Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
O amor é uma doença. Eu sinto nåuseas, febres, dores musculares. Eu acordo assustada no meio da noite. Eu choro à toa.
Hoje na solidĂŁo ainda custo
A entender como o amor foi tĂŁo injusto
Pra quem só lhe foi dedicação
Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e, sinceramente, nĂŁo sei o quanto isso Ă© bom atualmente. Talvez esse seja meu pior defeito.
Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverå sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverå esperança.
Meu nome: amor.
Meu endereço: meu coração.
Minha idade: uma vida inteira para te querer bem.
Data de nascimento: o dia que te conheci.
Minha profissĂŁo: amar.
Minha estrada: todas as amizades.
Minha sorte: ter te conhecido.
Minha luz: teus olhos.
Meu desespero: ficar longe de ti.
Minha vontade: nunca sair do seu lado.
Meu pensamento: chegar atĂ© vocĂȘ.
Cheiro mais gostoso: teu perfume.
Uma mĂșsica: tua voz.
Meu desejo: tua felicidade.
Minha morte: quado vocĂȘ nĂŁo quiser mais minha amizade.
Um nome: o seu.
Uma recordação: o teu sorriso.
Uma tristeza: teu desprezo.
Um carinho: tua amizade.
Uma verdade: eu te adoro.
Uma realidade: eu nĂŁo vivo sem sua amizade.
Um sonho: ter vocĂȘ sempre como uma pessoa adorĂĄvel.
Uma dĂșvida: serĂĄ que vocĂȘ sempre vai ser assim comigo?
Um pesadelo: perder a sua amizade!
Se Me Ama de Verdade
NĂŁo deixe para Mostrar este Amor depois
Pois o Depois, poderĂĄ ser tarde "Demais".
Se Me Ama de Verdade,
NĂŁo me digas, "me preocupo com vocĂȘ" ...
Mas sim, esteja ao meu lado sempre,
pois juntos, dividiremos e superaremos as adversidades do dia-a-dia.
Se Me Ama de Verdade,
NĂŁo espere eu te chamar para um passeio...
Pegue-me pelas mãos e me faça uma surpresa
Me leve para qualquer lugar,
pois por mais simples que seja o mais importante,
SerĂĄ ao seu lado, sempre estar.
Se Me Ama de Verdade,
Se me sentires triste, nĂŁo me digas "nĂŁo fique assim" ...
Brinque, conte-me uma piada e
Tente arrancar aquele sorriso dos meus lĂĄbios,
Me fazendo esquecer, pelo menos, naquele momento,
O que estiver doendo em minha alma.
Se Me Ama de Verdade,
NĂŁo me digas
Vou tentar te ajudar no que for possĂvel...
Me mostre que estĂĄ tentando o impossĂvel
Pois para quem ama, o impossĂvel Ă© pouco,
Mas vale sempre a intenção, e jamais esquecerei que um dia,
VocĂȘ pelo menos tentou.
Se Me Ama de Verdade
NĂŁo me digas, "quero te beijar" ...
Corra para os meus braços e me beije loucamente
Como se fosse sempre a primeira vez
Em que com ele vocĂȘ me enlouqueceu.
Se Me Ama de Verdade
NĂŁo me pergunte, "quer fazer amor comigo?" ...
Me arraste para e contra vocĂȘ, viremos um sĂł.
Me encante com todos os seus encantos,
Me ame arrebatadouramente,
E me eleve aos céus, e depois repousaremos nas nuvens.
Se Me Ama de Verdade
NĂŁo me digas que um presente nĂŁo pode me comprar,
Seja lĂĄ por que circunstĂąncia for ...
Mostre simplesmente que se lembrou, que aquela data,
Era muito importante para mim.
Pois jĂĄ estar ao seu lado, Ă© o maior presente
Que recebo de vocĂȘ, diariamente.
Agora, Se Me Ama de Verdade
NĂŁo me digas simplesmente "Eu Te Amo" ...
Jamais me mostre este amor apenas com palavras.
Pois as palavras, o vento as levam.
