para viver como nenhum...
A loucura da terra - Ygor Mattenhauer
“Vagando entre minha ilusória intelectualidade e minha pré diagnosticada insanidade psicanalítica, me desvio para não tropeçar e tento não me tornar pedra de tropeço”.
Beira a insanidade.
Contorce-se, movimenta o corpo de forma estranha e incontrolável, como se não detivesse domínio sobre si.Espasmos súbitos, ligeiros.
Fita o vazio, os olhos vagam e a mente se perde em um vão de nada.
Tem derradeiras lembranças confusas e alusões sobre o porvir, mas sem conclusões.
Parece uma overdose espontânea, cuja causa é desconhecida, indefinida.
Todo o conhecimento adquirido obscurece-se de repente, esvai-se, adormece nos recônditos cerebrais.
Frequentes são os sintomas descritos acima. Beira a insanidade.
Talvez seja um dom: desprover-se da lucidez.
Talvez, no fim, enlouquecer seja o único jeito de sobreviver.
Escrever, hoje em dia, é um ato de resistência contra a insanidade coletiva que nos domestica, que nos embrutece, que nos impede de perceber a dor do outro. Vivemos num mundo de intolerância, de verdades absolutas, onde quem duvida morre. Na escrita, há uma brecha. Uma fresta de lucidez. Um instante de verdade.
Ali, diante da página, o poeta — como um semideus — nos apresenta a beleza honesta da dor. Ele nos representa como somos: seres humanos. Falhos, imperfeitos, mas humanos. E durante o tempo da leitura, sem nenhuma distração, sem nenhum pensamento alheio, nos conectamos com quem somos. Com nossa essência. E ao perceber isso, algo se transforma.
Porque há uma catarse que acontece. Às vezes sutil, às vezes brutal. Mas acontece. Saímos da leitura mexidos, acordados. Descobrimos a força incrível que é ser humano. O poder que temos em mãos. A capacidade de sonhar — mesmo com tudo em ruínas.
A pergunta é: o que vamos fazer com isso? Vamos tentar mudar o mundo, ou voltar à realidade mórbida, fingindo que nada foi dito? A poesia nos entrega uma verdade. E a verdade, uma vez vista, não pode mais ser ignorada.
Essa história de que amor acaba é pura insanidade.
Dizem isso por pena, ou simplesmente pura maldade.
Infelizmente algumas pessoas não conseguem viver com o saber de que vão carregar pro resto da vida um sentimento do qual não vai embora.
Então, talvez, seja melhor que acreditem que um sentimento tão verdadeiro e doente quanto amor pode acabar. Ter saúde e se manter são é mais importante no final das contas.
Agora dizer que acaba, ou que o tempo tudo apaga por puro prazer. Não é só de uma maldade desumana, é um desrespeito com o sentimento de quem uma dia sofreu por alguém.
Amor verdadeiro não acaba.
Ele pode até se transformar, pode virar carinho sem desejo, boas lembranças, uma boa amizade e esperança de que aquela pessoa tenha uma vida satisfatória mesmo estando longe.
Ou se transforma em raiva, amargura, nojo. E não tenha medo de sentir isso, faz parte da sua experiência de vida.
Mas nunca, NUNCA, se transformará em apatia ou indiferença.
Se for caso, essa pessoa nunca amou.
Respeite sua memória. Respeite sua história. Respeite seus sentimentos.
Pelo pouco que eu entendo da vida, não à melhor caminho para se curar de um amor.
A insanidade tem faces.
Por vezes, se revela na esperança de resultados diferentes de ocasiões iguais.
Outras vezes, prefere livros novos em histórias iguais.
Às vezes, mudanças em dias que permanecem iguais.
Em alguns, ouvindo músicas diferentes que ressoam iguais.
E, no meu caso, insiste em esperar aplausos que nem existem.
Se isso é insanidade, então tempo não existe.
Serei louco?
A INSANIDADE TALVEZ SEJA A CURA
Por que a insanidade é vista como mal? Ela é a chave que nos faz felizes, dá-nos importância, mesmo que só em nossa mente, onde somos donos do impossível.
Ela nos faz não temer, a não nos preocupar com nada, e, ainda assim, nos permite viver nossos próprios sonhos sem medo, sem limites.
A religião é uma insanidade temporária e persistente somente quando todos vivendo e confraternizando em um estado de demência coletiva.
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