Injustiça
Vivemos em um mundo onde infelizmente o mal e a injustiça predominam. Estou aprendendo à duras penas que são necessários desenvolver três recursos indispensáveis para se viver bem consigo mesmo: o desapego, o perdão e o amor. Sem essas três virtudes não andaremos a lugar algum, sequer teremos paz.
Deus é a minha força, mas Ela é a minha referência existencial apaziguadora diante das injustiças.
Vivemos numa esfera de injustiças onde ninguém sai sem liquidar a conta e sem levar seu plantio para o juízo supremo.
O coração é um dos músculos do corpo humano mais injustiçado, pois ele carrega a culpas das nossas emoções e sofre pelas consequências das nossas escolhas.
E mesmo assim, é ele que nos mantém vivos.
Quando se calcula a culpa para justificar uma injustiça, já não existe mais o bom senso, nem o peso da medida, pois foi a balança imaginaria que corporificou o fato.
Quando a maldade prospera e a injustiça não tem limites, Deus desperta os oprimidos para agir em a Sua glória.
O silêncio nem sempre é uma virtude. Quem se cala perante uma injustiça, contribui não só para que as injustiças continuem sendo praticadas, mas para que elas se expandam.
A escassez pode existir por si, mas a injustiça só existe por criação e apoio de alguém, nunca é do acaso.
Todo mundo via as injustiças, mas ninguém fazia nada, o comodismo era quem dava as cartas. O medo da repressão era tanta, que as pessoas estavam acostumadas com a desesperança. Tudo permaneceria como estava, até que alguém se manifestasse para a mudança.
Através da religião vi as mais variadas injustiças serem chamadas de revelação e vontade de Deus.sei que Deus existe e isso me basta.
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