Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Amor Ă© que nem passarinho:
Quando engaiolamos påra de cantar, brilhar e perde a graça.
Vida de amor Ă© presença e ausĂȘncia. Na medida certa.
O amor Ă© sentir saudade, pois Ă© na saudade que conseguimos mensurar a importĂąncia das pessoas nas nossas vidas.

Uma atmosfera de amor em sua casa é muito importante. Faça tudo que puder para criar um lar tranquilo e com harmonia.

Meu mal Ă© gostar de pessoas que nĂŁo entendem nada de amor.

O amor nĂŁo vĂȘ com os olhos, vĂȘ com a mente; por isso Ă© alado, e cego e tĂŁo potente.

William Shakespeare
Sonho de uma Noite de Verão. São Paulo: Editora Global. Tradução e adaptação Walcyr Carrasco. 2004
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Queria te falar tantas coisas, queria te falar do meu amor que muito tempo nĂŁo Ă© correspondido, queria te falar de minhas lĂĄgrimas, do meu sofrimento, da minha dor e da minha paixĂŁo.

Se tiveres amor enraizado em ti, nada senĂŁo o amor serĂŁo os teus frutos.

O amor Ă© como capim, aĂ­ vem uma vaca e destrĂłi tudo.

O meu amor

O meu amor
Tem um jeito manso que Ă© sĂł seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele inteira fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai

O meu amor
Tem um jeito manso que Ă© sĂł seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai

Eu sou sua menina, viu?
E ele Ă© o meu rapaz
Meu corpo Ă© testemunha
Do bem que ele me faz

O meu amor
Tem um jeito manso que Ă© sĂł seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai

O meu amor
Tem um jeito manso que Ă© sĂł seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se o meu corpo fosse a sua casa, ai

Eu sou sua menina, viu?
E ele Ă© o meu rapaz
Meu corpo Ă© testemunha
Do bem que ele me faz

Basta um instante
E vocĂȘ tem amor bastante.

Paulo Leminski

Nota: Trecho de poema de Paulo Leminski

Escolho o amor...

Nenhum fato justifica o ódio; não hå injustiça que justifique amargura. Escolho o amor. Hoje amarei a Deus e o que Ele ama.

Escolho a alegria...

Convidarei o meu Deus para que seja o Deus da circunstancia. Recusarei a tentação de ser cínico... a ferramenta do pensador preguiçoso. Recusar-me-ei a ver as pessoas como nada menos que seres humanos, criados por Deus. Recusar-me-ei a ver qualquer problema como nada menos que uma oportunidade de ver Deus.

Escolho a paz...

Viverei o perdĂŁo. Perdoarei para que possa viver.

Escolho a paciĂȘncia... Negligenciarei as inconveniĂȘncias do mundo. Ao invĂ©s de amaldiçoar aquela que tenta tomar o meu lugar, convidĂĄ-lo-ei a fazer isto. NĂŁo reclamarei a longa espera, mas agradecerei a Deus pelo momento de oração. Ao invĂ©s de cerrar meus punhos face a novas designaçÔes, enfrentĂĄ-las-ei com alegria e coragem.

Escolho a generosidade...

Serei generoso para com os pobres, por estarem solitĂĄrios. Generoso para com os ricos, por estarem temerosos. E generoso para com o mau, pois Ă© assim que Deus tem tratado a mim.

Escolho a virtude...

Prefiro ficar sem um tostĂŁo a ganhar algum desonestamente. Serei negligenciado para nĂŁo ser jactante. Confessarei antes que seja acusado. Prefiro a virtude.

Escolho a fidelidade...

Hoje cumprirei minhas promessas. Meus devedores não lastimarão sua confiança. Meus associados não questionarão minha palavra. Minha esposa não questionarå meu amor. E meus filhos nunca temerão que seu pai possa não retornar ao lar.

Escolho a mansidĂŁo...

Nada pode ser vencido Ă  força. Escolho a mansidĂŁo. Se levantar a minha voz, que ela possa ser apenas em louvor. Caso cerre meus punhos, que seja em oração. Caso dĂȘ uma ordem, que seja apenas para mim mesmo.

Escolho o autocontrole...

Sou um ser espiritual. Após a morte desde corpo, meu espírito subirå. Recuso-me a permitir que a podridão domine o que é eterno. Escolho o autocontrole. Ficarei embriagado apenas pela alegria. Comovido apenas pela minha fé. Serei influenciado apenas por Deus. Serei ensinado apenas por Cristo. Escolho o autocontrole.