Mostre-me este amor
Com toda a sua capacidade de amar,
Com seus gestos, seus carinhos, e principalmente
Com as suas atitudes mais inesperadas
Que me surpreendem e até roubam-me algumas lågrimas
LĂĄgrimas estas de felicidade, pois sentirei sempre em VocĂȘ
Que VocĂȘ Me Ama "De Verdade"
Quanto a Mim, me dĂȘ a chance de lhe mostrar
O tamanho do Meu Amor por VocĂȘ,
Mas nĂŁo lhe mostrarei por Simples Palavras
Me entregarei a vocĂȘ de Corpo e Alma
Porque Eu, Te Amo de Verdade
NĂŁo, meu bem, nĂŁo adianta bancar o distante: lĂĄ vem o amor nos dilacerar de novo...
Quando o amor Ă© sincero ele vem com um grande amigo, e quando a amizade Ă© concreta ela Ă© cheia de amor e carinho
Soneto a quatro mĂŁos
Tudo de amor que existe em mim foi dado
Tudo que fala em mim de amor foi dito
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.
TĂŁo prĂłdigo de amor fiquei coitado
TĂŁo fĂĄcil para amar fiquei proscrito
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu prĂłprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes nĂŁo desse.
Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.
Busque Amor novas artes, novo engenho,
para matar me, e novas esquivanças;
que não pode tirar me as esperanças,
que mal me tirarĂĄ o que eu nĂŁo tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto nĂŁo pode haver desgosto
onde esperança falta, lå me esconde
Amor um mal, que mata e nĂŁo se vĂȘ.
Que dias hĂĄ que n'alma me tem posto
um nĂŁo sei quĂȘ, que nasce nĂŁo sei onde,
vem nĂŁo sei como, e dĂłi nĂŁo sei porquĂȘ.
AMOR E SEU TEMPO
Amor é privilégio de maduros
estendidos na mais estreita cama,
que se torna a mais larga e mais relvosa,
roçando, em cada poro, o céu do corpo.
Ă isto, amor: o ganho nĂŁo previsto,
o prĂȘmio subterrĂąneo e coruscante,
leitura de relĂąmpago cifrado,
que, decifrado, nada mais existe
valendo a pena e o preço do terrestre,
salvo o minuto de ouro no relĂłgio
minĂșsculo, vibrando no crepĂșsculo.
Amor Ă© o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciĂȘncia
herdada, ouvida. Amor começa tarde.
Tu tens um medo:
Acabar.
NĂŁo vĂȘs que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dĂșvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dĂșvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerĂĄs por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E entĂŁo serĂĄs eterno.
Casamento e/ou o amor
Aos que nĂŁo casaram, aos que vĂŁo casar, aos que acabaram de casar, aos que pensam em se separar, aos que acabaram de se separar, aos que pensam em voltar...
Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar. Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata.
Que nos faça revirar os olhos, rir Ă toa, cantarolar num ĂŽnibus lotado. Tem algum mĂ©dico aĂ? Depois que acaba esta paixĂŁo retumbante, sobra o quĂȘ? O amor. Mas nĂŁo o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer evitar. O que sobra Ă© o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mĂŁe, pai, irmĂŁo, filho. Ă tudo o mesmo amor, sĂł que entre amantes existe sexo. NĂŁo existem vĂĄrios tipos de amor, assim como nĂŁo existem trĂȘs tipos de saudades, quatro de Ăłdio, seis espĂ©cies de inveja. O amor Ă© Ășnico, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cĂŽnjuge ou a Deus. A diferença Ă© que, como entre marido e mulher nĂŁo hĂĄ laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por nĂŁo haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo pra lå, te amo pra cå. Lindo, mas insustentåvel. O sucesso de um casamento exige mais do que declaraçÔes romùnticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. à preciso que haja, antes de mais nada, RESPEITO. AgressÔes zero.
Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciĂȘncia...
Amor, só, não basta. Não pode haver competição.
