Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Quero um amor sossegado. AlguĂ©m para me abraçar, assistir um filme, jogar baralho, viajar, conversar, contar o dia, fazer cafunĂ©, dar apoio, confortar. Quero troca, carinho, respeito, cumplicidade. O amor Ă© uma amizade sem inveja. Ă um sonho com realidade. Ă uma realidade sem photoshop. O amor Ă© um abraço apertado, um olhar que se encontra, um silĂȘncio que nĂŁo incomoda, um barulho de onda, um gosto bom. NĂŁo tem serenata, mas tem bilhetinho dentro da bolsa. E rotina, cansaço, discussĂŁo, divergĂȘncias de opiniĂŁo. Mas, acima de tudo, tem paciĂȘncia. E vontade.
Se nĂŁo amas a pessoa certa, nĂŁo estĂĄs no caminho errado; apenas o seu amor ainda nĂŁo foi encontrado.
SĂPLICA
Olha pra mim, amor, olha pra mim;
Meus olhos andam doidos por te olhar!
Cega-me com o brilho de teus olhos
Que cega ando eu hĂĄ muito por te amar.
O meu colo Ă© arrninho imaculado
Duma brancura casta que entontece;
Tua linda cabeça loira e bela
Deita em meu colo, deita e adormece!
Tenho um manto real de negras trevas
Feito de fios brilhantes d`astros belos
Pisa o manto real de negras trevas
Faz alcatifa, oh faz, de meus cabelos!
Os meus braços são brancos como o linho
Quando os cerro de leve, docementeâŠ
Oh! Deixa-me prender-te e enlear-te
Nessa cadeia assim etemamente! âŠ
Vem para mim,amorâŠAi nĂŁo desprezes
A minha adoração de escrava louca!
Só te peço que deixes exalar
Meu Ășltimo suspiro na tua boca!
Quilometros importam na matématica,idade so para dirigir,e peso pra nutricionista.Mas no amor so importa os sentimentos.
NĂŁo tem poesia nem palavra difĂcil e nem construção sofisticada. O amor Ă© simples como sorrir numa droga de fila. E nĂŁo se sentir mais sozinho e nem esperando e nem desesperado e nem morrendo e nem com tanto medo.
Do seu jeito fui levando, algumas vezes amor prĂłprio me faltou, mas eu sĂł queria seu amor.
Por inĂșmeras vezes te amava mais do que tudo...
E pergunto: E vocĂȘ? O quĂȘ?
Uma vida sem amor Ă© uma vida sem sentido
Estarei feliz aonde for se vocĂȘ estiver comigo
Se o escultor despreza a argila, terĂĄ de modelar o vento. Se o teu amor despreza os sinais do amor a pretexto de atingir a essĂȘncia, o teu amor nĂŁo passa de palavreado
O amor me fere é debaixo do braço, de um vão entre as costelas, atinge o meu coração é por esta via inclinada
Nota: Trecho de poema presente no livro "Bagagem", de Adélia Prado. Link
Que bom amor... Um amor assim contagiante! à tão gostoso, é alto astral! O nosso amor é grande, ele nunca tem preço, cada vez fica melhor!
Quero comer bolo de noiva,
puro açĂșcar, puro amor carnal
disfarçado de coraçÔes e sininhos:
um branco, outro cor-de-rosa,
um branco, outro cor-de-rosa.
Preciso ser livre - nĂŁo aguento a escravidĂŁo do amor grande, o amor nĂŁo me prende tanto.
"Muito amor"
Para os grandes, eu penso. E viro a cabeça pra pensar em outra coisa. Ă mais feliz gostar, amar Ă© pra quem pode. Mas vocĂȘ ou a vida ou sei lĂĄ. Insiste. E entĂŁo chega enorme. E sĂł me resta rir que nem quando vejo um bebĂȘ muito pequeno e lindo. VocĂȘ ri. Vai fazer o quĂȘ? Ă o milagre maravilhoso da vida e eu ficando brega e cheia de medo e cheia de vontade de te contar tantas coisas e nem sei se vocĂȘ gosta de ouvir meus atropelos. Muito amor. E entĂŁo fico querendo nĂŁo trair a beleza. Com vocĂȘ sinto a fidelidade de ser tranquila. Um pacto de paz com o mundo. Pra nĂŁo me afastar de vocĂȘ quando estou longe. E Ă© impossĂvel entĂŁo que os martelos do apartamento de cima sejam realmente martelos. E Ă© impossĂvel que as chatices do dia sejam realmente sem solução. E os outros caras, aviso, olha, Ă© amor. Ă amor. Ainda que eu quisesse, nĂŁo consigo mais nem um centĂmetro pra vocĂȘ. Desculpa. O amor Ă© terrivelmente fiel. Porque ele ocupa coisas nossas que nem existem nos sentidos conhecidos. Ă como tomar ĂĄgua morna depois de ter engolido um filtro inteiro de ĂĄgua geladinha. NinguĂ©m nem pensa nisso. Muito amor. De um jeito que era mesmo o que eu achava que existia. E Ă© orgĂąnico dentro da gente ainda que vendo de fora nĂŁo pareça caber. O corpo dĂĄ um jeito. Minha casca reclama mas incha. Tudo faz drama dentro de mim, ainda que nada seja realmente de surpresa. Sentir isso era o casaco de frio que sempre carreguei no carro. Cansado, abandonado, amassado, sujo, velho. Mas, de repente, tudo isso desistente tem serventia e a vida te abraça. O guarda-chuva do porta-malas. A bolsa falsa do assalto que minha mĂŁe mandava eu ter embaixo do banco do passageiro. Sentir isso sĂŁo os trocos que vocĂȘ guarda pra emergĂȘncia. Amar grande Ă© gastar reservas e ainda assim ter coragem pra dar o que nĂŁo se tem. Amar grande Ă© ter vertigem no chĂŁo mas sentir um chamado pra voar. Amar grande Ă© essa fome enjoada ou esse enjĂŽo faminto. Ă o soco do bem na barriga. Ă mostrar os dentes pra se defender mas acaba em sorriso. Ă o sal que carrego no fundo falso da bolsa pra quando eu nĂŁo aguentar a vida. Ă o açĂșcar que carrego junto. Ă tudo que pode sair do controle. Ă meu corpo caindo. E as almofadas de vĂĄrias cores pra me dizer que pode dar certo. Ă o desespero aconchegante.
âš Ăs vezes, tudo que precisamos Ă© de uma frase certa, no momento certo.
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