Infancia Criança

Cerca de 10322 frases e pensamentos: Infancia Criança

E eu sou assim com você,
Uma criança feliz
Uma verdadeira aprendiz
de como se é bom viver.

Inserida por Micavieira

“Chorava como uma criança, com direito a todos os wa-wa-waaas, arfadas secas, soluços e tosses; aquilo me partiu o coração.”

Inserida por betabatatafrita

Quando criança eu sonhava em ser modelo,no começo da adolescência eu queria ser veterinária,agora eu quero ser arquiteta...Na minha fase adulta tenho certeza que vou querer ser outra coisa,vou ter amores por outras profissões ou talvez vou odiar todas.
Desde que nasci pessoas veem tentando me mostrar o que é certo ou errado ou o que eu devo fazer.
Acho isso errado,cada um tem que aprender com a vida o que é certo ou errado,todo mundo tem que quebrar a cara um dia para não cometer o mesmo erro.Todos nós temos que nos arriscar um pouco,deixar o nosso coração falar mais alto e esquecer um pouco a logica e a razão.
Se eu tenho meus sonhos eu vou atrás deles e vou realizá-los.Com toda minha força e determinação e não vai ser qualquer pessoa que vai me atrapalhar.
Nos temos que ser assim,seguir o que a gente acha certo e não o que eles impõem que seja.

Inserida por BarbaraVerly

Alma criança
Pureza e ternura
Amor enciumado

Inserida por iristerrasborges

Criança com lápis e pincel
Desenha lindo cometa
Astro brilhante corre o céu
Cometa viaja a noite
Desenhados no papel
Com todos os sonhos
Na cauda um fogaréu

Inserida por iristerrasborges

Não sou criança, não baixo o nível, mas não espere solidariedade quando quem baixou o nível foi você.

Inserida por camilabill

Me sinto muito pequeno quando olho para as atitudes de uma criança. A sua pureza, uma grandeza.

Inserida por furusho

Sabe quando eu era criança acreditava em principe encantado
Em fadas que possão me trazer ele mais hoje não sou mais criança infelismente
o tempo passa sem o menos perceber e hoje não espero o principe encantado
espero o meu amor e que encontrei e nunca mais largarei
porque não foi fadas que meu deu ele foi Deus que me deu ele

Inserida por deborahh00

Só sei que hoje bateu uma saudade de alguns anos atrás, de quando eu era criança e não sofria como eu sofro hoje.

Inserida por millenagabrielle

Brinque, pule, grite, dance, bagunce, não deixe a criança sair de você.

Inserida por millenagabrielle

" Amar uma criança, é garantir a formação de um adulto
seguro dos seus sentimentos e dos seus ato perante a vi
da."

Inserida por N4m9A6L5

A verdade numa criança é que ela não precisa de hora ou motivos para sorrir.
Tudo é graça e de graça
Sem taxa de adesão para cada sorriso.
Pra ela tudo é belo.

Desde a complexidade até a simplicidade.
O que importa é sorrir
Da vida
Dos seres
Das coisas
OU SIMPLESMENTE DO NADA

Inserida por NadiiAnne

Uma luz no fim do túnel

[é o sorriso da criança que acredita no futuro traçado por homens de coragem]

@AneeRibeiro

Inserida por NadiiAnne

"Ficar esperando ele chegar e dizer que está apixonado por você, é a mesma coisa de uma criança esperar desesperadamente pelo seu presente de natal trazido pelo Papai noel. Nunca vai chegar, e quando chega não é do jeito que a gente sonhou."

Inserida por eduardalins

Se as crianças soubessem como é bom ser criança, não iam querer crescer nunca.

Inserida por YasmiimWill

Eu chorei olhando nos olhos daquela criança, ali eu não vi esperança.

Inserida por GabrielaStacul

Eduque uma criança e ela será um exemplo. Faça lhes os gostos e ela será uma cópia.

Inserida por NadiiAnne

E o amanhecer chega
com cheiro de amor...
Com jeito de criança
que não conta os dias

Inserida por Heredion

Tragédias! Tragédias! Tragédias! Basta! Quero o brilho dos olhos de uma criança, isso sim alerta à vida.

Inserida por GUIDODRUVIE

MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO

Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:

“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.




Nisa


Setúbal, 29 de Novembro de 2012

Inserida por isacesario

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