Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
â Achilles - NĂŁo estou interessado em discutir filosofia, parece difĂcil.
AndrĂŽmeda - Posso dizer que belo Ă© alma, nĂŁo meramente material.
Achilles - Tudo bem, respeito sua opiniĂŁo.
AndrĂŽmeda - EntĂŁo, nĂŁo acreditas em meu amor por vocĂȘ?
Achilles - VocĂȘ sabe o que penso sobre amor.
AndrĂŽmeda - NĂŁo acreditar que o amo, Ă© o mesmo que dizer que nĂŁo sou sĂĄbia o bastante para administrar tal abismo.
Achilles - VocĂȘ Ă© sĂĄbia, sim, mas nĂłs nunca vivemos a sabedoria de amarmos um ao outro, vocĂȘ sabe.
AndrĂŽmeda - Isso, pois vocĂȘ evita o sentimento, teme que alguĂ©m possa desejar-te de verdade. O amei, o amo, e o desejo, mas vocĂȘ nĂŁo acredita em minhas esferas, o que eu poderia fazer?
Achilles - Cyceru me ensinou que homens sĂĄbios nĂŁo se casam.
AndrĂŽmeda - Desde quando vocĂȘ tens o desejo de se tornar sĂĄbio? Achei que isso fossem para os homens feios.
Achilles - Tudo bem, nunca me considerei belo.
AndrÎmeda - Então tu és o homem mais cego vivo.
Achilles - Estranho, achei que eu estivesse morto.
AndrĂŽmeda - NĂŁo, vocĂȘ ainda vive em mim.
Nero - Para desposar-te-ĂĄs tu terĂĄs que me reivindicar sua honestidade, o que me diz?
RĂŽmulo - Ă de grande atitude um homem fazer de tudo por sua amada. Vejas bem, Majestade, cĂĄ estou eu como apenas um mero camponĂȘs, que outrora em descender de pais pobres, me edifiquei nas artes dos campos, nĂŁo tenho muito alĂ©m de minha honestidade para oferecer, e tĂŁo pouco ela para reivindicar, pois Ă©s o pouco que tenho, e valorizo o que tenho por posse.
Nero - EntĂŁo eu nĂŁo aceito. NĂŁo posso deixar um homem honesto se casar com minha filha.
RĂŽmulo desajeitado, confuso, questiona o imperador:
RĂŽmulo - NĂŁo entendo, Majestade, o que hĂĄ de malĂcioso na honestidade de um homem bom?
Nero - NĂŁo hĂĄ nada de errado na honestidade, mas vocĂȘ precisa escolher, vocĂȘ pode ficar com minha filha, ou com a honestidade. O que vocĂȘ escolhe?
RĂŽmulo - Amo sua filha, mas meu amor nĂŁo significaria nada sem minha honestidade.
Nero - EntĂŁo façamos assim, eu como teu Senhor, te lançarei muitas sementes ao campo, e tu colherĂĄs muito, pelas graças de PersĂ©fone, haverĂĄ fartura em tuas plantaçÔes, e os gados de seus domĂnios hĂŁo de gerar filhos.
RĂŽmulo - EntĂŁo, me concederia riquezas se eu me opuser ao desejo de me casar com sua renomada?
Nero - Sim, mas caso se recuse em aceitar minha fartura, então lhe concederei a mão de minha filha. Todavia, aqui jaz uma maldição para aqueles que abdicam mão da honestidade;
Maldito serĂĄs tu na cidade, e maldito serĂĄs tu no campo.
Maldito o fruto de teu ventre, e o fruto de tua terra, as crias das tuas vacas, e das tuas ovelhas.
CairĂĄs sobre ti confusĂŁo, e a derrota em tudo que puseres tuas mĂŁos.
Cairå sobre tu chuva, de poeira e pó, pois sobre tua cabeça, haverå o céu feito de bronze, e abaixo de teus pés, a terra em ferro.
Tu cairĂĄs diante de teus inimigos, haverĂĄ por ele seu caminho, e em outros sete caminhos, tu fugirĂĄs da multidĂŁo.
