Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Os homens que pensam que uma mulher com um passado amoroso diminui o seu amor por eles, geralmente sĂŁo estĂșpidos e fracos. Uma mulher pode trazer um novo amor a cada homem que ama, desde que nĂŁo existam muitos.
Urgentemente
Ă urgente o amor.
Ă urgente um barco no mar.
Ă© urgente destruir certas palavras.
odio, solidĂŁo e crueldade,
alguns lamentos
muitas espadas.
Ă urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
Ă© urgente descobrir rosas e rios
e manhĂŁs claras
Cai o silĂȘncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
Ă urgente o amor, Ă© urgente
permanecer.
A medida do amor Ă© nĂŁo ter medida.
O maior apetite do homem Ă© desejar ser. Se os olhos vĂȘem com amor o que nĂŁo Ă©, tem ser.
O amor jĂĄ estĂĄ, estĂĄ sempre. Falta apenas o golpe da graça â que se chama paixĂŁo.
Por mais dura que seja uma natureza, ela se fundirĂĄ ao fogo do Amor. SenĂŁo se fundir, Ă© porque o fogo nĂŁo Ă© bastante forte.
Onde hĂĄ amor, hĂĄ paz.
Onde hå paz, hå fé.
Onde hå fé, hå Deus.
E onde hĂĄ Deus, nada faltarĂĄ!
HĂĄ um Sorriso que Ă© de Amor
E hĂĄ um Sorriso de Maldade,
E hĂĄ um Sorriso de Sorrisos
Onde os dois Sorrisos tĂȘm parte.
E hĂĄ uma Careta de Ădio
E hå uma Careta de Desdém
E hĂĄ uma Careta de Caretas
Que te esforças em vĂŁo pra esquecĂȘ-la bem
Pois ela fere o Coração no Cerne
E finca fundo na espinha Dorsal
E nĂŁo um Sorriso que nunca tenha sido Sorrido
Mas sĂł um Sorriso solitĂĄrio
Que entre o Berço e o TĂșmulo
Somente uma vez se Sorri assim
Mas quando Ă© Sorrido uma vez
Todas a Tristeza tem seu fim
Mais fundamental que o amor Ă© a liberdade! A liberdade Ă© o alimento do amor!
O amor Ă© pĂĄssaro que nĂŁo vive em gaiola! Basta engaiolĂĄ-lo para que ele morra!
Ter ciĂșme Ă© reconhecer a liberdade do amor!
O desejo de liberdade Ă© mais forte que a paixĂŁo!
PĂĄssaro eu nĂŁo amaria quem me cortasse as asas!
Barco eu nĂŁo amaria quem me amarrasse no cais!
Conto De Fadas.
Eu trago-te nas mĂŁos o esquecimento
Das horas mĂĄs que tens vivido, Amor!
E para as tuas chagas o ungĂŒento
Com que sarei a minha prĂłpria dor.
Os meus gestos sĂŁo ondas de Sorrento...
Trago no nome as letras duma flor...
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento...
Dou-te o que tenho: o astro que dormita,
O manto dos crepĂșsculos da tarde,
O sol que Ă© de oiro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!
Eu sou Aquela de quem tens saudade,
A princesa de conto: "Era uma vez..."
Aquele amor poderia ter me matado
Como mata centenas de mulheres por aĂ
Certos amores nĂŁo passam
De uma bomba a ser desativada a tempo
Imenso amor? Imenso amor, paixão violenta (...), acrescentando que talvez a definição jå não coubesse bem ao atual sentimento da pessoa. Agora era uma adoração quieta e calada.
Declaração de amor
Tentei dizer o quanto te amava, aquela vez,
baixinho, mas havia uma grande berreira,
um enorme burburinho e, pensado bem,
o berçårio não era o melhor lugar.
VocĂȘ de fraldas, uma graça, e eu pelado lado a lado,
cada um recĂ©m-chegado, vocĂȘ sem saber ouvir,
eu sem saber falar.
Tentei de novo, lembro-me bem, na escola.
Um PS no bilhete pedindo cola interceptado
pela professora como um gaviĂŁo.
Fui parar na sala da diretora e depois na rua
enquanto vocĂȘ, compreensivelmente, ficou na sua.
A vida Ă© curta, longa Ă© a paixĂŁo.
Numa festinha, ah, nossas festinhas, disse tudo:
"Eu te adoro, te venero, na tua frente fico mudo"
E vocĂȘ nĂŁo disse nada. E vocĂȘ nĂŁo disse nada.
SĂł mais tarde, de ressaca, atinei.
Cheio de amor e Cuba,
me enganei e disse tudo para uma almofada.
Gravei, em vinte årvores, quarenta coraçÔes.
O teu nome, o meu, flechas e palpitaçÔes:
No mal-me-quer, bem-me-quer, dizimei jardins.
Resultado: sou persona pouco grata corrido a gritos de
"Mata! Mata!" por conservacionistas, ecĂłlogos e afins.
Recorri, em desespero, ao gesto obsoleto:
"Se não me segurarem faço um soneto"
E não é que fiz, e até com boas rimas?
VocĂȘ nĂŁo leu, e nem sequer ficou sabendo.
Continuo inédito e por teu amor sofrendo.
Mas fui premiado num concurso em Minas.
Comecei a escrever com pincel e piche num muro branco,
o asseio que se lixe, todo o meu amor para a tua ciĂȘncia.
Fui preso, aos socos, e fichado.
Dias e mais dias interrogado:
era PC < PC do B ou alguma dissidĂȘncia?
Te escrevi com lĂĄgrimas, sangue, suor e mel
(vocĂȘ devia ver o estado do papel)
uma carta longa, linda e passional.
De resposta nem uma cartinha
nem um cartĂŁo, nem uma linha!
VĂĄ se confiar no Correio Nacional.
Com uma serenata, sim, uma serenata
como nos tempos da Cabocla Ingrata me declararia,
respeitando a métrica.
Ardor, tenor, a calçada enluarada...
havia tudo sob a tua sacada
menos tomada para guitarra elétrica.
Decidi, entĂŁo, botar a maior banca no
céu escrever com fumaça branca:
"Te amo, assinado..." e meu nome bem legĂvel.
JĂĄ tinha aviĂŁo, coragem, brevĂȘ tudo para
impressionar vocĂȘ, mas veio a crise, faltou o combustĂvel.
Ontem vocĂȘ me emprestou seu ouvido e na discoteca,
em meio do alarido, despejei meu coração.
Falei da devoção hĂĄ anos entalada e vocĂȘ
disse "eu nĂŁo escuto nada".
Curta Ă© a vida, longa Ă© a paixĂŁo.
Na velhice, num asilo, lado a lado em meio a um silĂȘncio
abençoado direi o que sinto, meu bem.
O meu Ășnico medo Ă© que entĂŁo, empinando a orelha com a
mĂŁo, vocĂȘ me responda sĂł: "Heim?"
Perdoa-me, folha seca,
nĂŁo posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
(...)
Tu és folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Nota: Trecho de "Canção de Outono" Link
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