Inexistência
E o tempo, que não existe, continua passando pela nossa existência; ou seria nós que insistimos em passar pela sua inexistência?
Aos que acreditam
Em sua soberania;
Digo:
Somos átomos
E moléculas,
Em uma complexa
Reação química;
Inesperadamente...
Poof! Puf!
Cadê a matéria?!
Batizou-me Solidão
Aquela que ao silenciar de tudo e todos
fala, grita, urra
O silêncio que preserva com tanto zelo
valioso é
Tal tesouro assemelhou a mim
De tudo que sou
me resumiu:
Espírito dum riacho
preso ao serpentear dentre a floresta
calmo e sutil
minha sonoridade de águas cristalinas à vazar sobre o solo
folhas, raízes, pedras
Quietude
tão silenciosa
tal silencio cuja a solidão é a única a proporcionar
Fez-me companhia
porém sou solidão
Fez de mim controvérsia
dilema
Porém preciosa
tamanha raridade que me engrandeço e sorrio
só
Desde a nascente
até o encontro
onde me perco
pois sou
solidão
Sabrina
espírito dum riacho
presa ao próprio serpentear
Infinito surgir
Para sempre se acabar, sumir
deixar de existir.
O medo da "morte em vida" nada tem a ver com a tanatofobia, que é o medo extremo da morte. A obsessividade do "morrer em vida" está na inexistência de sentido da vida.
O Colapso dos Muros da Alma: Uma Peregrinação ao Vazio
Quando os muros erguidos com o sangue da alma desmoronam, não há mais abrigo para os segredos entranhados na carne do ser.
Cada tijolo, moldado pelo sofrimento silencioso de anos, dissipa-se como fumaça ao vento, revelando a nudez crua de uma existência outrora protegida.
Exposto, o âmago do ser torna-se espetáculo: os olhares alheios, alguns compassivos, outros carregados de adagas morais, trespassam a dignidade,
transformando-a em teatro para a condenação ou a piedade.
A verdade, agora desvelada, escorre como um rio sem leito, arrastando consigo os segredos mais sombrios, aqueles que fermentaram nas sombras da alma.
Nesse palco de vulnerabilidade, o ser contempla o paradoxo da libertação:
a mesma verdade que o despoja de suas máscaras também o condena à solidão do julgamento alheio.
Resta-lhe, então, a quietude da inexistência, não como fuga, mas como ato último de soberania.
É o fim de um ciclo que começou na infância, quando o primeiro tijolo foi cimentado com lágrimas,
e o sofrimento tornou-se arquiteto involuntário.
A inexistência, aqui, não é derrota, mas epílogo de uma narrativa escrita em sangue e silêncio.
Bem-vinda, inexistência!!!
Não como abismo,
mas como repouso das perguntas não respondidas.
O ser, agora desintegrado, retorna à quietude primordial,
onde segredos e dores dissolvem-se no vazio que precede até mesmo a linguagem.
Niilismo
De que adianta amar, construir, viver
Se na verdade a vida não passa de uma ideia, um conceito irreal
Ninguém vive com um propósito real. 7 palmos abaixo, tão metódico
Apatia, depressão, loucura, dor, são a recompensa por entender o significado da insignificante vida humana.
Não há vitórias, sem batalhas, nem derrotas sem aprendizado. O que corrobora a existência de tudo, ao invés da inexistência toda. Só tem uma explicação: a presença de Deus !
011023
QUAL É A MORTE MAIS TEMIDA E MAIS FALADA PELA ALMA?
É o fim do Corpo.
Porque implica a inexistência definitiva do Corpo e a existência da Alma fora do Corpo.
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