Desposar-te irås com minha filha, porém outro homem dormirå com ela, tu terås uma casa, mas nela não morarås.
TerĂĄ filhos, mas eles nĂŁo serĂŁo seus.
EntĂŁo o imperador Nero, nĂŁo obstante, apoia-se sua mĂŁo direita em ombro de RĂŽmulo, olhando firmemente em seus olhos, o mesmo lhe questiona ''Ainda desejas a mĂŁo de minha filha?'' - RĂŽmulo, inquieto e deturpado com as palavras de Nero, se afasta-se do mesmo, com um olhar desperançosamente trĂȘmulo.
RĂŽmulo - Desculpe-me Majestade, preciso ir agora, eu ficarei com minha honestidade.
RĂŽmulo se retira entĂŁo de sua conversa com o imperador.
Nero - Eu nĂŁo disse, querida? Todos esses homens desejarĂŁo o ouro que eu oferecer, na primeira oportunidade que haver, descartarĂŁo a ideia de ama-la.
Sabina (filha de Nero) - VocĂȘ Ă© um grande mentiroso, disse todas aquelas coisas para ele para que pudesse ter medo de ficar comigo, nĂŁo Ă© justo.
Nero - Justo ou nĂŁo, eu nĂŁo aceitaria um homem indisposto a enfrentar o medo por vocĂȘ.
Sabina - Um dia vocĂȘ terĂĄ que aceitar que eu irei me apaixonar, e nĂŁo mais serei de seu controle.
Nero - Perdoe-me, minha filha, mas vocĂȘ sempre serĂĄ minha garotinha.
â "Assim como a lavanda espalha seu aroma suave e tranquilizante, que possamos tambĂ©m irradiar paz e serenidade por onde passarmos. A lavanda, com sua cor delicada e perfume acolhedor, nos lembra que a verdadeira essĂȘncia da vida estĂĄ nas pequenas coisas: na simplicidade de ser, na leveza de sentir e na profundidade de amar. Que possamos, como a lavanda, florescer em solo fĂ©rtil de gratidĂŁo, e que nossas almas, nutridas pelo amor divino, sejam bĂĄlsamo para as dores do mundo, trazendo cura e conforto a quem precisar. Em sua fragilidade, a lavanda mostra sua força, e em sua doçura, revela o poder da gentileza. Que possamos encontrar na natureza a sabedoria para cultivar a paz interior, lembrando sempre que, como a lavanda, somos chamados a compartilhar nossa luz e nosso perfume Ășnico com o mundo."
â "Assim como a semente precisa da terra para florescer, nossas almas precisam do amparo espiritual para evoluir. A cada experiĂȘncia, aprendemos que a vida Ă© um campo de crescimento, onde as dores e as alegrias sĂŁo ferramentas divinas para o nosso aperfeiçoamento. Nenhuma dificuldade Ă© em vĂŁo, e nenhum esforço de amor se perde. Tudo o que vivemos Ă© parte do plano maior, que nos guia rumo Ă luz do entendimento e da compaixĂŁo. Que possamos, em cada desafio, enxergar a oportunidade de crescimento espiritual, e em cada encontro, a chance de aprender o valor do perdĂŁo, da paciĂȘncia e do amor fraternal. Caminhamos sempre amparados por mĂŁos invisĂveis que, com carinho, nos conduzem Ă nossa verdadeira essĂȘncia. Que o amor seja o norte de nossas açÔes, e a fĂ©, a força que nos impulsiona a seguir adiante, sabendo que somos espĂritos eternos em constante jornada de evolução."
â "A cada novo dia, Deus nos oferece a oportunidade de recomeçar, aprender e evoluir. Que o amor e a caridade guiem nossos passos rumo Ă luz."
â "O verdadeiro amor nĂŁo Ă© apenas o encontro de dois coraçÔes, mas a uniĂŁo de duas almas que se reconhecem em sua jornada de evolução, apoiando-se mutuamente na caminhada rumo Ă luz."
â "No amor verdadeiro, duas almas se encontram nĂŁo para se completarem, mas para se iluminarem mutuamente, crescendo juntas na direção do bem e da sabedoria eterna."
