Ingênua
A semente tão ingênua e perdida,
Que cabia na palma da minha mão,
Teve o seu destino mudado, pois plantei,
Cresceu e se tornou uma linda árvore
Tão grande e forte que cheia de frutos,
Alimenta todos os dias quem tem fome.
No começo, achei que era atração;
No meio, tão ingênuo disparava meu coração;
No decorrer do fim, só de olhar em seu olhos era notável o turbilhão de sentimentos e eu estava apta a mais pura emoção.
Noite gélida,
escuridão tácita,
devaneios tolos,
doce ingenuidade corrompida.
Há essa verdade insólita,
Certeza desfigurada,
Um brinde a lucidez,
Que faz morada no próprio Ser.
Pobre senhor da razão,
esqueces-te a fragilidade da existência?
Embebedaste de ilusões,
Agora desveladas de teu ego.
Sabia e ignoraste!
Regozija-te no desencanto,
Almejando a sublimação
Do que outrora buscara.
A verdadeira ignorância não é a falta de estudo ou a ingenuidade, e nem mesmo a falta de inteligência, existe muito estúpido com diploma de faculdade. Porque o verdadeiro ignorante é aquele que, apesar de todos privilégios, não tem capacidade de transformar conhecimento em sabedoria e que age com arrogância para demonstrar uma ilusória superioridade. Quem ignora sua própria ignorância também desconhece o valor da generosidade e o dano de sua falta de caráter.
Índios, um povo sofrido!
Índios...
Um povo sofrido e muito ingênuo!
Verdadeiros donos desta terra.
Não pensavam sofrer, contudo!
Os homens brancos os saquearam...
Apreciavam as corredeiras e igarapés,
A sombra dos lindos e grandes jatobás...
Água limpa e transparente dos rios,
Era o ápice da beleza desta terra nativa.
Divididos em tribos infinitas,
Separados por mitologias e crenças...
Os Ianomâmis, Guaranis e Xavantes...
São dignos representantes desta classe.
Hoje quase não existem mais...
Seus remanescentes estão contaminados,
Pela cultura nociva do homem branco,
Que lhes deu só o dia dezenove de Abril!
COISAS INGÊNUAS
O que fizemos ontem
O céu azul, o vinho, o blue e a caatinga
A arder a seca, a derramar carências
Santa demência,
Poeira branca do que foi o Jaguaribe
Deus me livre daquele olhar
A inquirir os meus desejos
Chama ardente a queimar na alma
Que quanto mais olhava mais incendiava o meu olhar
Sempre acreditei no amor das coisas ingenuas
Sempre declamei a grandeza das coisas pequenas
Mas se desvirtuei foi por paixão,
Foi por paixão que derramei o meu querer
Foi por querer que perfurei seu coração
O que fizemos ontem nunca mais se fez
A caatinga ainda rasteja, arde esparsa
Parca, incendeia, mas se chove, floresce e viceja
Porque vicejar é da flor...
Amanhã eu queria acordar e ser feliz.
Mas, diferente de muitos, eu queria ser ingênua com a minha felicidade. Queria acreditar que ela é só isso mesmo, F.E.L.I.C.I.D.A.D.E.
E ponto.
Esquecer um pouco o dinheiro, os pseudos amores, as contas e os maus humores...
E ficar ali, conversando com minhas utopias, sem pensar em nada que me tirasse a serenidade...
Me sentir compreendida e serena.
Mas compreendida de uma maneira que não me faltasse vontade, nem coragem e que nessa utopia, ali estivesse aquele abraço e o beijo do acalanto, há muito esperado.
De também poder sentar e chorar o que me dói.
De rir do que me alegra e saber que ali existe compreensão, mesmo quando o riso for besta, for bobo...
Ah, como eu amo sorrisos bobos!
E que também esteja presente o amor ( o verdadeiro) e calmaria, mas principalmente, verdade e simplicidade, já que a vida é tão fugaz e ela tem o tempo do instante que passa.
Saudade. Das risadas despreocupadas. Do coração preenchido. Das preocupações bobas. Dos medos ingênuos. Das brigas de mentira. Dos planos compartilhados. Dos sonhos impossíveis. Das rotinas. Da monotonia. Do todo seu. Do todo sua. To todo meu. Da raiva momentânea. Do amor permanente. Da dificuldade superada. Das conversas insanas. Das conversas do cafuné. Das conversas do olhar. Do achar. Do me encontrar. Do morar dentro dos olhos. Do ter um morador dentro dos olhos. Dos abraços longos. Das borboletas no estômago. Do agradar. Do proteger. Do cuidar. Do ser cuidado.Do meu. Meu bem
"Não desisto da minha doçura diante de pessoas amargas.
Não desisto da minha ingenuidade porque alguém agiu com esperteza comigo. Não desisto de dizer que amo todos com o amor de Jesus, pois Ele mesmo me pediu isso. Não desisto de sorrir, cantar, viver e amar. Não desisto de semear flores por onde eu passo. Não desisto das pessoas que amo, mesmo sabendo que alguns não me amam como eu gostaria...Não desisto de orar pelos amigos e inimigos também. Não desisto de crer, confiar e esperar no Senhor. Não sou de desistir. Sou de perseverar e confiar, sorrir mesmo quando não dá..sou de prosseguir...de continuar..Não desisto de olhar as pessoas com olhos de amor. Não desisto de quem sou!"
DEPRESSÃO!
Hoje eu vejo o quão ingênua eu fui, mas ingênua por que ? Por amar de mais ? Por acreditar em quem não deveria ? Sim ! Sofri por acreditar em palavras tão lindas saindo da boca de quem não prestava. Se eu entrei em fase de depressão por causa disso ?( Risos) Sim ! Entrei, mas não foi culpa de ninguém foi minha culpa por amar e acreditar tanto em uma pessoa que eu não deveria nem ter olhado.
Lidar com a depressão não é fácil, para sair dela você precisa de ajuda .
Não medida de sua ingenuidade, cada um tende a fugir de conflitos... Sempre vai haver algum espertinho disposto a explorar as fraquezas alheias.