Individualidade

Cerca de 68 frases e pensamentos: Individualidade

Fiz desaparecer a minha individualidade para nada ter que defender; afundei-me no incógnito para não ter qualquer responsabilidade; foi no zero que procurei a minha liberdade.

A individualidade deve existir, pois ela é o alicerce da identidade da personalidade.(...) Não há duas pessoas iguais no universo. Mas o individualismo é prejudicial.

Augusto Cury
"Pais brilhantes, professores fascinantes", Augusto Cury, Sextante, 2003

Nota: Cury citando Vigotsky, 1987

...Mais

Será o mundo com sua impersonalidade soberba versus minha individualidade como pessoa mas seremos um só.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.

“Estou sozinho mesmo quando não estou, e não é tão complicado de entender. Individualidade é meu forte, eu meio que adotei o desapego. Não é questão de ter alguém por perto, eu gosto do silêncio, encontrei companhia em mim. Também não é questão de ser antissocial, ou depressivo. Sou uma pessoa feliz, me divirto saindo, mas não dependo disso pra encontrar uma distração, as pessoas não são meu ponto de fuga. Eu gosto de ser o que eu sou, e aceito isso de braços abertos. Não forço pra tentar ser o que não me agrada. Sentimento bom é assim, desprendido. Sem ter que dar explicações ou inventar qualquer desculpa pra não precisar ir a algum lugar. Solidão opcional é um estado de espirito.”

O mal da humanidade é o egoísmo da individualidade humana.

Ser diferente é ser único e assumir quem é, nossa individualidade, ser igual é querer ser a cópia de outro alguém e negar a sí mesmo.

Numa relação deve existir, antes de mais nada, individualidade, respeito, alegria e prazer em estar junto.

Sobre estar sozinho…

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco romântica por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.
Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.
O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa a aproximação de dois inteiros e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.

As pessoas não são melhores ou piores que a outra, apenas diferentes na sua individualidade e iguais no coletivo.

Despojado de máscaras, o ser humano cresce em individualidade e passa a expressar-se de modo mais autêntico. Sincronicamente uma presença luminosa - espírito da vida - emerge de sua essência, projetando-se nas telas vitais por ele matizadas... É essa presença que o torna único e especial, imprimindo em nossos corações as marcas de sua passagem.

" Nunca julgue pela individualidade pessoal.Julgue pelo cárater singular".

Relacionamento ideal é aquele que possibilita ao outro manter sua individualidade,seus sonhos,suas opiniões,suas amizades...Pois a magia de se envolver está no encantamento que o outro nos propicia por ser Único!

A conquista d nossa liberdade, da nossa individualidade e independência irá requerer, em muitos casos, uma grande dose de coragem e de fé

Temos de aprender seriamente a aperfeiçoar a individualidade conforme os desígnos de nossa alma.

Um relacionamento que se sustenta na mera conveniência e na perda de sua individualidade está fadado ao fracasso e à efemeridade. Sou super a favor do amor, mas desconfio de qualquer forma de amor que busque preencher o vazio.
O outro não o preenche – o preenchimento é interno! Ame por amar, não por conveniência! E não abra mão da liberdade e da beleza que a solitude lhe traz.

''Amigos'' respeitam a individualidade do outro porque a amizade deles não é utilitarista, não serve apenas pra fazer bando pra catar mulher. Quando se encontram depois de muito tempo, não existe espaço para cobranças, apenas a satisfação de rever um velho amigo bem. Não falam mal pelas costas, ficam felizes pelo sucesso amoroso do amigo e não ligam quando ele dedica tempo ao relacionamento sério porque sabe que isso é natural. Não existem ciúmes imbecis e nem inveja. O tempo e distância não fazem diferença porque ambos sabem que o amigo sempre estará lá.

A individualidade é um paradoxo, uma vez que tudo o que somos é um conjunto de fragmentos e consequências do mundo exterior, e esse conjunto é também singular, pois não há outro igual.

Esquecemos nossos direitos garantidos pela Constituição, que a individualidade e a privacidade devem ser respeitadas. Nada de fuçar celular do amado, nada de querer relatório completo, nada de querer a informação de cada minuto respirado. Você nem ele precisam disso, isso não é amor, isso no mínimo é posse, carência e insegurança.

Gosto de pensar que pessoas são únicas e que dentro de sua individualidade todas têm o seu valor.