Injustiça
Desabafo das 10 horas
Desrespeito, assedio, ofensa, por qual motivação um ser humano se esforça para fazer um outro alguém se sentir assim?
Não consigo descrever em palavras o sentimento que habita em mim, repulsa, nojo, ódio, tristeza e insegurança hora sinto tudo isso por aqueles que me fizeram mal e horas sinto até de mim, do meu próprio corpo por ter passado por isso.
Apesar de saber que a vítima é só a vítima o sentimento que fica guardado no peito e alma é de total impureza, de estar coberto pelo pior tipo de sujeira, só hoje chorei mais do que consegui contar, me odiei e odiei as pessoas infinitas vezes.
Como tirar de mim tal sentimento? Acredito que terei que descobrir e rezarei para que aquilo que senti ninguém mais volte sentir.
Sou um ser humano que não tem sangue de barata, que respira fundo na maioria das vezes, que não aceita injustiça.
Vivemos num seculo que atrás das telas dos computadores/celulares existe um juíz virtual. Lembremos pois que criar fatos, Castigar, presumir e encutir vereditos precipitados sem ter conhecimento aprofundado dos fatos, tornam a ignorância a maior das injustiças...
Comparar-me aos outros só me traz tristeza. Se constato que estou pior, sofro com a cobiça e a incapacidade de possuir o que o outro possui, seja bens materiais ou talentos pessoais. Se percebo que estou melhor, a compaixão me atormenta e a desigualdade existente me corrói
Páscoa, mais do que uma festa com banquetes e bebidas, é tempo de reflexão e retomada do verdadeiro sentido de libertação. É momento de voltarmos à nossa tradição judaico-cristã e lembrarmos da História de nossos pais, os expatriados e explorados por um sistema injusto e violento. É momento de ressignificar o tempo que se chama hoje. Páscoa é tempo de celebrar, mas é principalmente tempo de conscientização e conversão de nossas ideias que, muitas vezes, infelizmente, combinam com a dos poderosos deste mundo.
Recebemos cartas de todo o país. Por ano, no mínimo, milhares de cartas de homens e mulheres encarcerados. Muitas dessas pessoas estão presas há duas, três décadas. Elas estão sem tempo, então nos procuram. Essas cartas representam seres humanos que estão presos e alegam terem sido condenados injustamente. Em muitos aspectos, somos a última instância.
"O que se faz de positivo; muitos não dão Glórias, mas um capim não tirado...te submetem a chicotadas"
Não é tão complicado assim...
A incompreensão, a falta de respeito e a incoerência são sem dúvidas os motivos de muitos problemas entre as pessoas. Julgamentos apressados e sem quaisquer fundamentos, podem e destroem vidas, destroem sentimentos, destroem valores. Palavras, pensamentos, atos influenciam seja para o bem ou o mal. Qual vai decidir fazer sobre a vida de seu próximo?
O que impede de vivermos mais a própria vida, sem incomodar ou até mesmo querer interferir em outra. Porque a necessidade de sempre falar ou palpitar sobre o que muitas vezes não se tem conhecimento. Qual a real necessidade de falar do outro?
Será que já não temos problemas demais com a nossa própria existência, para achar que podemos interferir em assuntos que em nada tem a ver com a gente.
Dignidade, respeito, caráter e principalmente boca fechada, são excelentes argumentos para uma vida mais positiva e produtiva, seja em qualquer circunstância, seja com qualquer pessoa.
Muitos falam o que querem e como querem, mas quando se tornam alvos dos mesmos argumentos reclamam e sente-se injustiçados e coitadinhos.
Pense somente um pouquinho...
Não é tão difícil assim...!
Vítimas da maldade
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Quando somos vítimas da maldade,
tudo se torna mais claro,
e é aí que a escuridão do mal
se transforma em luz,
pois o ciúme, a inveja e a mentira
uma hora hão de sucumbir diante da verdade.
Comparação!
Algo que nos cerca
Comparamos algo que não temos
Com uma pessoa que tem!
Isso não é injusto?
É cobrado ao homem do campo que se respeite alguns limites que os próprios legisladores o obrigam a ultrapassar diante da burocracia que o paralisaria e ninguém teria o que comer. No final das contas os punidores comem e os lavradores pagam multas.
Näo há justiça perfeita. O que existe de quase perfeito na sociedade é o interesse pessoal e grupal por dinheiro, prestígio e poder.
Um dos maiores valores morais da advocacia encontra respaldo na defesa daqueles que se invertem em vítimas pelo injusto penal transfigurado de medida certa aplicada, no qual o absurdo jurídico em detrimento do “justo” tem “fundamento” arbitrário em cunho pessoal doentio, o vingativo social, dos hipócritas obcecados por impelir a “justiça com as próprias mãos”, seja por atos mais simples, ante os sórdidos e às escondidas,a exemplo se negar informação jurídica quando solicitada a quem deva informar.