â "O amor que une duas almas transcende o tempo e o espaço, renasce em cada vida e se fortalece em cada lição, porque sua essĂȘncia Ă© eterna e sua missĂŁo Ă© evoluir juntos."
â "Quando duas almas se encontram pelo amor, o universo conspira para que, em cada novo reencontro, elas continuem escrevendo a histĂłria de sua evolução conjunta."
â "O amor verdadeiro Ă© eterno, pois Ă© a uniĂŁo de duas almas que, alĂ©m das limitaçÔes do tempo e do corpo, se reencontram em cada existĂȘncia para seguir evoluindo juntas, na luz e no infinito."
â "No romance verdadeiro, duas almas caminham juntas em direção Ă luz, nutrindo-se do amor e da compreensĂŁo, fortalecendo-se mutuamente na jornada de crescimento espiritual."
â "A vida Ă© uma jornada de aprendizado e transformação, onde cada experiĂȘncia Ă© uma lição que nos aproxima da nossa verdadeira essĂȘncia. Devemos acolher as dificuldades como oportunidades de crescimento e cultivar a gratidĂŁo em nosso coração, pois cada passo dado Ă© um passo em direção Ă luz que brilha dentro de nĂłs. Lembre-se: somos espĂritos eternos, em constante evolução, e cada ato de amor e bondade ressoa na eternidade."
â "Nunca larguei, sempre largado.
Nasci para amar, nĂŁo ser amado.
O corpo que amanhece ao meu lado, acorda com o coração despedaçado.
As cartas foram dadas, o jogo foi feito para ser jogado.
As cartas que lhe escrevi, apague-as da memĂłria, queime-as em fogo baixo.
Nasci Wikney, sagrei-me Famigerado.
O consolo da minh'alma, Ă© olhar ao longe e perceber, que a razĂŁo estĂĄ do meu lado.
Eu nĂŁo quero paz; eu quero Ă© nĂŁo estar errado.
Ă o filosofar, Ă© o pensamento, Ă© o deus silĂȘncio, que sempre estĂĄ ao meu lado.
Entre escritos, sentimentos descritos, nĂŁo sei se fico, nĂŁo sei se no abandono, serei perdoado.
Reflexivo sobre o que somos; percebi que não sei o que sou, e isso, por toda a madrugada, me mantém acordado.
Entre palavras não ditas, promessas malditas, o ódio me mantém nesse cadafalso.
Mantendo o que jurei, fui réu onde eu deveria ter sido o juiz, jurado.
E em meio a palavras vazias, a loucura de uma vĂŁ filosofia, percebo que: Eu nunca larguei, sempre largado..."
â "Assim como a lavanda conecta cĂ©u e terra com seu perfume, que o amor eterno seja a ponte entre nossas almas e a espiritualidade que nos guia."
O QUE SINTO POR VOCĂ
Nosso amor Ă© um sentimento
Sincero, no coração;
SĂŁo dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mågica atração.
SĂŁo dois galhos
Bem longe Ă s vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.
SĂŁo duas almas bem gĂȘmeas
Que riem no mesmo riso,
Que choram nos mesmos ais;
SĂŁo nossas vozes de amantes,
Duas liras semelhantes,
Ou dois poemas iguais.
Amor Amante
Tardes amenas e mĂsticas,
de repente eis que surge,
aquele encontro fugidio,
cĂșmplices no mesmo ato,
com horĂĄrio marcado.
Da tarde nĂŁo podem passar !
O tic-tac do relĂłgio,
funde-se com os coraçÔes,
LĂĄbios murmurando,
tanto para contar...
EmoçÔes, apenas emoçÔes,
sem juĂzo e sem razĂ”es...
sugam-se nos abraços,
roupas pelo chĂŁo.
Dançam corpo a corpo,
sussurrando a canção,
numa fusĂŁo dominante,
provam de um néctar,
quente e embriagante.
Tontos pelo prazer,
Rolam pelo chĂŁo,
Delicioso chĂŁo !
Faz-se leito confidente,
dos murmĂșrios falantes,
toque de peles travessas,
de um amor amante.