Nem comparaçÔes. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que nĂŁo foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carĂȘncia, infantilidades. Tem que saber levar. Amar, sĂł, Ă© pouco. Tem que haver inteligĂȘncia. Um cĂ©rebro programado para enfrentar tensĂ”es prĂ©-menstruais, rejeiçÔes, demissĂ”es inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, nĂŁo gritar. Tem que ter um bom psiquiatra.
NĂŁo adianta apenas amar. Entre casais que se unem visando Ă longevidade do matrimĂŽnio tem que haver um pouco de silĂȘncio, amigos de infĂąncia, vida prĂłpria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, Ă s vezes fingir que nĂŁo viu, fazer de conta que nĂŁo escutou. Ă preciso entender que uniĂŁo nĂŁo significa, necessariamente, fusĂŁo.
E que amar, 'solamente', nĂŁo basta. Entre homens e mulheres que acham que o amor Ă© sĂł poesia, falta discernimento, pĂ© no chĂŁo, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho nĂŁo dĂĄ conta do recado. O amor Ă© grande, mas nĂŁo Ă© dois. Ă preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ĂŽnus da onipotĂȘncia. O amor atĂ© pode nos bastar, mas ele prĂłprio nĂŁo se basta.
Um bom amor aos que jĂĄ tĂȘm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nĂłs!
Que as minhas lĂĄgrimas corram assim para bem longe, para que meu amor nunca saiba que um dia chorei por ele.
Ainda que eu falasse as lĂnguas dos homens e dos anjos, e nĂŁo tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o cĂmbalo que retine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistĂ©rios e toda a ciĂȘncia, e ainda que tivesse toda fĂ©, de maneira tal que transportasse os montes, e nĂŁo tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuĂsse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e nĂŁo tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor Ă© sofredor, Ă© benigno; o amor nĂŁo Ă© invejoso; o amor nĂŁo se vangloria, nĂŁo se ensoberbece,
nĂŁo se porta inconvenientemente, nĂŁo busca os seus prĂłprios interesses, nĂŁo se irrita, nĂŁo suspeita mal;
não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
tudo sofre, tudo crĂȘ, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serĂŁo aniquiladas; havendo lĂnguas, cessarĂŁo; havendo ciĂȘncia, desaparecerĂĄ;
porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
mas, quando vier o que Ă© perfeito, entĂŁo o que Ă© em parte serĂĄ aniquilado.
Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.
Agora, pois, permanecem a fĂ©, a esperança, o amor, estes trĂȘs; mas o maior destes Ă© o amor.
O amor imaturo diz: eu te amo porque preciso de ti.
O amor maturo diz: eu preciso de ti porque te amo.
[...] sabe que o meu gostar por vocĂȘ chegou a ser amor, pois se eu me comovia vendo vocĂȘ, pois se eu acordava no meio da noite sĂł pra ver vocĂȘ dormindo, meu Deus... como vocĂȘ me doĂa! De vez em quando eu vou ficar esperando vocĂȘ numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, entĂŁo os meus braços nĂŁo vĂŁo ser suficientes para abraçar vocĂȘ e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme... sĂł olhando vocĂȘ, sem dizer nada sĂł olhando e pensando: Meu Deus, mas como vocĂȘ me dĂłi de vez em quando!
VocĂȘ sĂł saberĂĄ realmente o que Ă© o amor, quando lhe perguntarem sobre ele e vocĂȘ nĂŁo pensar em uma definição, mas em um nome.
AMOR
Amor, entĂŁo,
também, acaba?
NĂŁo, que eu saiba.
O que eu sei
Ă© que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
INVASOR AMOR
TĂŁo surpreendente Ă© o amor,
Aparece sempre sem avisar,
Muito insinuante e sedutor,
Depressa começa a enfeitiçar.
Encantador e também invasor,
Nem pede licença para entrar,
Começa a penetrar sem pudor,
Deseja o coração arrebatar.
E quando domina o interior,
NĂŁo Ă© mais possĂvel disfarçar,
O brilho do olhar Ă© revelador,
O melhor agora Ă© se entregar.
