Infinito
Guindaste das emoções
(Victor Bhering Drummond)
Meu ninho repousa em
Direção ao Infinito
Apoia-se no vazio mais
Preenchido pelo nosso
Amor
Precisa de quase nada
Para elevar-se aos Céus
Ao mesmo tempo que
Inspira-se no guindaste
De nossas emoções que
Nos põe com os pés na
Terra e corações nas
Nuvens
Oculte-me por uns instantes de teu pensamento.
Este é o meu momento, irei mergulhar no infinito do meu ser,
contemplar minha essência, e me despir das turbulências do cotidiano.
E quando voltar, talvez não me reconheças, não serei mais eu mesmo aos teus olhos, serei quem sempre fui,
mas tua irrelevância nunca te permitiu ver-me como sou de fato, abstenha-se !!
Não precisamos moldar marionetes, para que sejamos notados, nossa áurea flui na simplicidade de nossos passos, poucos enxergam.
O interior.
Quem tem amor infinito
ouve a voz do coração
não se ilude pelo dito
nem cultiva a solidão
é belo sem ser bonito
e rico sem um tostão.
Ao alcance da vista
O Infinito
Mas somente de relance
Em zonas periféricas
Isso acontece somente
Nas horas sinceras
Que precedem os sonos
E ambos os hemisférios da cabeça
Me enganam, mas não mentem
e simplesmente permitem
Que a gente enxergue
as coisas como elas são
Ou que ao menos
deveriam ser vistas
É uma lista que não se acaba
e talvez jamais se incie
Quando a gente nem sequer
Consegue imaginar a Cara de Deus
Sem que Nela haja uma barba
Porquanto a imaginação
Apesar de poder alcançar
distâncias infinitamente superiores
Àquelas que alcançam as vistas
durante a maior parte do tempo
Limitam-se
A permitir que nossos sonhos
Venham à esmo
Pois a vida
Tornou a vista entrevada
e de tanto buscar horizontes
Vivemos num mundo quadrado
Infinitamente distantes
Uns dos outros e de nós mesmos
Ao alcance de mim
Uma chance e somente uma
de viver uma vida de verdade
Mas ela também se apresenta
de relance e em zonas periféricas
Se ao menos a alma
permitisse eu aceitar a vida
Como algo além de sonhos
E que podem ser vistos
bem de perto
Eles estão ali
atrás daqueles horizontes esféricos
Que as vistas não podem alcançar
Nem ao menos de relance
Mas o coração acena
e me diz que ainda existe essa chance
de ir até lá
E finalmente confirmar
Que sonhos reais existem
O SONHO, O NADA E O SONHADO.
Olhares ao infinito, distinto... quem sabe me sinto importante ao encurtar tal distância. Mas não, senão um olhar de gratidão e quem sabe, um que seria a minha paz.
Ruídos que ventos trazem me fazem sentir desvelado por algo ou alguém que tanto sonho ou idealizado... Olhares se cruzam num movimento único e não se interrompem no desejo estagnado de ser um verdadeiro amor já possibilitado.
Mas a distância aumenta e esse sentir-se me aflige e me culpa: Quem sabe talvez o aventurar-se com olhar o destino o teria mudado.
Mais uma vez apenas esperar o inesperado e tentar agir como imaginado, e não deixar ir o amor amado possibilitado no olhar sonhado. Apenas estar ali...
Forças da Natureza
Sinto um mar dentro!
Infinito! Inquieto! Incontrolável!
Assim age a natureza!
Dento de mim!
Assim como os pensamentos!
Vem! Em formas! Sem perceber!
Assim age as ilusões!
Dentro de mim!
Se pudesse direcioná-las...
Seria tudo mais fácil e...
Desumano...
Pois suas forças agem!
As forças da vida!
Da natureza!
Dentro de mim!
O que seríamos sem os Silêncios ?
um mar sem repouso
um broto não florido
um infinito não vivido
um cálice não bebido
um fel entorpecido
um sonho adormecido
um enredo não lido
um ledo esquecido
um dia não amanhecido .
-Paula Monteiro -Trecho do meu poema Sob Silêncios .
A mente humana não tem noção de infinito até que chegue alguém e mostre-lhe quão grande é a excelência de um verdadeiro amor.
À tardinha, quando a vida começa a bocejar, eu costumo debruçar-me sobre as pálpebras do infinito, para bordar sobre o linho da noite sonhos crepusculares com ponto cheio de estrelas. E assim fico, até que o mar fique todo enfeitado com essas pequenas flores luminosas e, a lua abrace o infinito com suas imensas asas de gaivota.
Primeiro foi o sol,
Depois a lua,
As estrelas...
Por fim,
Me dava o infinito...
Achei que era muita responsabilidade,
Terminei.
Sou infinito, quando passo a ser parte ínfima do todo que a tudo se completa. Sou vácuo, inócuo e nocivo para a existência, quando pressuponho que eu seja uma especial centelha de energia da divindade, com a imprescindível importância para o eterno movimento da vida. Logo, sou sim, quando nada sou e toda vez quando me pego na ilusão, que algo sou, nada sou. FIAT LUX.
Sabe qual o meio de transporte do infinito, ou do inconsciente? A música!
A música conecta todos à zona do infinito ou do inconsciente. Por isso ela é capaz de unir diversas pessoas, em êxtase ou não; e de fazerem-nas agir através de comportamentos em ondas. Dependendo do compasso e do ritmo da música, essa onda atuará de forma contínua ou segregada, violenta ou calma.
de: Elucubrações… e da Música
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