Amor, alegria, paz, paciĂȘncia, generosidade, virtude, fidelidade, mansidĂŁo, autocontrole. A estes submeto meu dia. Caso seja bem-sucedido, louvarei a Deus. Se falhar, buscarei sua graça. E entĂŁo, ao anoitecer, colocarei minhas cabeça sobre o travesseiro e descansarei.

CiĂșme nĂŁo Ă© ex

Saudade nĂŁo Ă© ex, tampouco amor. Mas a vida da qual abrimos mĂŁo por um sonho (ou por um erro) Ă© passado. E de escolhas e de perdas Ă© feita a nossa histĂłria. NĂŁo hĂĄ nada que se possa fazer a nĂŁo ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotĂȘncia: eu escolhi que aquele fosse o Ășltimo abraço. Agora Ă© outra que se perde em ombros tĂŁo largos, tomara que ela nĂŁo se perca tanto ao ponto de um dia nĂŁo enxergar o quanto aquele abraço Ă© o lado bom da vida. Da vida que te desemprega mesmo depois de tantas noites em claro e de tantos beirutes indigestos. Da vida que te abre uma porta que vocĂȘ jura ser a certa mas quando resolve entrar descobre duas crianças brincando na sala e uma mulher esperando no quarto. Da vida que te confunde tanto que vocĂȘ quer se afastar de tudo para entendĂȘ-la de fora. Da vida que te humilha tanto que vocĂȘ quer se ajoelhar numa igreja. Da vida que te emociona tanto que vocĂȘ nĂŁo quer pensar. Da vida que te engana. Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizĂĄ-lo eu precisava viver. E que irĂŽnico: pra viver eu precisava perdĂȘ- lo. Se fosse uma comĂ©dia-romĂąntica-americana, a gente se encontraria daqui a um tempo e eu diria a ele, que mesmo depois de ter conhecido homens que nĂŁo gritavam quando eu acendia a luz do quarto, nĂŁo amavam os amigos acima de, nĂŁo espirravam de uma maneira a deixar um fio de meleca pendurado no nariz, nĂŁo usavam cueca rosa, nĂŁo cantavam tĂŁo mal e tampouco cismavam de imitar o Led Zeppelin, nĂŁo tinham a mania de aumentar o rĂĄdio quando eu estava falando, nĂŁo ligavam se eu confundisse italiano com espanhol e argentino, nomes de capitais, movimentos artĂ­sticos, datas de revoluçÔes e nomes de queijo, era ele que eu amava, era ele que eu queria.

Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade....Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento serå inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado... Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades, que a vida é bela, sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena

Adriana Britto

Nota: Trecho adaptado de um poema muitas vezes atribuĂ­do, de forma errĂŽnea, a Mario Quintana.

A compaixĂŁo Ă© um profundo desejo de ver os outros aliviados do sofrimento, o amor Ă© a outra faceta, um forte desejo de ver os outros felizes.

A FĂ© Ă© como o amor; nĂŁo hĂĄ nada que a force.

Sempre faça tudo com muito amor e com muita fĂ© em Deus, que um dia vocĂȘ chega lĂĄ. De alguma maneira vocĂȘ chega lĂĄ.

Mas talvez, vocĂȘ nĂŁo entenda, essa coisa de fazer o mundo acreditar, que meu amor nĂŁo serĂĄ passageiro, te amarei de janeiro a janeiro, atĂ© o mundo acabar.

Nando Reis

Nota: Trecho da letra da mĂșsica "De janeiro a janeiro".

O amor nĂŁo Ă© louco. Sabe muito bem o que faz, e nunca, nunca, age sem motivo. Loucos somos nĂłs, que insistimos em querer entendĂȘ-lo no plano da razĂŁo.

De todos os versos de amor
as rimas e frases reinventadas
as jogadas de efeito
os subterfĂșgios e os hai-kais
anotaçÔes de diårio
de todos os nomes que dei
para crises de adolescĂȘncia
e carĂȘncias plagiadas
de todo o minimalismo
clichĂȘs e letras de mĂșsica
de toda minha literatura
vocĂȘ ainda Ă© a melhor pĂĄgina.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

Que canto hĂĄ de cantar o indefinĂ­vel?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?
Amar o perecĂ­vel,
o nada,
o pĂł,
Ă© sempre despedir-se.

O amor e a admiração só tem profundidade se forem
espontĂąneos,caso contrĂĄrio produziremos servos e nĂŁo pessoas livres para decidir.